sábado, 10 de novembro de 2007

Ironias de fim de tarde.

Eu não estou mais presa... só que o meu leque de possibilidades ainda não se abriu.
Agora apenas acho estranho. E também acho que sou uma pessoa bem diferente por chegar a esse ponto de agora.
Quem sabe também eu seja apenas normal.
É a grande beleza da vida não é mesmo? Ser quem eu sou e ponto.
Ainda não entendo. Eu ainda quero saber de tudo que se passa ali. Ainda quero ser crucial e indispensável.
Acho que preciso sentir que sou, só para poder me olhar no espelho e me orgulhar do que vejo.
Às vezes sinto faltas. Às vezes acho que senti-las é o melhor que pode me acontecer.
Bem, hoje me orgulhei do que vi. Eu sei que não sou uma miss qualquer da vida, mas tenho os meus dotes.
Contudo, me vejo atraindo aquilo que irá algum dia me frustrar profundamente.
Preciso de aulas.
HAHAHAHAHAHAHA
Enfim, falando em aulas, estou aqui, mais uma vez, me ferrando.
Até segunda pela manhã eu arrumo um jeito. É sempre assim... Eu vou me ferrando até o ponto que eu preciso tomar alguma atitude.
Parece um jeito meio maluco de se viver... Muitas pessoas discordam dessa minha mania de viver em montanha russa... Ou, digamos, carrossel!
Mas é dessa forma que eu me divirto.
No eneagrama eu estou localizada exatamente na mistura entre os tipos 7, 9 e 2!
Fico me perguntando por que eu preciso tanto de me sentir querida para poder querer a mim mesma?
Isso, já seria uma característica mais tipo... qual era o tipo mesmo?
Anyway.
Sim, a curiosidade não deixa pra lá as coisas.
Eu ainda não entendo por que não se pode viver tranquilamente com tudo isso que acontece em seqüência e não se pode controlar.
Mas a escolha não é minha, eu não posso questionar muita coisa.
Só posso torcer por tudo que me é importante.
Só posso viver um dia de cada vez, não é?
Acho que isso é um dos princípios básicos que mantém minha montanha russa sempre ligada. Eu vivo como uma louca, sem nem me importar com o que vai acontecer depois. Eu gosto de viver assim, sinceramente. Mas pressinto dificuldades!
Dificuldades essas que eu só resolverei no ultimo momento, quando a bomba estiver prestes a explodir.
Se algum dia eu aprender a gostar de calcular meus passos, quem sabe eu faça as coisas de forma diferente.
É aí que está a beleza de viver, não é?
Aquilo que me dá mais prazer traz como conseqüência aquilo que me dá mais ódio.
É uma constante ironia.
É por isso que eu digo que depois de uma sessão de profundas reflexões filosóficas que botam minhocas em sua cabeça e te fazem pensar que nada vale a pena ou tem algum sentido, nada melhor do que encher a barriga, rir de piadas até elas perderem a graça e praticar um pouco da boa e velha libido.


►Impressionada com as coisas que escrevo em fins de tardes avulsas.