domingo, 30 de dezembro de 2007

Homogênia

Hoje os meus pensamentos não me incomodam mais.
Até agora, tudo em que pensei me fez apenas olhar para mim mesma internamente e dar uma risadinha despreocupada.
Juro que chegou uma hora que tentei procurar alguma coisa errada dentro de mim. Qualquer coisa que pudesse me incomodar nem que seja um pouquinho.
Não, eu não estou querendo ficar incomodada. Mas achei estranho demais esse sentimento de plena paz.
Nem o incômodo alheio me afetou hoje.
Nem as fervorosas tentativas alheias de me irritar profundamente.
Nem aquelas coisas em que eu começo a pensar quando fico muito tempo sozinha.

Uma coisa engraçada é que também não estou em um daqueles dias de sorrisos de graça.

Pensando bem, agora que tento me lembrar, não faço idéia do que fiz o dia inteiro.
Muito menos ontem.
Eu sei que estive fazendo alguma coisa.
Algumas coisas... Até me lembro delas. Mas posso facilmente confundir tudo que consigo recordar com as horas em que estive sonhando essa noite.

Descobri ontem à noite que ele não tem mais rosto... Novamente.
(Engraçado ouvir essa palavra simultaneamente ao que acabo de escrever).
Agora me pergunto: como eu vivia naquela época?
É uma época meio vaga na minha cabeça. Não me lembro de muitos detalhes.
Bem, me lembro. Mas o que estou querendo recordar são os pensamentos daquela época.
Parece que depois daquele mês eu passei uma borracha na minha mente e comecei de novo.
Por muito tempo eu realmente não fazia idéia de como era a minha vida antes de toda aquela confusão que me rodeava.
Agora me vejo novamente naquele ponto anterior.
E sabe... Não me sinto mal. Às vezes sinto uma ansiedade para voltar ao que sei que foi bom. Mas acho que isso não é uma prioridade agora.
Agora? Eu apenas sou.
Aliás, eu estou.


Continuo então a fazer essas coisas quotidianas, levemente prazerosas.
Legal não é?
Me divirto com as minhas várias eus e com o seu revezamento.


Amanhã depois do almoço estarei indo para a casa do Fefs, passar o reveillon entre amigos! Pulando de cabeça em cada oportunidade de me acabar em diversão!

Metade cheio ou metade vazio?
Sinceramente não sei. E não vai ser ninguém me falando qual dos dois que vai me convencer.
Estou fadada à eterna dúvida... Prefiro assim. Terei sempre motivos para andar mais um passo.


►Flautas...

sábado, 29 de dezembro de 2007

Questões de valores

Afinal de contas, de que adianta ser um sabichão?
Porque pra mim a verdade nunca foi uma coisa universal.
A verdade nunca foi exatamente verdadeira...
Então chegam momentos em que eu não vejo sentido algum em lutar contra a não-verdade.
Ela nem existe.
Eu me vejo fazendo algo totalmente sem sentido.
É engraçado...
E eu não estou falando que eu estou certa. É apenas uma forma de ver o mundo.
Se eu tenho preguiça de pensar às vezes, eu me deixo levar.
E às vezes parece que estou fazendo mal a outras pessoas fazendo isso. Não era para ser isso.
Mas muita gente fica muito ofendida.
É engraçado...
Às vezes eu começo a pensar e ir a fundo nas coisas. Tentar enxergar coisas por trás do que está na cara. Eu me sinto orgulhosa do meu resultado, eu me vejo privilegiada, eu me vejo esclarecida, eu me sinto bem. Mas que diferença isso tudo me fez?
Deu pra perceber que agora eu estou em um momento de “fodas” total.
O que me intriga é a dimensão que as coisas ganham.
Okey, eu posso estar fazendo uma burrada, eu posso estar cega e tudo mais. Mas foi uma escolha. Tem horas que eu posso escolho outra coisa. Não quer dizer que a minha existência inteira está baseada nessas três ou quatro palavras...

Acho que estou incomodada.
Mas não é com isso.
É com outra coisa.
Outra coisa simultânea.

É por isso que eu não gosto de começar a pensar demais em momentos como esse. Porque os meus pensamentos não ficam presos a uma ideologia ou alguma meta. Eles saem voando por aí, me deixam louca com tantos argumentos contrários que igualmente fazem sentido. Eu acabo ficando em duvida sobre para que lado estou levando a minha vida, começo a me culpar. Começo a ficar desesperançada com coisinhas pequenas que não tinham nada a ver com a reflexão inicial.

Acho que, mais uma vez, estou analisando a minha vida dicotomicamente.
É um vício isso.
Dicotomias me deixam tão tensa...
Mas a minha raiva é de outra coisa.

Bem... Por enquanto não vai me acrescentar nada ficar incomodada com tudo isso.

Eu não quero ser livre das coisas... Quero ser livre para elas!
Acho que já internalizei esse pensamento de tal forma que ajo de acordo com ele sem perceber...
Bacana!



►Dispenso...

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Ao som de uma canção azul

Jesus e seus teclados!
E olha eu aqui de novo, sentindo inveja de pessoas mais talentosas que eu...
E não é que isso é bem comum?
Acho que eu só ficaria satisfeita o dia que eu me visse desenhando melhor que toda a população do Deviantart acumulada, escrevendo coisas mais absurdas do que Guimarães Rosa combinado com Douglas Adams e Paulo Henriques Britto, cozinhando melhor que Jamie Oliver, pintando melhor que Van Gogh, cantando melhor que Marisa Monte, escrevendo canções mais absurdamente boas que Chico Buarque, Los Hermanos e Arnaldo Antunes.
E olha que listei alguns dos meus, digamos, altares artísticos.
Um dia a minha auto-admiração vai atingir níveis inimagináveis. Nesse dia todos correrão atrás de mim com tochas, enfurecidas.

Um dia vazio às vezes consegue ser mais interessante que uma noite de maratona cultural.
Bem, depende mo meu humor também.
Para o humor do momento, nada melhor que brincar com um programa legal no computador, colorir o desenho começado no dia anterior, ficar meia hora olhando pros desenhos anteriores, não pensar em nada... Ouvir o CD da Marisa Monte que comprei ontem (Universo ao meu Redor).

O que é que tem na minha alma que me faz ficar tanto tempo olhando absorta para ela?
Às vezes não acredito que é minha. É como se eu fosse outra pessoa analisando um quadro no Louvre. Outras vezes a minha alma tem a sua própria vida. Ela não foi criada por ninguém, ela simplesmente existe e está ali no meu colo.
Às vezes eu quase converso com ela...
Às vezes falta alguma coisa... Quase sempre falta alguma coisa. Aquele traço mágico que faz com que ela se mecha sozinha.
Às vezes ela se meche.
E quem foi que disse que só porque eu invento tudo isso quer dizer que não é real?

São idéias voando soltas por aí.
Elas todas tentando voltar para mim.
Voltar? Mas elas não saíram de mim...
Apesar de sempre existir aquele sentimento de que eu já vi tudo isso antes.
É uma questão metafísica.
E, infelizmente, empírica.
É uma confusão tão bonita que eu prefiro não tentar entende-la.
Gosto de me perder no meio dos riscos e cores das musicas e das palavras.
Eu não quero saber a ciência da arte. Eu quero sentir as cores dela, bem naquelas células do olho que são de mentira. Naquela parte do cérebro que eu mesma criei. Eu gosto de ser um balão de hélio... Simplesmente levado para os lugares inusitados.
E o que tem de errado? Não vejo isso como ignorância. Vejo como um ato deliberado de fechar os olhos e aproveitar o frio na barriga.



►Foi um longo dia. Relativamente curto, aliás.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

TOP 3 2007

Foi-se meu aniversario, foi-se natal... Foram-se muitas coisas nesse meio tempo.
Acabei ficando rica, e já comecei a desficar...
Às vezes quis muito mudar a mente de algumas pessoas.
Às vezes comecei a achar que não adianta, nem pra um lado nem pro outro. E tudo vai continuar assim: divertido e conturbado.
Como sempre foi.
Ganhei muita coisa...
Descobri um lugar onde eu me sinto dominante! (e isso não é fácil)
Re-descobri sentimentos berrantes.
Tive sonhos retrospectivos.
Não tenho pensado muito no que não devo...
Trabalhei MUITO! Mas por vontade própria. E confesso que estava me divertindo.
Comi demais.
Estabeleci uma meta...
Produzi muito.
Fiquei orgulhosa de mim.
Ri bastante...
Assisti Bússola de Ouro. E esse foi um dia dos melhores.
Elegi meu top 3 2007: Fefs, João e Theu (não necessariamente nessa ordem) foram as três pessoas mais importantes, psicologicamente presentes e que mais me fizeram feliz nesse ano! Eu diria na verdade da metade do ano pra cá... Porque foi só nesse segundo semestre que eu me aproximei muito dos três ao mesmo tempo. Mas mesmo tendo sido menos que um ano, eles se fizeram tão importantes que valeu por uns três anos!

Bem, agora estou aqui sentada na frente do computador, deixando alguns pensamentos fluírem sozinhos. Algumas idéias e algumas coisas que eu ainda quero resolver depois. Alguns afazeres que terão que esperar um momento em que eu me sinta disposta. Algumas ironias e algumas fatalidades. Estou pensando em tudo e não pensando em nada.
Diria que esse é um momento de metades.
E o que se diz em um momento como esses?
Apenas se fecha a janela do blog e procura-se alguma coisa cheia de espaços vazios.
Acho que vou terminar aquele desenho que comecei ontem.
(minha produção artística nunca esteve tão bombante!)

E assim termina o meu post.
Como terminam os grandes romances... com um “Seu traidor, filho da puta! Você me usou!”



►Setinha!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Eba, dezenove anos!


Relatos de aniversario:
Acordei oito e meia da manha do dia dezoito de dezembro de dois mil e sete. A primeira coisa em que pensei: água pelo amor de deus!
Bem, escovei os dentes fui pra gente da TV, recebi um abraço de parabéns do meu irmão quando ele estava saindo de casa, e fiquei assistindo Friends (passa uma hora seguida de Friends todo dia de semana de nove às dez!). Nesse meio tempo, a Lali acordou e também me deu um abraço de parabéns super emocionante.
Quando acabou Friends, arrumei umas vasilhinhas de comida e fui levar para os meus avós. Eles também em deram parabéns e um presente monetário. Minha avó estava teimando em comer carne azeda pra não jogar ela fora e eu não estava com paciência para insistir. Não sei como ela ainda consegue dizer que a carne azeda estava gostosa...
Assisti um pouquinho de TV com os dois e voltei pra casa. Aí eu recebi ligações das pessoas que sempre me ligam em aniversários. Ah, e a Cris me ligou também, foi uma ligação bem divertida essa! Recebi uma mensagem feliz da Bebeth \o/.
Na hora do almoço eu comi algo muito simples que não me lembro mais. Aí de tarde eu tomei banho e fiz as unhas (olha que coisa mais... não tenho adjetivos para isso!).
Então o Theu me ligou pra combinar direito uma saída que havíamos pseudo-planejado lá no sítio, mas como a minha comemoração em família seria um jantar, eu achei melhor marcar uma saída de comemoração só entre amigos, então ficamos de combinar uma super comemoration ainda essa semana.
Ao entardecer eu tive uma vontade estranha e repentina de comer farofa =D.
Então eu fui pra cozinha e fiz uma farofa!
Minha mãe chegou e me abraçou emocionadamente me contando o que estava acontecendo na hora a vinte anos atrás... Pobre mamãe, (se masturba loucamente ao som de Jesus e seus teclados...) ela nem sabe que eu estava fazendo dezenove anos... Decidi manter essa informação em segredo com a Lali, que é a única pessoa da família que não iria se perturbar muito em saber que eu estava fazendo dezenove anos pela segunda vez...
Então eu liguei a TV e estava passando Eragon, aquele filme com efeitos legais mas com um roteiro bem sem gracinha...
Não terminei de ver, eu fui me arrumar para ir jantar com a minha família.
Íamos ao Haus München, ótimo restaurante alemão. Mas ele estava lotado em plena terça feira e eu não tive paciência para esperar vagar mesas, pois tinham oito famílias na nossa frente na fila de espera. Fomos então para um restaurante chamado Santa Fé. Nossa, aquela comida estava absurdamente boa! Eu comi Salmon ao molho de mostarda dijon, com risoto de aspargos. E tinha vinhos muito, muito bons! Estou me vendo futuramente como uma enóloga já. Eu vou fazer o curso! Na verdade eu, meu irmão e minha irmã todos seremos enólogos um dia pelo jeito. Me divirto! Minha sobremesa foi um Petit Gateau! Estava com vontade de comer um há muito tempo mesmo! E esse estava extremamente bom! *-*
Como, com a minha mãe, o sono vem muito cedo, estávamos saindo do restaurante meia noite. Se bem que eu havia comido tanto que eu dormi a viagem de carro inteira até chegar em casa.
Então eu apenas troquei de roupa e fui dormir como uma pedra =)

Foi um bom aniversario de dezenove anos!
É meio que tradição para a minha mãe, e pra mim também, nos aniversários, sair para comer alguma coisa extremamente boa que não se acha facilmente em qualquer lugar. É nos aniversários que me dá mais vontade de fazer gastronomia e ter um restaurante. Eu ia ser muito gorda, mas ia ser feliz! Hahahaha.

Essas três ultimas semanas de dezembro sempre foram as minhas preferidas do ano, mas não por bombarem ou coisa do tipo. É por causa da tradição. Eu me sinto bem com tradições. Como o jantar tradicional de aniversario, a ceia preparada por mim (com grandes contribuições da Lali) no natal, o almoço de natal na casa das minhas tias. O reveillon na casa do João (essa tradição é mais recente, e infelizmente esse ano não será lá, mas arrumaremos um lugar!).

Nossa, bateu uma fome agora...
Chega de escrever =)
Vou ali almoçar!



►Serenidade... como se não houvessem problemas tão grandes que não possam ser resolvidos.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Oh, pobre mamãe... se masturbava loucamente ao som de Jesus e seus teclados...

Cheguei agora mesmo do sítio do Fefs. Minha pele arde e se encontra em um tom digamos atípico à minha pessoa. Estou cansada como uma porta. Mas nos dois últimos dias eu ri tanto que acho que não explodi por muito pouco.
Bem. Vamos aos poucos. O carinha da Sky veio aqui em casa. No mesmo dia que eu escrevi o ultimo post.Agora está melhor que antes, até.
Nesse mesmo dia, eu fui a uma festa que o pessoal da banda cover de Beatles do meu irmão estava dando. Foi divertidíssimo.
Sábado eu fiz prova de francês e pude finalmente me considerar de férias. Depois disso almocei no Spoleto. Estava perfeito!
Voltei para casa e passei o resto do dia morgando na frente da tv... foi um dia que eu tirei só para me entediar ao extremo. À noite, saí com o meu irmão e seus amigos novamente, fomos a dois bares lá em BH, bebemos vinho bom, eu fiquei ligeiramente alterada (sim, eu sou frágil e me orgulho disso). Voltei para casa aproximadamente umas quatro e meia da manha. Ontem acordei cedo ainda por cima, arrumei a mochila e fomos eu e Lali para a casa do Fefs e, depois, para o sítio dele com mais a Bebeth, o João, o Theu, e o Viegas. Antes de irmos definitivamente para Igarapé, fomos ao Carrefour comprar os mantimentos para sobrevivermos lá. para andar mais rápido com as compras, brincamos de Super Marcket.
Ficamos meio decepcionados quando soubemos que a piscina do sítio não poderia ser usada até hoje às oito da manha. Mas isso não foi problema algum. Assim que chegamos vestimos roupa de banho e fomos brincar com o jogo da Capricho (um luxo). Me fizeram ligar para o Igor para conseguir arrancar um elogio dele. Lanchamos e voltamos para fora pra brincar de máfia. Brincamos depois de truco.
E foi aí que começamos a nos servir de cuba.
Como se álcool fosse necessário para nos deixar loucos, mas contribuiu.
Eu, Lali, Fefs e Bebeth tivemos um momento nostálgico bebendo Smirnoff Ice e nos lembrando dos dias de primeiro ano no colégio.
Nós fomos tomar ducha e dançar molhados ao entardecer. Outra parte que foi emocionante. Eis que surge a idéia de brincar de “discorra sobre” em movimento (dançando). Foi aí que começamos a pirar.
Dançamos como se estivéssemos em uma boate, tomamos mais ducha, dançamos mais, conversamos, brincamos de verdade ou conseqüência de forma totalmente emocionante, com desabafos cabulosos, jantamos, vestimos roupas do sexo oposto, jogamos vídeo game, e daí ficamos conversando na sala até cinco e meia da manha. Desse tempo todo que ficamos na sala saíram ótimas pérolas. Brincamos daquele jogo de memória cabuloso no qual eu por acaso sou muito boa (sorry, eu tive que snobar porque eu adoro dizer que sou muito boa em alguma coisa!). enfim, ainda me lembro... eu fui à feira e comprei uma banana, caramelo, damasco, maça, uma lâmpada, alcachofras, um bote, um tapete, uma samambaia, uma vaquinha leiteira, um espelho no teto, uma cama redonda, um botão vermelho, um chicotinho, uma feira, uma casa, um dente de leite, uma laranja, o Rick, uma maçaneta, a Bebeth, uma agulha, um orgasmo, um buraco na parede, o Viegas, uma havaiana, uma bola de natal, uma antena da sky, uma moça da cantina, uma abelha, eu, uma prova de biologia, uma garrafinha de Ice, uma peixe, um aquário, um brinco e outra vaquinha leiteira. Foram trinta e sete coisas decoradas. Acho que um recorde. Tambem brincamos de três palavras, de onde saiu a melhor perola de todas “Oh, pobre mamãe, se masturbava loucamente ao som de Jesus e seus teclados!”. Às seis tentamos assistir ao nascer do sol, mas ficamos com preguiça e decidimos ir dormir.
Acordamos às dez, tomamos café e fomos direto aproveitar a piscina que já estava livre. Brincamos de bola ao balde! É muito bom o sentimento de realmente querer a bola! Eu já não ligava para os machucados, as mãozadas em partes impróprias do meu corpo, as câimbras esporádicas... tudo que eu queria era pegar a bola! É muito bom jogar isso. Ficamos na piscina até o Coacci chegar. Foi quando fomos comer strogonoff (que ficou muito bom). Terminamos de almoçar ás três da tarde, e voltamos para a piscina rasinha. Eu, joão e Bebeth ficamos brincando de coisas absurdas lá. Então começamos a dançar ridiculamente ao som da musica aquática que estava tocando. Nisso o Fefs e o Coacci se juntaram a nós. Depois brincamos de nos enroscar de formas absurdas na piscina e foi muito emocionante quando conseguimos desenroscar. Esse momento ficou marcado em nossa amizade para sempre. Brincamos de uma coisa divertida lá que não me lembro o nome onde uma pessoa de olhos fechados tem que pegar as outras na piscina. Brincamos de “zero um”. Daí inventamos mais coisas absurdas como o dois, as posições estranhas e as vozes orgásticas. Tivemos momentos de trava, tivemos os peidos da Bebeth, tivemos a galinha que “voilá”.
Então quando eram cinco horas eu tive que ir embora, acordei a Lali e o Viegas que estavam dormindo, trocamos de roupa e fomos para a rodoviária de Igarapé pegar o nosso ônibus.

Esse foi com certeza um dos melhores fins de semana de todos da minha vida. E tenho certeza que esses dois dias que passamos juntos lá fortaleceram o quanto gostamos uns dos outros.Eu amo muito todos que estavam lá. (declaração emocionada).

Então, amanha será o meu aniversário. Segunda vez que faço dezenove anos. Dia importante.Estou pensando em um lugar legal para encontrar com meus super amigos.

Agora mesmo vou montar enfeites de natal. Porque eu pareço ser a única pessoa na casa que realmente faz questão disso. E eu não quero uma arvore feia, nem uma comidinha mais ou menos. Eu realmente me importo com essa data.Eu sou uma garota de tradições.

No reveillon ainda não faço idéia do que será da minha vida. Só sei que estamos todos desabrigados.

Em resumo, esse post foi como um relatório abreviado de tudo que me aconteceu nos últimos dias para que eu possa me lembrar de como me diverti em dias futuros... afinal é realmente essa a finalidade desse blog.E eu estou euforicamente feliz.Um daqueles dias de hiperatividade estilo João.



►Meu corpo dói =D... aquela dor gostosa.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Tv, música e uma porção de filosofia, por favor.

Não é impressionante o poder que uma televisão consegue exercer sobre você?
Ontem teve uma tempestade das fortes. E teve uma hora que caiu um raio muito, muito perto da minha casa. Nessa hora eu estava assistindo alguma coisa, acho que um filme, na Sky. A luz piscou muito rápido e o aparelho da Sky desligou na hora.
Quando fui tentar ligar e desligar da tomada para ver se alguma coisa acontecia, descobri que o aparelho havia queimado.
Com isso, não sei o que aconteceu que o outro terminal da Sky que fica no quarto da minha mãe está ligando, mas não tem sinal nenhum.
Ligamos para a Sky e pedimos para alguém da manutenção vir até aqui. Bem, a pessoa só vem amanha.
Com isso tudo, ontem à noite, me vi completamente inerte, sem esperança de fazer qualquer coisa que pudesse me entreter. Sim eu poderia ler, poderia desenhar, poderia fazer qualquer coisa louca na cozinha. Inclusive essas coisas me viriam à cabeça e eu teria vontade de fazer, se não fosse o fato da televisão não funcionar. Uma vez sem televisão, a única coisa que eu queria era ver televisão.
E eu aposto que se ela voltasse a funcionar miraculosamente do nada, eu a ligaria toda feliz, descobriria que não ia ter nada que preste passando, ia desligar e ir fazer qualquer outra coisa mais divertida que a televisão.
É uma ironia.
E eu tenho consciência de como isso funciona dentro de mim, e mesmo assim, não se controla a vontade de apenas ver televisão quando não se pode.
Como disse uma professora que tive (e de quem sinto muitas saudades): ter consciência do porque não muda comportamento.
Bem, mas acho que seria bacana tenta fazer outras coisas hoje. Apesar do que, hoje ainda não temos tv.
Provavelmente hoje o meu download lindo maravilhoso se completa, e me enche de felicidade. Se isso acontecer eu afirmo que ficarei muito eufórica e chata durante uns cinco dias seguidos.

Bem, agora preciso fazer planos para as finanças de férias.
Isso me dá certo prazer, não sei por que.

Como é que algumas pessoas conseguem pegar um sentimento, transformar ele em barulhinhos que se juntam em perfeita harmonia e depois reproduzir esses sentimentos em quem escuta os barulhinhos?
É uma coisa engraçada até.
Me faz imaginar o sentimento como aquela caixinha de leite do clipe do Blur.
Não sei por que também...
Foi pura associação livre.
Bem, eu diria que musica tem um efeito esquisito sobre mim. Acho que sobre todo mundo, mas não posso falar nada do sentimento de outras pessoas que não eu.
Mas eu meio que absorvo (que palavra feia!) alguma coisa da música, e saio carregando essa coisa que eu absorvi comigo.
É como se a pessoa Tia Pó fosse uma receita que vai aumentando gradativamente.
Eu devo ser um bolo muito grande...
Tem pedaços para todo mundo \o/
(isso ficou estranho hahahaha)

Because the sky is blue, it makes me cry…

Tudo bem…
Hoje está um dia cinzento e lindo!
Com pianos caindo do céu.
Pianos de cauda!
O que me lembra a piada super engraçada do Almodóvar...
E isso me lembrou O Fantasma da Oprah!
(crise de risos)
Eu quase morro de rir só de lembrar disso! xD

Minha associação livre hoje está a mil!

Queria ser um dos meus desenhos...
Será que ainda assim seria eu quem controlaria o desenho?
Como pode alguém se auto-criar?
Acho que é impossível alguém controlar os próprios atos.
Sinto muito, mas eu tenho uma forte relutância a acreditar em livre arbítrio.
Então eu entro em conflito interno. Porque eu não gosto da ciência, não gosto daquilo que tenta demais ser cientifico. Mas não consigo acreditar muito naquilo que não é cientifico.
Depois ficam abismados quando eu digo que não acredito em nada. Eu mesma posso derrubar qualquer argumento que eu venha a usar.
Quem sabe um dia eu forme uma idéia de realidade. Se isso acontecer eu escrevo sobre. Devo até publicar um livro sobre, porque seria tipo que uma realização da minha vida chegar a alguma idéia plausível e convincente... na qual eu mesma não vou acreditar.

Eu gosto de voltar ao início.
É como o tempo.
Quando ele acabar, ele começa de novo.
Em qualquer sentido.
A questão é saber por quê.
Tão científico isso não é? Querer explicar o porquê...

Eu nunca vou sair desse ciclo...
Desista...



►Como foi que eu cheguei aqui?

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Propósito algum

Estou de férias!
Agora posso realmente dizer isso.

Ontem foi um dia totalmente avulso. Eu acordei cinco e meia da manha pra poder chegar na fafich sete e meia e fazer uma prova. Na verdade eu me atrasei um pouco por conta de engarrafamentos e tals. Mas cheguei lá umas oito, entreguei meu trabalho e fiz a prova em uma hora certinho.
Foi um pouco complicado começar a escrever, mas uma vez que eu tinha pegado no embalo, as questões saíram muito boas. Acho que consigo pelo menos metade da nota nessa prova (não posso sonhar muito alto não é? Afinal eu ainda estou mais para uma psicóloga do que uma filósofa).
E foi isso. Nove da manha eu já estava de férias. O resto do dia eu fiquei fazendo coisa alguma!
Andei com o Theu um tempo, voltamos pra fafich, ficamos lá sentados conversando. Ante que chegou o Coacci. Almoçamos, conversamos mais. Chegou o Cheren, o Mateus, o Celso com um amigo dele, e depois o João e a Sarah.
Ficamos brincando de máfia. Até que resolvemos sair da federal e ir para a casa do Fefs. Quando chegamos lá, já estavam lá o Viegas e a Bebeth! \o/
Então até umas oito e quinze eu fiquei lá me divertindo com todo mundo.
Cheguei em casa quinze pras nove.
Olha que legal. Sai de casa seis e meia e chego às nove, apenas para fazer uma única prova!

Ontem, com ajuda do Theu e do Coacci (eles pediram créditos xD), fi um plano para os próximos quase dez anos da minha vida. Eu vou fazer matérias de filosofia durante o curso de psicologia. Então assim que me formar em psicologia farei belas artes. Durante belas artes vou fazer mais matérias de filosofia. Quando terminar o curso de belas artes eu só preciso pedir uma reopção de curso, faço mais umas cinco matérias e me formo em filosofia! Então já terei me formado em três cursos diferentes. Aí eu vou fazer um mestrado em arte terapia, juntando conhecimento dos três cursos!
Enquanto isso muita coisa louca pode me acontecer...

Minha vida está sempre aberta para mais coisas loucas entrarem.
Assim me divirto muito mais.
Gosto de ficar abismada com as coisas que parecem me acontecer com tanta naturalidade...

Agora encontrando dificuldades para organizar os próximos dias na minha cabeça. Serão dias agitados.
Porém, mais uma vez, eu me animei com o meu aniversario.
Eu vou fazer questão da presença de pessoas que eu considero importantes. E são essas presenças que me fazem me animar novamente com a idéia do meu aniversário. Na verdade eu estava desanimada por não fazer idéia de como esse aniversario seria. Eu ainda não faço. Mas como eu estou sempre aberta para o inusitado, resolvi relaxar com isso e aproveitar a vida divertida que eu tenho.

EU QUERO ASSISTIR ACROSS THE UNIVERSE LOGO!
Desespero! Que saco, parece que Belo Horizonte não faz parte do Brasil, porque aqui as coisas não estréiam na data prevista...

Aprendendo a gostar das estações pelas suas peculiaridades.
Porque cada uma tem alguma coisa que me atrai.
Assim como as cores.
Assim como tudo no mundo.
Percebi de novo que eu sou muito gay!
Quantas pessoas saem escrevendo isso por aí?
Hahaha!

Hoje, como era de se esperar, não fiz absolutamente nada de útil. Desenhei um pouco (estou em uma crise criativa bem forte esses dias).
Depois fui me submeter a um pouco de dor...
Não foi muito agradável. Mas o resultado final trás reforçamentos.

Sabe aquele sentimento de inicio de férias? Quando é extremamente bom não ter absolutamente nada pra fazer...
Pois é. Por enquanto isso é muito bom. Veremos em dois meses, se ainda estarei disposta a agüentar um mês inteiro sem nada pra fazer.
Já estou vendo que voltarei mais culta das férias.

Bem. Já que é assim, está na hora de ir não fazer absolutamente nada...
Saudações...


►pirilim, pirilim, pirilim *-*

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

De volta?


É impressão minha ou estou ficando pra trás?
Fui eu quem não conseguiu?
Sou eu que me incomodo.
Sou eu quem quer que se incomodem por mim.
Sou eu quem está olhando fixamente pro mesmo ponto há alguns minutos.

Afinal, o que estou fazendo?
O que estive pensando?
Eu sou uma esponja.
Qualquer pensamento que eu possa ter foi absorvido.

Mas sem drama, por favor.
A questão é lidar com o inusitado.
Inusitadamente falando.

Na na na na na na naaaa, na na na naaaaa, hey Jude!

Acho que estou em uma faze muito Beatles!

Acho que o melhor que tenho a fazer é voltar a me concentrar nos meus vinte pontos em filosofia.

Estou vazia de pensamentos.
Odeio perceber as intrigas internas a mim mesma.
E até hoje não me consultei.


►Um sapo tentou me inforcar.

Musicalmente.

Gente do céu! Seguindo essa onda de sonhos estranhos. Nessa noite eu briguei feio com alguém e acordei chorando! Tem muito tempo que isso não acontece. O fato de acordar chorando... A ultima vê que acordei chorando foi por causa de um sonho quase idêntico. Mas não tão absurdo! E que sonho absurdo viu!
Eu acordei chorando porque alguém estava com raiva de mim porque eu não sabia tocar uma sanfona no dia do meu próprio aniversario. Tipo... ahn?
Foi só depois de alguns minutos depois de acordar que eu percebi que esse era um motivo meio ridículo para chorar... Mas o sentimento do sonho foi tão real e pesado, que essa coisa bizarra realmente me fez chorar!

All you need is love!

As musicas ficam sempre interferindo no meu raciocínio.

Pensamentos voltando. Loading now, 76%.
Será? Ou será que não? Será que é paranóia? Será que eu nem deveria estar pensando sobre isso agora? Mas não existe isso de dever pensar em algo ou não. Eu apenas penso.
Bem, é inevitável, apenas.
E por mais que não pareça, esse é um assunto novo.
A minha reação é sempre parecida no começo.
Bem. Acho que posso concluir que provavelmente nunca vou estar inteiramente satisfeita.
E isso desde bem no meio.

Pronto! Desisti desse assunto no momento. Deixo pra pensar sobre isso uma outra hora!
Não estou com tanto tempo sobrando assim pra poder me colocar em impasses sem saída.

I am the egg man.

Pior é que agora eu tenho trabalho a fazer. Mas eu realmente acho que não vou demorar nem penar muito. Quem sabe até me sobre a tarde inteira para ler sem compromisso.
Ou quem sabe fazer qualquer outra coisa que me venha à mente.

DESENHAR! *-*

Ontem fiz quatro desenhos (dia produtivo).
Estou aprendendo a usar lápis de cor direito (o meu irmão me deu a caixa de lápis aquareláveis da suíça dele. Eu também já tive uma, que a minha mãe trouxe quando foi à Europa, mas eu gastei a minha numa velocidade incrível!).
E me orgulhei mais ainda porque os quatro desenhos foram de criação própria, por pura e cristalina crise de criatividade! *-*... Daquelas que você não vai pra cama apesar do sono porque ainda tem detalhes pra terminar no desenho!
Fui dormir com uma sensação ótima. Como se ontem eu tivesse conseguido me exceder.
E consegui mesmo!
Depois não entendem quando eu digo que a minha pasta de desenhos é a minha alma...

Penny Lane is in my ears and in my eyes.

Ontem preenchi uma lacuna na minha vida. Eu assisti Peter Pan, o desenho, da Disney, que eu já deveria ter assistido há muito e muito tempo. Antes de ontem preenchi outra lacuna. Assisti Irmão Urso. Agora a próxima lacuna a ser preenchida é escutar a musica da Sheyla Mello xD.
Não, eu não falo serio!

Strawberry fields forever...

Post embalado pelo álbum “Magical Mystery Tour”, The Beatles.
Deu pra perceber né? =D



►And the eyes in his head see the world spinning around…

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Well... That's new!

Meu aniversario está chegando e eu ainda não faço idéia de como o comemorarei.
Também estão chegando eventos deveras divertidos.
Bem, mas a primeira coisa que devo pensar é que está chegando a quarta-feira. E na quarta-feira acaba a minha ultima matéria. Uma prova, um fixamento e uma especial de relatório do seminário que apresentei há um tempo já. Então eu meio que tenho que resolver essas coisas hoje e amanha.
Mas enfim. Como se eu me preocupasse muito com "essas coisas".

Hoje fiquei zaranzando por Belo Horizonte, acompanhando minha mãe e meus avós que estavam fazendo exames médicos. Eu, nesse meio, completamente sujeita ao tédio, levei um de meus livros da pilha de livros das férias e li bastante.
Até rendeu uma pequena discussão filosófica com a minha mãe e meu avô.
Almocei em algum lugar meia boca, mas a comida estava até bem boa (na fome qualquer coisa é bótima).
Paguei o meu boleto pra matricula da UFMG e fui com a minha mãe até o posto de gasolina... cheiro de gasolina é lindo!
Coisas banais de dias banais.

E como são bons esses dias banais quando você não está em um estado irritado de espírito.
O que não é algo incomum para mim.
Acho que consigo me divertir em praticamente qualquer situação.
Aliás, há controvérsias, pois nem eu sou tão zen assim.

Realmente é impossível escutar Beatles com apenas um fone de ouvido funcionando. Essas músicas foram projetadas para ativar variados neurônios! Se eu quiser ouvir Beatles em um mp3 preciso comprar um novo logo.

Hoje não pensei tanto naquelas coisas que me impulsionaram a não escrever coisas muito claras nos últimos posts.
As coisas ficam muito mais dramáticas no momento do acontecimento.
Apesar do que, eu ainda estou um pouco afetada.
Acho que meu problema é me afetar demais.
Aliás, tenho certeza.

Falando nisso, tive um sonho completamente bizarro essa noite. Que envolvia falta de romance com pessoas que deveriam inspirar tal sentimento, e por outro lado, excesso de romance com pessoas nada a ver.
Mas é nada a ver MESMO!
De toda forma, meu sonho só tinha 3 pessoas, que eu consiga me lembrar.
E algumas situações engraçadas.
E alguns figurinos assustadores!
E alguns cortes de cabelo ridículos.
E algumas atitudes totalmente do além.
Acho que mais tarde vou tentar descobrir por que transferi sentimentos de uma pessoa para outra dessa forma nesse sonho.
Ou quem sabe não. Dá preguiça!
Haha!

Que calor infernal!
Acho que está na hora de comer alguma coisa doce =D


►uuhhh UUHHH, he he heeeeey!

domingo, 9 de dezembro de 2007

Brevemente descritiva.

O momento para lidar com cada coisa passa.
No dia seguinte sobram os pensamentos que sobram da raiva, tristeza, ou que quer que seja.
Mas algumas coisas são pra sempre.
Eu, por exemplo, pra sempre terei que lidar com a minha dificuldade em confiar em mim mesma.
A não ser que um dia isso acabe.
Não dá pra saber né?
A questão é que eu sei que tenho que passar pelas coisas. Ou quem sabe deixar que elas passem por mim.
Me lembra aquela frase que a minha mãe disse que eu adoro.

Hoje era pra ser um dia completamente a toa. Mas parece que domingo é SD pra minha mãe me pedir pra fazer mil coisas pra ela.
Mas de toda forma, hoje vai ser um dia a toa.

Tenho uma pilha de livros pra ler nas férias.
Tenho afazeres de ordem de compromisso pessoal.
Tenho que correr.
E tenho mais e mais coisas para viver até o fim do mês.
O que será de mim até lá?


►Brevemente pensativa.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Despedida conturbada

E não é que foi um dia bem esquisito?
Bem corrido. Louco e divertido.
Quando me dei por mim já estava em um ônibus, às oito e meia da manha, me dirigindo para o centro.
Foi aí que o meu celular bombou. Foram umas sete ligações seguidas de pessoas diferentes. Coincidentemente todas querendo saber onde eu estava por motivos diferentes.
Então segui o meu caminho.
Às nove em ponto estava pisando dentro da casa da Rafones.
A Fê havia me avisado para não me atrasar com tanto afinco que eu fui a única que chegou na hora marcada.
Meia hora depois o Igor apareceu por lá. A Fê em si se atrasou uma hora. Nós fomos então esperar ela no ponto da Curitiba, onde ela desceria. Daí fomos comprar os nossos presentes pro amigo oculto erótico. Fomos primeiro na Marisa. Compramos lingerie vermelha, umas coisas muito indecentes, e eu que tinha tirado a Paulete, achei duas calcinhas com estampa de vaquinha que foram perfeitas para o meu presente. Junto eu comprei uma meia calça 7/8 com renda azul pra combinar com a calcinha azul que tinha uma vaquinha vestida de coelhinha da playboy! Um luxo!
Depois de comprar essas coisas tão discretas, fomos a uma loja de doces, e eu acrescentei um pirulito no meu presente. Gastei bastante dinheiro nele, aliás. Lá eu vi uma coisa super luxo também. Um chocolate em forma de pé =D. Adorei pra sempre!
Depois disso ligamos para o Celso e fomos almoçar no Cidade. Comi no Habibs... gastei mais dinheiro.
Passamos na padaria e fomos pra casa do Celso. Ficamos bem pouquinho e fomos pegar o ônibus (super lotado e fervendo) pra UFMG.
Chegamos bem cedo. Ficamos lá boiando por algum tempo.
Até que a professora chegou (sim, essa era a ultima aula do semestre) e me avisou que eu não passei na matéria dela. Eu nem liguei. Haha! É uma matéria optativa. Não vai melar meu curso não ter passado, e quando eu tiver um tempo mais livre eu faço ela de novo.
Então fizemos a nossa confraternização de fim de ano e entregamos os presentes do amigo oculto. Eu ganhei insensos afrodisíacos, camisinhas de sabor (uva, menta e banana xDD). E uma cuíca feminina!!!
Foi a Florzinha quem me tirou. Ela disse que achava que as calcinhas de rendinha não combinavam comigo. E disse também que achava legal o fato de eu reparar em certas belezas femininas. O Celso depois me disse que desconfiava de que ela acha que eu sou lésbica! Risos!
Depois disso resolvemos ir para um bar que, pelo que eu havia ouvido, era perto da Antonio Carlos. Não era. Quando vi já estava dentro da carro da Tayane entrando dentro de um bairro estranho e desconhecido do qual não sabia voltar! Foi divertido!
Mas quando chegamos ao bar em questão eu descobri que lá passavam ônibus que iam para o centro, então já saberia como me virar.
Lá no bar brincamos de Máfia. Foi super!
Ficamos por lá um tempinho. Até que eu, Celso, Jane e Rafones fomos pegar o ônibus pro centro. Eu estava apertada para ir ao banheiro por ter bebido muita cerveja, mas ignorei. Eu estava meio alterada mesmo.
No ônibus, enquanto conversávamos sobre coisas interessantes, a vontade de ir ao banheiro foi se agravando. Estava chovendo muito e o ônibus pegou engarrafamento por conta da chuva. O barulho da chuva não estava me ajudando. Chegou um ponto em que eu não conseguia mais conversar porque precisava me concentrar em segurar o xixi. Estava começando a doer de tanta vontade.
Quando o ônibus chegou ao centro eu desci no primeiro ponto desesperada e saí procurando algum bar ou algum lugar onde eu poderia encontrar um banheiro. Depois de duas tentativas em lanchonetes, uma mulher me indicou um hotel do outro lado da rua. Saí correndo em desespero, no meio da chuva, quase sendo atropelada.
Foi hilário quando percebi que o tal hotel era um hotel onde a minha avó trabalhava há uns cinco anos atrás. Quando entrei não reconheci o balconista. Apenas fui até o elevador e perguntei ao seu mocinho onde eu acharia um banheiro.
Ele me levou até o segundo andar e me disse para virar a direita e depois a esquerda. Fiz o que ele indicou e quando cheguei ao final do corredor não achei nenhum banheiro. Voltei e perguntei para um cara que estava no corredor, ele me indicou a direita e depois esquerda. Fiz isso e não achei um banheiro. Quando de repente acho uma porta muito escondida, escrito “homens”. Pensei “deve ter um ‘mulheres’ por aqui.”. só encontrei uma porta sem letreiro. Abri e era um banheiro. Nem pensei se era pra entrar nele ou não, apenas entrei e experimentei a maior sensação de alívio da minha vida.
Depois disso saí de lá, peguei outro ônibus, desci na casa das minhas tias, e peguei uma carona com o meu irmão até em casa.
Quando cheguei em casa apenas jantei, assisti um pouco de TV, li um pouco e dormi.


►Rindo demais.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Little snack

É simples e fácil.
Eu adoro a minha vida.
As coisas tem acontecido de forma tão pseudo-planejada.
De vez em quando eu volto a pensar.
Acho que quanto a isso nunca vou estar totalmente satisfeita.
É realmente impossível.
Quem sabe algum dia eu faça algo a respeito.
Duvido que vá adiantar de alguma coisa, mas deve pelo menos acalmar o meu descontentamento.
É simples.
É fácil.
Eu apenas gosto muito de remoer.
O show foi lindo.
Alegria foi perfeito.
Alias, foi mais que perfeito.
Nem vou falar mais nada sobre o assunto, porque não há muito o que falar sobre Alegria!
E ainda descubro que o filme mais lindo, perfeito e maravilhoso do ano estréia amanha!
Across the Universer!
Mas sobre ele só terei mais alguma coisa a dizer depois de amanha.

Ontem foi um dia muito bom.

Ultimamente essa minha vida está muito indescritível!

I’ve just seen a face...


Qual será a diferença?
Eu vejo alguma, com certeza. Mas ela envolve muita coisa.
Achei mais uma prova.
Assunto completamente diferente.
Muita coisa mudou na verdade. Nem parece mais a mesma coisa. Na verdade não é. Se formos considerar Parmênides, não é mesmo. Às vezes vejo umas sombras me seguindo.
Não é nada na verdade.
Sou só eu, querendo dar sentido aos meus lapsos de visão.
Se é que eu tenho algum desses.
Eu não sou tão engraçada assim.
Também não sou criativa.
E com certeza não sou mais a mesma pessoa de 6, 7 meses atrás.
Parece até ironia.
Eu pego a verdade, e ela fica transitando e flutuando sobre a minha cabeça...
E sobre a cabeça do todo mundo. Às vezes ela para sobre alguém. Escolhe um dono ou algo do tipo.
Eu é que acho isso.
Na verdade, a verdade é uma nuvenzinha com personalidade.
E ela me adora. Ou me odeia, é difícil dizer.
Pelo menos ela sabe como me prender a ela.
Deve gostar de mim.
Ela deve ser como eu. Ela deve querer que as pessoas gostem dela.
Isso é totalmente verdade.
Pular agora seria uma boa.
Até amanha tenho alguma coisa pra fazer.
Tenho uma vontade extraordinária de... sei lá de que.
Não acredito que ainda estou me lamentando por isso.
Às vezes eu sinto que preciso mostrar pra todo mundo que eu odeio uma coisa, só pra me fazer acreditar que eu não gosto dessa coisa tanto assim.
This is the modern way.
O jeito antigo pode ter sido bem diferente.
Que seja, não é?
It’s the only way.
...
Is that what we used to say?
This is the modern way.
Eu me deixo levar pelos ouvidos.
É uma forte característica feminina.
Bocejando.
Para consolo a mim mesma... Um dia eu faço algo parecido.
Não precisa ser tudo de uma vez!



►Rock’n’roll baby!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

A voz do mei ID.

É amanhã!!!
Pulando de excitação!
Amanha estarei assistindo alegria ao vivo!
Eu quase não acredito no que acabo de dizer!
Se não fosse por estar olhando para o meu ingresso agora, não acreditava mesmo!
É essa expectativa que salvou a minha sanidade mental durante todo o dia.

Por quê?
Porque eu passei o dia inteiro trabalhando em uma resenha de uma dissertação de mestrado. Ela em si é muito interessante, mas a minha cabeça vai explodir em breve com tanta coisa que eu tenho que resumir, passar sucintamente e ainda por cima criticar!
Estou louca no momento.

Amanha, pelo menos, terei só uma aula (a da apresentação das resenhas) e depois ALEGRIAAA!

Ontem o show do meu irmão foi lindo, foda, perfeito, maravilindo!
E eu lá, cantando todas as musicas.
Nossa... adorei!
Depois disso estou agora em uma fase muito fanática com Beatles.
Quero ver Across The Universe logo!

Baixei o filme do Guia do Mochileiro das Galáxias. Outro motivo de empolgação ultimamente.
Acho lindo!


Acho que não tenho nada além disso para falar hoje.
A não ser que eu volte na minha empolgação com alegria, ou comece a discorrer sobre as teorias psicossociais do poder!


►Pervertendo.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Ai, menina, como vai o seu bumbum?

Existem algumas dores que trazem bastante prazer.
Como aquela dor muscular que você tem quando está gripado. Na verdade, ficar gripado é bom, em geral. Só fica muito ruim quando passa daquele limite entre a dor prazerosa e a dor irritante.
Tem também a dormência. Adoro pra sempre.
Principalmente o processo de retomada das sensações depois da dormência.

Calor já é uma coisa que eu não suporto por muito tempo. Na verdade é uma das coisas que me deixa inquieta e não me deixa raciocinar direito.
Calor e fome.
Hahahaha

Já estou me vendo amanha. Vou me desesperar na ultimas horas do dia.
Trinta pontos é muita coisa.
Acho que é melhor eu botar algum senso de atitude nessa minha cabeça.

É, vai ser bacana.

Hoje não estou sendo tão perturbada pelos meus pensamentos desconexos. Passei boa parte do dia lendo.
Ficando com vontade.

Minha calça preferida está concertada. Senti falta dela.

Estou em um dia de auto-admiração. Acho que me tornei algo que por muito tempo olhava nas outras pessoas na rua, mais interessantes do que eu, e posso dizer que invejava. Que brilho!
Estou um luxo total hoje.


Estava com saudades do meu assunto para leituras descompromissadas favorito.
Acho que nunca refleti sobre isso, mas há algum tempo, mesmo já sendo uma verdade, eu nunca admitiria que esse era um assunto de interesse meu.
Realmente, amadurecimento faz das pessoas outras pessoas.
E agora eu acho lindo!


Bate...
Rebate...
Finge que bate.
Congela!
Descongela...
Joga purpurina!
Ai, menina, como vai seu bumbum? ;D


►banana com caramelo!

sábado, 1 de dezembro de 2007

Histeria!

Eu acho muito complicada a forma que o mundo funciona.
Aliás, os vários mundos.
Eu acho que sempre tive algumas dificuldades relacionais.
E com certeza eu nunca tive coordenação motora.
Sempre fui meio desajeitada, lerda, sempre nas alturas. Não consigo, geralmente, perceber certos nuances.
O que será que aconteceu naquela ocasião para tudo acontecer daquele jeito?
Até hoje não sei.
Acho que estive fora de mim mesma por bastante tempo.
Atualmente me preocupo com pouca coisa.
Tenho uma visão mais otimista de muita coisa.
Apesar de às vezes começar a refletir sobre coisas ruins e evidentes.
Eu me incomodo repentinamente com tanta facilidade.
Mesmo assim eu danço de olhos fechados, berrando a letra das musicas com todas as forças.
Interpretação, não é?

A festa ontem foi um sucesso total! Me diverti horrores.
Dancei tanto que no momento não sinto as minhas pernas direito.
Vários acontecimentos bombásticos.
E eu adorei essa festa em especial. Tinha Fefs, tinha Bebeth, tinha Theux, tinha Tomaz, como sempre tinha Celso... Tinha um bando de gente que eu adoro! Tinha muita musica bótima.
Teve Dandalunda!
Adoro pra sempre.
Se o João, o Coacci e o Cherem tivessem ido teriam adorado!


Eu queria muito conhecer pessoalmente essas pessoas que inspiram a minha vida.
Eu tomo a obra deles como virtude.
Eu baseio o meu ser naquilo que me encanta no mundo, no que pessoas criativas e geniais criam. Eu baseio qualquer coisa aí.

Estou me sentindo em impasse.
Não sei mais se estou ficando pra trás ou se eu sou a única pessoa sensata aqui.
Costumava seguir alguns valores que atualmente não sei se fazem sentido.
E não digo que não sei porque já sei que não fazem mas reluto em largá-los. Eu realmente não sei.
Je ne sais pas...
Je ne sais plus.
Eu vejo varias coisas.
Algumas totalmente nulas de sentimento.
Eu quero varias coisas.
Eu me deixo levar pelo que vai acontecendo aos pouquinhos.
Mas às vezes eu não deixo acontecer.
Não é que eu não deixe acontecer. Para que algo aconteça, eu tenho que correr atrás de algo.
Eu apenas fico ali. E deixo as coisas irem sozinhas.
Não estou muito acostumada a tomar o controle sobre a minha própria vida.
Às vezes parece ser construtivo.
Eu acho.

Agora vou assistir algum filme bom, ler a tese de mestrado que tenho que resenhar até terça feira, dormir quem sabe, porque não dormi muito bem essa noite não é?

Atualização:
-hoje: resenha, filme, dormir.
-domingo: show super fodastico da banda cover de Beatles do meu irmão.
-segunda: provavelmente não terei aula... ficarei a terminar a minha resenha.
-terça: entrega da resenha... E ALEGRIAAAAAAAAAA!!!! Cirque du Soleil! *-*
-quarta: quase de férias, mas não perco a quarta feira por nada no mundo!
-quinta pra frente: filhinho, só as estrelas lá do céu sabem.


"I went to the woods because I wanted tolive deliberately.
I wanted to live deep and suck out allthe marrow of life!
To put the rout all that was not life.
And not, when I came to die, discover
that I had not lived." (Sociedade dos Poetas Mortos)


►Who took the bomp from the bompalompalomp?

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Meeting Paris Hilton

SIM GALERINHA! Tive que fazer algum comentário sobre a foto super ótima que eu achei por aí!
Justamente Cansei de Ser Sexy, meeting paris hilton! Gente que luxo!
E o melhor: eles conhecem a Paris Hilton usando essas roupicthas super na moda. Macacão azul com óculos desenhado na cara! Parabéns Love Foxxx! Adoro pra sempre!


A festa é hoje!
Todos contando os minutos a essas horas.
Antes disso ainda tenho que apresentar um trabalho de Dinâmica. C’est la vie. Pelo menos esse é o penúltimo trabalho! Depois só tenho que escrever uma resenha filha da puta e aí poderei considerar-me de férias!

Sinto alguma coisa estranha. Além, é claro, da minha barriga roncando de fome.

Hoje sem muita viajaçao. Até porque estou atrasada para pintar o meu cabelo de vermelho. =)


►Alguem, pare aquela rocha!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Mãos "atadas".

Uma coisa bacana...
Agora eu luto pelas coisas.
Aliás, agora eu tenho vontades que vêm do fundo do fundo do fundo... do fundo!
Agora eu tento de verdade. E eu acho que é porque agora eu realmente quero as coisas.
Infelizmente, algumas vezes eu sofro as conseqüências de ter passado os últimos dezoito anos não querendo as coisas tanto assim e desistindo facilmente. Mas olha que mais bacana ainda: eu tento mesmo assim.

Estou no exato momento bastante puta. Eu deixei passar três dias do empréstimo de livros na biblioteca... Agora eu vou ter que pagar nove reais.
Bem, eu já sabia que hoje seria o dia de gastar dinheiro. Mas agora, mas dez dinheiros se vão, me deixando sem esperanças de guardar um pouco para minhas hipotéticas economias.

Bem, fazendo a contabilidade, hoje eu devo gastar.... $ 89,60
Puta merda!

Calma! Calma menina! O mês está acabando mesmo. Você teve a grande proeza de conseguir permanecer com cem reais até a ultima semana do mês, e por isso já merece muitos reforçamentos.

Ai, tomara que dê tudo certo. Se eu cruzar mais alguma parte do corpo, provoco um colapso muscular generalizado.

Hoje é dia de ter trabalho. Quem disse que eu vou estudar pra ele? Ontem “apresentei” um trabalho e não estudei pra ele como uma louca. Me saí muito melhor do que em qualquer outro trabalho. Eu acho que eu funciono MUITO melhor na base da não-pressão.
Aliás, se não o fosse, nunca nem teria passado no vestibular.

Ontem foi muito bom. Ainda fui pra cama meio zonza.

Estou aflita demais no momento.
Meu coração está na garganta.


►esperando... e esperando.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Deixei a minha mente viajar sozinha. Agora espero pelo seu retorno.

O sentimento que se tem quando a última pagina do livro é virada. Sempre gostei dele. Me faz ter mais uma nova impressão de mim mesma. Me faz acrescentar mais coisas na definição de mim mesma. Me faz, de certa forma, sentir um certo orgulho.
É aquele sentimento legal de finalização de tarefa.
Eu mesma sei muito bem que tenho traços de fadiga. Eu desisto das “tarefas” muito mais facilmente do que a maioria das outras pessoas (agora falando como uma psicóloga metódica).
Não devia. É realmente legal ter uma lista grande de objetivos cumpridos.
A questão é que a minha atenção é muito volátil. E o meu interesse é muito flexível.
Hoje mesmo estava reparando na minha facilidade em gostar extremamente de dois lados extremos de uma mesma coisa. Poucas pessoas conseguem fazer isso.
Eu vejo essa habilidade como uma vantagem...
Fico me vendo nesse meio de um polígono de muitos e muitos lados. É quase uma esfera (só não considero uma esfera porque aí seriam infinitos pontos... acho bom restringir um pouco para permitir a mim mesma uma flexibilidade em dizer não a algumas coisas).
Esses pontos que me rodeiam, na verdade quase que controlam tudo que eu faço.
Bem, isso é bem explicável...
Analise Comportamental: esses pontos são a minha historia de vida, contingências de reforçamento ou punição que moldam a minha forma de lidar com o mundo e com as pessoas.
Psicologia Existencial: esse polígono que me rodeia é o meu espaço vital, aquilo com que eu convivo e que percebo das minhas vivencias.
Psicologia Social: o polígono é formado pelos vários âmbitos que compõem em conjunto a minha consciência de self. Cada vértice representa uma peculiaridade do meu ser social, uma identidade, uma forma de me ligar a outras pessoas que compartilham dessa peculiaridade e, assim, estabelecendo o meu conceito de mim mesma a partir da fusão de todos os grupos diferenciados dos quais pertenço. A minha individualidade sendo formada pela combinação de identidades anteriormente não combináveis.
Psicanálise: ......... o polígono representa uma figuração imagética de um desejo libidinal estabelecido em primeiro com a minha mãe, ao mesmo tempo que uma identificação geométrica era estabelecida com o meu pai. Com isso foi gerada uma personalidade à imagem da geometria da personalidade do meu pai, e um conflito de desejo e ódio estabelecido pela minha mãe, por ela ter me dado alimento, mas não ter dado um falo. A representação lúdica do polígono remete ao jogo simbólico da criança, onde seus desejos inconscientes barrados pela resistência encontram uma brecha para se estabelecerem perante a consciência, afirmando o afeto que se liga ao desejo de morte da mãe que não me deu um falo. As arestas do polígono em si podem ser interpretadas como símbolos fálicos conectados em uma rede de sentimentos antagônicos, onde a ponta do falo se liga à base, numa relação de atração entre pólos opostos dos sentimentos ambivalentes.

Fico impressionada com a capacidade que desenvolvi de falar abobrinha. Acho que filosofia me ajudou bastante nesse campo.

Eu sinto um estranho prazer na linguagem. Sempre me atraí por ela. Como ela funciona, como embarca simbologias e transmite pensamentos que não foram colocados em palavras necessariamente. Como não é necessário mais que meia palavra para bom entendedor. Como ela é abstraída de forma misteriosa. Como tudo gira em torno dela. Como eu posso me fazer passar por alguém totalmente diferente de mim mesma usando da linguagem. Como é legal demonstrar o quanto de conhecimento você consegue acumular em dois anos por meio de um parágrafo totalmente sem propósito.
Gosto das palavras. Palavras são amigas, não comida!

Meu dia? Foi, como havia dito ontem, totalmente despreocupado. Me atrasei para pelo menos dois compromissos diferentes. Gastei mais dinheiro que o meu orçamento permitia. Compensei o mesmo infortúnio pegando uma carona oportuna. Andei como uma alienígena pelo centro de Belo Horizonte. Terminei de ler o livro. Adorei o livro em questão. Comecei a ler o próximo livro da lista. Percebi que, se andar nesse ritmo, terei ultrapassado em muito a minha media de livros nessas férias. Jantei. Pensei. Adiei possíveis preocupações. Pensei mais. Recortei papel. Fiquei maravilhada como achei em poucas paginas todos os argumentos mais fascinantes que me vieram à cabeça nos últimos dias. Desconfiei de que o dono do livro não tenha prestado atenção a isso quando leu. Planejei abordar novamente os assuntos na próxima oportunidade. Filosofei. Senti calor. Esvaziei a mente em um teclado.

Eu sou uma pessoa de baixa maturidade emocional.
Acho que tenho aprendido muita coisa importante ultimamente.
Hoje troquei olhares com uma pessoa com quem não converso há pelo menos 10 anos. Na verdade, quando o meu olhar ocasionalmente pousava nele, ele estava a me encarar. Quando passei por ele, apenas ignorei, fingi não conhecer enquanto cantarolava algo em francês. Sabe aquelas pessoas que você conhece de muito tempo atrás, que se for puxar assunto não vai ter nada o que dizer, apenas comentar alguma coisa sobre os dias sem graça em que você o encontrava por obras de vontades mais poderosas que a sua, ou perguntar como vai a sua mãe... pseudo-conhecidos são algo que não vale a pena. Essa é uma das raras situações em que eu encarno um espírito completamente despreocupado com as regras de educação sociais.
Já ouviram falar da teoria que diz que quando alguém está te encarando, uma linha de energia magnética se forma, atraindo involuntariamente o seu olhar?
Acho que deve ser tudo viagem.

Como posso saber? Não posso afirmar nada que não seja o que eu posso ver ou ouvir. Não posso saber se alguma coisa existe por trás daquela porta. Qualquer coisa que me contem que houve por trás daquela porta é boato.
(parafraseando Douglas Adams... um verdadeiro filósofo disfarçado de autor comediante).


►O que será que vem por aí?

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Previsível e influenciável... mas ainda assim, pensante.

Ah que preguiça.
Já passou da hora das traduções de enigmas. Já está tarde para quebrar a cabeça, pensando sobre o que os outros pensam. Pensando sobre o que tem acontecido por trás dos olhos de todo mundo. Tentando imaginar qual a paisagem que cerca a minha imagem no teatro interno de todo mundo.
Já está muito tarde para ficar lembrando de coisas. Já está tarde para ter remorso por não ter feito isso, ou por ter feito aquilo outro em excesso. Tarde para ficar achando meios de se mostrar presente, esperar resposta, me perguntar o que será de tudo.
Só não é tarde para refletir sobre o filme super legal que acabei de assistir.
Nunca é tarde para isso, afinal.
É impressionante como a visão sobre uma coisa muda de pessoa pra pessoa. Está tudo no cabeção da Cássia!
E percebi evidente uma tendência (que eu muito conheço) que certa pessoa tem na interpretação de qualquer coisa.
Mas, sem duvida, foi muito legal!

Agora é hora de terminar o meu livro, depois dormir.
Amanha é dia de não me preocupar com nada!
No máximo, tomar providências para adiantar meus próprios interesses.

Será que eu me incomodei com tudo que aconteceu hoje?
Será que eu estou bem com as coisas que ouvi?
Será que eu não estava esperando algo mais?
Será que eu estou pensando coisas erradas?
Será que eu ponho muito significado nesse âmbito da minha vida?
Será que sou só eu quem faz isso?
Será que eu sou tão ingênua e tapada assim?
Será que eu estou fazendo muito drama?

Fazer o que? Eu sinto constantemente uma extrema vontade de saber que as pessoas de quem gosto, gostam mais ainda de mim.
Em situações racionais eu diria que estou sendo totalmente estúpida.
Mas desde quando eu sou racional?


►Vendo beleza por toda parte. Ah meus olhos....

domingo, 25 de novembro de 2007

Título.


Felicidade!
Estou tão eufórica que me vem um sentimento de usar varias letras repetidas nas palavras de fechamento das fraseeeeees!
Me lembro de como isso pode ser irritante!
Ai, como eu me adoro!
Sim, eu sou mesmo protagonista.

Calma.
Dias realmente legais esses! Ultimamente eu só tenho tido dias ótimos, na verdade. Acho que é mais um estado de espírito. Nada me abala. Nem mesmo os relatórios que não fiz.
Estou mais tranqüila que naquele dia de desespero total quando vi aquele cartãozinho rabiscado dando sopa por aí. Foi tenso. Mas eu deveria saber que na base da conversa aberta tudo pode funcionar.

Tranqüilidade!
Até a ansiedade mais profunda está suspensa no ar no momento.
Acho que pode ser efeito colateral de qualquer outra coisa que não me vem à mente agora.
Digo, ansiedades ruins não me vêm á mente. As boas estão gritando feito loucas.
Vou dar para elas TRÊS.... Lexotan!

Preguicinha....
Encontrei meu pai ontem. Deveras um pouco desconfortável. Fiquei pensando se nao tinha um dedo de culpa na situação. Mas, mais uma vez, percebo que nao sou eu quem vai curar a vida dos outros. Acabei percebendo que o caso realmente se repetiu identicamente. Ri sozinha de mim mesma por alguns minutos... Depois deixei os dois assuntos de lado e fui pensar em outras besteiras.
Ah, se não fosse assim, não seria tão... assim.
Poucas horas depois encontrei minha madrinha, meu padrinho e seus filhos, parentes próximos e não tão próximos assim anexados ao pacote. Todos residentes da grande, conturbada e pitoresca Vársea da Palma, cidade bonita e muito populosa que se encontra entre Curvelo e Pira Pora. Sim... isso é longe daqui! E de repente, todos eles entram despreocupados na mesma pizzaria onde eu, Lali, minha mãe e Sundays jantávamos, igualmente despreocupados.
Primeiro um grande acaso. Seguido de uma grande coicidência.
Acho que gosto da minha madrinha porque ela é amiga de faculdade da minha mãe. Eu acho super bacana a minha mãe ter chamado uma amiga de faculdade pra amadrinhar uma de suas filhas! Eu sempre gostei de saber sobre as coisas da vida de “jovem” da minha mãe.

Cansaço.
Afinal, estamos em fim de semestre, e pior: fim de ano.
Fim de ano... adoro essa época. Minha preferida do ano. Chove bastante, tem o natal, tem as férias, tem sempre um sentimento de que meus amigos são os melhores do mundo.
Passo o ano todo gastando minhas energias para tudo. Me divirto com isso.

Apatia...
Quanto a alguns assuntos. A vida não pode ser 24 horas por dia pura diversão, não é?

Empolgação.
Pois quem não se empolga com assuntos de interesse, não sabe o que é ser feliz. Acho que a minha pilha é intelectual. Eu a carrego com filosofia, com musica e com arte.
Carrego também com exercício cerebral inútil. Porque nada melhor do que passar horas quebrando a cabeça em cima de algo que não vai fazer diferença pratica alguma em sua vida!

E, por fim, nada.
É lindo como a soma de sentimentos não opostos é nula, ao fim de um dia como todos os outros, quando apenas uma cama e um clima friozinho podem ser exatamente tudo que se precisa na vida.
A felicidade não está na felicidade em si.
Ela está na ausência da angustia, e no excesso de motivos para falar sem motivo.
Na verdade ela é uma ilusão, que te mantém triste quando você quer ficar triste. E que se prova elementar quando você não tem motivos para querer ficar triste.



►sorrindo dentro da garganta.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Algumas sinceras declaraçães infantís.

Consegui estudar o que tinha que estudar para o seminário de psicologia social hoje.
Porém isso não exclui o fato de que vai ser um desastre natural.
Considerando-se o fato de que eu acordei ás quatro da manha para estudar, é grande a chance de eu simplesmente dormir durante a apresentação!
Hoje vai ser um bom dia para retomar as minhas praticas de imaginar dinossauros quebrando paredes e comendo professores.
Seja o que a grande mente perturbada quiser que seja, não é?

Tem algumas coisas que eu queria muito poder falar.
Mas acho que se eu falasse, causaria mais problemas do que simplesmente observar as coisas de longe e indiretamente.
Toda vez que eu tento me envolver, tudo se complica, e o que eu tinha conseguido de progresso se desmorona. E eu acabo vendo, mais uma vez, que nada que eu faça é de grande diferença pra conjuntura total das situações uma vê que eu não sou a única variável. E bota variável nisso!
Mas já que é assim, declaro indiretamente que essas coisas andam me preocupando.
Não porque existe ali obrigação, mas é que eu sou realmente uma pessoa que passa muito tempo de sua vida se preocupando com os outros.

E as aulas de egocentrismo? Estou muito feliz com elas, aliás!
Sinceramente, mesmo sendo interna a mim mesma, consegui perceber muita mudança na forma que eu ajo. Não estou dizendo que sou perfeita, mas é principio básico da psicologia comportamental que é importante um reforçamento intermitente, ou pelo menos uma probabilidade de reforçamento futuro, para manter a pessoa em seu caminho.

Eu sempre fico tentando refletir sobre o que eu estou sentindo. Como se eu quisesse sempre me provar alguma coisa. Vá saber o que não é?
Eu fico pensando demais.
Às vezes eu acho que se minha cabeça fosse mais conturbada do que é, eu faria coisas muito mais legais. Como escrever algo realmente admirável e diferente de tudo. Algo tão bom que nem poderia entrar na categoria literatura.
Igualmente pros desenhos. Eu sempre sinto que falta alguma coisa, porque eu queria desenhar algo tão original e genial que eu seria o motivo de inspiração para outras pessoas que querem desenhar coisas originais e geniais. Afinal eu queria conseguir criar. E não juntar varias coisas que já vi antes.
Filosoficamente, isso seria impossível. Mas se assim o for, como eu consigo ver gente que cria coisas originais e geniais?
Provavelmente é a esquizofrenia. Algo que eu realmente não pretendo ter.
Aliás, me parece que essas pessoas que tem uma criatividade maluca e genial, não podem passar muitos momentos felizes e tranqüilos.
Eu queria ser uma super artista, sabe... Mas não queria abrir mão da pseudo-sanidade mental que eu tenho. Isso me faria infeliz.
De que adianta você desenhar algo perfeito se depois você não pode entrar no desenho e viver nele?
Gosto do meu mundo.


►Acho que vou voltar a dormir... quatro horas de sono não vai me sustentar um dia inteiro!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Meu estado? Vide foto:

No momento, sinto uma leve dormência nas pernas.
É efeito colateral do álcool ingerido há mais ou menos uma hora...
Eu nunca posso prever o efeito que o álcool tem sobre mim, anyway.
Hoje fiz um parto das idéias. Uma verdadeira Maieutica na aula de Psicologia experimental. Provei a mim mesma numa discussão fundamentada em pura lógica grega que não existe livre arbítrio.
Alias, provei ainda que o próprio movimento de se perguntar o por quê de alguém tomar tal atitude, pressupõe um determinismo do comportamento, pois se não o fosse, não caberia sequer nos perguntarmos o motivo. Se estamos pressupondo um motivo para uma atitude, estamos pressupondo também que alguma coisa levou o tal sujeito em questão a agir dessa tal forma. E se ele é levado a agir, ele não tem escolhas.
E aqui encontramos o fim de uma linda historia de crença nas escolhas e na liberdade de pensamentos do ser humano. Na verdade somos todos máquinas controladas e criadas por uma imaginação muito perturbada. Já diria Douglas Adams.
Cheguei também á conclusão de que sou minha própria fã.
Estou aprendendo intensivamente a arte do egocentrismo com dois professores bem competentes!

Já apertada como estou, ainda peguei mais dois livros lindos pra ler. Acho que vou passar por uma fase muito parada! Em certos sentidos.
Pelo menos estou gostando demais dessa minha empolgação que tem vida própria.

Enfim. Amanha, apresentarei um seminário sobre algo que não entendo. Acredito que vá ser um desastre, mas veremos.
Estou aqui, fazendo uma horinha, como sempre.

Cada dia entendendo mais detalhezinhos sórdidos.
E cada dia achando um absurdo maior para espalhar por aí! Hahahahaha

É a vida conturbada e divertida que tenho levado.
Quero ver o que vai acontecer na festa do dia 30.


►Retomando os sentidos das pernas para poder ir jantar.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Minha rotina de dias incomuns.


Um dia, balance sua cabeça loucamente pra um lado e pro outro, sem ter consciência do que o seu corpo está fazendo. Até cair no chão, criar um grande roxo na bunda, e rir até desmontar.
La, lara lara lara lara la la.
Segunda noite seguida se sonhos nada a ver. Hoje sonhei que morri... de novo. Dessa vez, eu morri num tiroteio, na frente da delegacia de Betim!
Dessa vez eu demorei a morrer. Senti umas cinco balas antes de acordar.
E mais uma vez, acordei no momento em que tudo se apaga no sonho.
“O esforço pra lembrar é a vontade de esquecer.”
Psicanálise com Los Hermanos.

Sentimento largado por aí.
Hoje decidi deixar ele vagando sem destino. Acabo sendo coruja demais com ele às vezes.
E eu sei como corujisse irrita.
Eu sei que estou dando sentimentos humanos a um sentimento humano.
É poesia! (risos)

Vamos ver no que vai dar esse dia. Cada um vem me trazendo mais alguma coisa estranha, ou que pelo menos me renda alguns minutos de estupefação completa.
Aí vêm coisas divertidas.

Estou feliz. Com tudo que aconteceu.
Como diz o João, tudo acontece da melhor forma que poderia ter acontecido. E, a cada dia, percebo que é verdade!

Agora é hora de comer comer!
Ouvir Los Hermanos...
Viajar dentro de mim mesma.
Atravessar mais um dia diferente, igual a todos os outros.


►Impressionada com as pessoas que não sabiam fazer “º” e “ª”...

domingo, 18 de novembro de 2007

Um espelho que nao me reflete... mais.

Por que eu tenho que ficar me preocupando o tempo todo?
Justamente quando eu começo a me sentir mais leve, vem mais um peso.
É que eu não quero ficar sendo a vilã, nem a vítima.
Mas não fui eu que provoquei isso afinal. Eu apenas me deixei levar pelo meu sentimento de leveza.
E vamos combinar que é estranho.
Eu avisei que não queria depois o peso da situação.
E o peso da situação acaba voltando pra mim, não importa se eu tento contorna-lo antes de tudo acontecer.
Eu simplesmente não quero essa figurinha.
Me parece agora que eu estou me tornando outra pessoa, e estou lidando externamente com a “eu” de antes.
Bem, não vou dizer que deve ter sido assim.
Agora eu só quero ficar sozinha o dia todo, desenhando.
E não vou pensar em coisa alguma.
A não ser no que de gostoso vou preparar pro meu almoço...

Hoje troquei de face. O incomum então aconteceu... estou observando a face entiga usando a face nova. A visão muda bastante. Achei isso interessante.
Acho que não quero tirar essa face de agora tão cedo.



►Impaciente...

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Um toque de "bffff" no meu dia.

Eu vou explodir em breve!
Ia ser tão simples, se não fosse tão complicado!
Só que mais uma vez eu me controlo pra manter a calma... Às vezes acho que é por isso que as situações em que eu tenho que manter a calma se repetem continuamente.
Sorriso...
Uma triste vitória.
Je suis le petit caillou...
Bem. Acho que não vou conseguir o pacote completo dessa vez, mas acho que aprendi a tentar.
Acumulando alguns conhecimentos legais.
Tive a minha primeira experiência bêbada de verdade. Cheguei a passar muito mal.
E o melhor: eu apenas bebi três copos de vinho ruim.
Mais uma vez provei que basta passar um bom tempo convivendo com algo difícil de pronunciar para aprender.
Isso anima, né?

De vez em quando ainda me preocupo com o que não posso. De vez em quando eu reflito sobre poder ou não me preocupar com isso.
De vê em quando eu percebo que não está acontecendo nada de mais. Que sentimentos são explosivos assim mesmo.
De vê em quando, se você deixar, é que eles ficam permanentemente escancarados.
Sinto vontade de saber se é o que eu estou desconfiando mesmo.
Mas acho que por agora não tem como.
Eu tirei de mim mesma e de boa vontade qualquer direito de interferir nesse assunto.
Mas é uma coisa, viu? Todo um sentimento gostoso que havia criado em cima dessa ala da minha vida parece seco agora.
Quando me desesperei por medo disso acontecer, achava que eu morreria.
Estou viva não é?
Mesmo não gostando muito da situação.
Acho que a gente sempre arruma um jeito. É alei da sobrevivência.

Estou atrasada....


Ai que vontade de jogar tudo pro alto!
Quero um doce!


►Não sei onde está minha mente.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Repetição do que eu não disse.

Que raiva! Às vezes eu acredito demais no melhor das pessoas.
É difícil me acostumar com essas coisas novas todas.
Acho que muito daquele drama era por costume mesmo... Comodidade à situação.
Posso ver isso agora, quando percebo que não é do todo que sinto falta, e sim da parte.
Mas acho que disso todos sentem.
Contudo, eu ainda preciso muito de um alvo para direcionar a minha libido! (risos)
Nem que seja, mais uma vez, algo que nem sequer existe.
Mas enfim... Assunto recorrente, porém infrutífero.

Como eu já sabia! Tudo ficou pra ultima hora.
Agora estou aqui procurando novas informações, para que meu supostamente trabalho não fique tão pobre quanto eu imagino que ficará.

Essa noite foi conturbada.
Tive uns sonhos esquisitos. Mas nem por isso foram ruins...
Até sonhei com o sonho de outrem! Haha, no final das contas eu roubei o tal sonho de outrem para mim mesma. Não posso fazer nada se concordei.
Agora preciso guardar comentários a fazer posteriormente.

Decepção é uma coisa bem triste...
É diferente de raiva ou de vingança. Decepção destrói uma imagem. No meu caso, sempre uma imagem na qual eu gostava de me apoiar.
Mas não fico me lamentando pra sempre. Apenas fico triste, sabe.
Fico triste de pensar que eu ofereço e entrego tudo que tenho. E não estou dizendo que não gosto de fazer isso. Apenas fico triste pela troca mal feita. E pela falta de espelho.
Eu realmente espero que, apesar de tudo, a minha presença seja de alguma ajuda para o crescimento dos outros. E que eu possa ter feito a minha estadia marcante.
Isso, eu acredito que sempre faça.
Os tais ensinamentos sempre foram verdades e eu não queria ver.
Com tudo isso, de duas uma: ou eu aprendi algo que vai me ajudar no futuro, ou eu aprendi algo que vai me tornar mais uma das pessoas que apenas repetem o que ouvem, fecham seus olhos e não deixam ninguém se aproximar.
Tudo se baseia no condicionamento né?
Mas eu insisto em gostar mais de viver arriscando os meus sentimentos em troca de momentos de total entrega.
Será que eu vou continuar cometendo os mesmos erros?
Apenas sou relutante em me tornar essa pessoa.

As coisas vêm e vão.
O que eu penso sobre elas também.
No final das contas, eu entendo. É meu dever entender, afinal.
Não, não me sinto confortável, nem satisfeita com as coisas que acabei por entender. Mas o que posso fazer?
Isso causa bastante conflito na minha cabeça: odiar algo profundamente, e o pior é que eu entendo porque é assim. Não dá pra odiar algo quando se entende.
Eu não posso condenar quem está fazendo exatamente o que eu faço. Assim eu deveria me condenar também. Mas eu realmente acho que a forma que eu estou caminhando, passo a passo, é saudável pra mim.
Cinco minutos de pensamentos podem mudar a minha vida por completo.
Quem sabe uma caminhada até a esquina. Aí vou me lembrar de que esqueci algo importante em casa e refaço o caminho inteiro.
Acho que estou sentindo uma falta de sentidos.
Preciso de um ponto fixo, mas não quero me fixar tão cedo.


►Contemplando o mais novo tema paradoxal da minha vida...

sábado, 10 de novembro de 2007

Ironias de fim de tarde.

Eu não estou mais presa... só que o meu leque de possibilidades ainda não se abriu.
Agora apenas acho estranho. E também acho que sou uma pessoa bem diferente por chegar a esse ponto de agora.
Quem sabe também eu seja apenas normal.
É a grande beleza da vida não é mesmo? Ser quem eu sou e ponto.
Ainda não entendo. Eu ainda quero saber de tudo que se passa ali. Ainda quero ser crucial e indispensável.
Acho que preciso sentir que sou, só para poder me olhar no espelho e me orgulhar do que vejo.
Às vezes sinto faltas. Às vezes acho que senti-las é o melhor que pode me acontecer.
Bem, hoje me orgulhei do que vi. Eu sei que não sou uma miss qualquer da vida, mas tenho os meus dotes.
Contudo, me vejo atraindo aquilo que irá algum dia me frustrar profundamente.
Preciso de aulas.
HAHAHAHAHAHAHA
Enfim, falando em aulas, estou aqui, mais uma vez, me ferrando.
Até segunda pela manhã eu arrumo um jeito. É sempre assim... Eu vou me ferrando até o ponto que eu preciso tomar alguma atitude.
Parece um jeito meio maluco de se viver... Muitas pessoas discordam dessa minha mania de viver em montanha russa... Ou, digamos, carrossel!
Mas é dessa forma que eu me divirto.
No eneagrama eu estou localizada exatamente na mistura entre os tipos 7, 9 e 2!
Fico me perguntando por que eu preciso tanto de me sentir querida para poder querer a mim mesma?
Isso, já seria uma característica mais tipo... qual era o tipo mesmo?
Anyway.
Sim, a curiosidade não deixa pra lá as coisas.
Eu ainda não entendo por que não se pode viver tranquilamente com tudo isso que acontece em seqüência e não se pode controlar.
Mas a escolha não é minha, eu não posso questionar muita coisa.
Só posso torcer por tudo que me é importante.
Só posso viver um dia de cada vez, não é?
Acho que isso é um dos princípios básicos que mantém minha montanha russa sempre ligada. Eu vivo como uma louca, sem nem me importar com o que vai acontecer depois. Eu gosto de viver assim, sinceramente. Mas pressinto dificuldades!
Dificuldades essas que eu só resolverei no ultimo momento, quando a bomba estiver prestes a explodir.
Se algum dia eu aprender a gostar de calcular meus passos, quem sabe eu faça as coisas de forma diferente.
É aí que está a beleza de viver, não é?
Aquilo que me dá mais prazer traz como conseqüência aquilo que me dá mais ódio.
É uma constante ironia.
É por isso que eu digo que depois de uma sessão de profundas reflexões filosóficas que botam minhocas em sua cabeça e te fazem pensar que nada vale a pena ou tem algum sentido, nada melhor do que encher a barriga, rir de piadas até elas perderem a graça e praticar um pouco da boa e velha libido.


►Impressionada com as coisas que escrevo em fins de tardes avulsas.

domingo, 4 de novembro de 2007

Depois daqueles sonhos...

Estou insegura.
Tendo sonhos por demais estranhos.
Estou em uma fase de funcionamento muito libidinal.
Que musiquinha mais à la Belle & Sebastian.
Dormi até mais tarde hoje.
Já são onze da manhã.
Hoje vai ser um dia desanimante. Acho que vou ficar algumas horas aqui ouvindo essas musiquinhas desconhecidas antes de ir estudar.
Por que eu me preocupo com coisas que eu mesma sei que não importam?
Freud responderia isso...
Musicas legais essas.
Não gosto de descartar as possibilidades de gostar de alguma coisa logo de cara.
Mas isso apenas quando eu quero gostar da tal coisa.
Mas ninguém pode negar que merece!
Eu quero algo como aquilo.
E nem sei se dizendo isso eu estou tão presa assim em sentimentalismos e tudo o mais.
Eu apenas quero um momento igual aquele. Quero sentir coisas!
Ontem tive uma agoniazinha. Percebi que poderia demorar algum tempo até eu ter a chance de ter um momento daqueles.
Até lá eu faço aquilo que eu sempre faço...
Eu apago da cabeça pra que não me incomode tanto.
Sentimento geral de que falta algo.
Quem sabe nem seja o que eu acho que falte...


►Conhecendo mais...

sábado, 3 de novembro de 2007

Eu nunca evito a fadiga.

Coisas absurdas andam acontecendo.
Se eu visse de relance alguma cena da minha vida de agora há uns três ou quatro anos, eu diria que montaram um clone meu, e que tudo era uma conspiração pra me fazer virar autista...
E que merda. Eu não consigo pensar direito no calor.
Agora estou em um dos picos do carrossel!
Imagino que eu seja bem pequena...
Na verdade esse meu carrossel é extremamente radical!
Não tive um pire-paque.
Foi inclusive uma experiência bastante construtiva!
Estou avulsa ultimamente.
Nenhum pensamento se instala por mais de 5 minutos.
Eu não consigo refletir a fundo sobre quase nada!
Meu dinheiro ta demorando pra sair.
Hoje tenho francês.
E preciso de meia hora de chuveiro antes de pensar em sair de casa.
Hoje tem Gael Garcia! \o/
Tem alguma coisa muito errada no meu DNA!
Onde será que isso tudo vai dar?
É como estávamos confabulando um dia desses...
Eu deixo sempre as coisas acontecerem livremente, até o dia em que bato de frente com um muro e quebro o nariz.
Acho que gosto de viver assim!


►derretendo, subindo, descendo, subiiiiiiiiiindo.