terça-feira, 30 de outubro de 2007

► Amanhã é o dia de ter um piri-paque!

Vaaaaai... e vooooolta

Acho que eu realmente gosto dessa emoção de estar atrasada e, no ultimo momento, sair correndo como uma louca pela casa, reclamando o próprio fato de estar atrasada.
Pelo menos ainda tenho meia hora entes de enfrentar as chatices quotidianas.
Parece até uma vida de adulto.
Eu que pensava que nunca iria crescer.
Pelo menos tenho um bom amigo que nunca vai me deixar fazer vinte anos.
Estou em necessidade de um amor platônico.
Seria a salvação!
Não sei do que isso me salvaria, mas tudo bem.
Não acho que eu esteja em perigo.
Eu estou em perigo?
Só estive pensando que do jeito que a minha vida anda louca, em breve eu faço algo bem bizarro.
Pra algumas pessoas nem seria algo bizarro, mas às vezes acho que as pessoas têm uma imagem bem “santinha” da minha pessoa. Coisa que eu não penso mesmo!
Bem, se formos nos preocupar com a definição de santinha, eu me atraso mais ainda para as chatices quotidianas.
Em meus sonhos, eu vejo tanta coisa absurda acontecendo.
Eles tentam me empurrar pra alguns lugares onde eu já estive, e não queria voltar.
Sentido é uma coisa tão abstrata.
Apesar dos pesares, acredito que estou em uma das grandes fases da minha vida.
Quem sabe em anos eu pense que foi uma época ótima.
Bem, eu já faço isso quando olho pros meus... agora me confundi.
Não consegui me lembrar da melhor época da minha vida.
Até agora, é claro.
Eu realmente acho que é esta de agora!
Que hilário!
Bem, em breve o meu cérebro pode derreter!
E falando nisso, tenho cinco textos pra ler hoje. Sem contar com a auto escola, que tem sido um entojo ultimamente.
E agora posso realmente dizer que estou atrasada!
É a vida, não é?
Euforia.


►Get me away I’m dying... cantando e correndo.

domingo, 28 de outubro de 2007

Comecei no vazio.

Não estou inspirada pra escrever agora.
Mas não queria deixar.
Acho que não vou no AF.
Não tenho dinheiro, tenho que estudar, e sei lá mais o que.
Estou com saudade da Carol. C’est tout!
Bem... ce n’est pas tout. Mas acho que é o principal.
Queria sair com as minhas mais novas pessoas preferidas no mundo.
Não queria estudar nada.
E quem disse que eu estou estudando, não é mesmo?
Acho que domingo é o dia mais completamente a toa do mundo.
O dia está terrivelmente quente.
Baixei os dois cds de The Sounds. É MUITO bom!
Baixei mais algumas coisas, que também são muito boas.
Estava discutindo gostos ontem. Eu simplesmente gosto de tudo que é bom.
Falando em ontem, acho que nunca fiquei tão feliz com um pedaço misero de pizza.
Tava extremamente agradável!
Agora me sinto como depois de correr muitos quilômetros. Você só quer se deitar e não fazer nada.
Não é que eu não me sinta bem.
Mas também não me sinto mal.
Musica é a única coisa que eu aceito de bom grado hoje.
Um daqueles dias em que fazer esforço não vale a pena.
Ser intelectual dói!
Minha cabeça está flutuando hoje.
Eu ainda quero o que sempre quis, desde o começo.
Já tinha ouvido falar que a busca de uma vida é sempre assim mesmo.
É fácil preencher buracos e acreditar que eles estão realmente tampados.
Mas preencher buracos na parede com pudim de chocolate não é muito inteligente.
Pelo menos nos distrai um pouco, para que possamos viver coisas estranhas por aí.
É em dias como hoje, que você percebe que o pudim era gostoso até, mas ele derrete com o passar do tempo, e aí tudo que você tem é um buraco melado na parede.
É uma coisa essa minha cabeça.

“Também já estive aí, no não-lugar
onde você agora não se encontra.
Também não me encontrei.

Aliás, foi justamente contra
a tal necessidade de seguir alguma
rota que jurei lutar. Lutei, perdi.

E pronto: agora estou aqui,
a alguns centímetros do meu próprio umbigo.

Se tudo correr bem, também a sua derrota
vai ser de bom tamanho. Pode contar comigo.”

Paulo Henriques Britto


►Apenas esperando.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Inanição emocional.

Hoje foi um dos dias mais avulsos e sem noção ever!
Acho que sobre o dia mesmo, nem tenho muito o que dizer, pois quando se sabe que os únicos dois leitores do meu blog estavam presentes durante o meu dia inteiro, se cria um sentimento emocionante!
E eu não estou sendo irônica! Nem estou reclamando!
Aliás, beijos pros dois que passam por aqui de vez em quando =).
E sobre estudos, acho que hoje cheguei a uma conclusão mais que obvia: se eu não estudei nada até agora, não vai ser nesse finalzinho de semestre que eu vou estudar não é?
Digamos que esse semestre vai passar como o semestre mais vazio em matéria de aquisição de conhecimento acadêmico, porem o mais extremamente lotado em matéria de relacionamento social!
Ah, estou cheia de descobertas sentimentais esses dias.
Descobri além de tudo que me sinto bem quando estou avulsa pelo mundo.
E achei legal o fato de que consigo encarar algumas coisas muito mais naturalmente agora do que há algum tempo.
Se eu pudesse, aprendia a sumonar gente.
Seria algo como... “Estou animada pra dançar hoje... ACCIO Fef’s!”
Ou, “ai que tédio isso aqui... ACCIO João!”.
Espero que a nossa estória dê muito certo um dia.
Aliás... ACCIO Carol!
Agora, eu super falo super!
Super demorou já é!

Uma certa musica de Arctic Monkeys se instalou em minha cabeça.
Estou radiante hoje.
Adoro essa minha eu, super escandalosa!
Eu sempre demonstrei não ligar pras atenções que se deslocam para mim quando eu grito coisas idiotas pelos corredores.

Amanha, vou ter aulas. Coisa não muito normal mais na minha realidade, não é?
Mas quem sabe eu assista alguma das duas.
Tenho que resolver alguns problemas o mais rápido possível!
Não tenho muita paciência.

Deu vontade de ler poesia do Paulo Henriques Britto!
Acho que hoje, finalmente, eu vou dormir bem!
Vou ter um sonho foda!

Como de costume, gosto de acrescentar coisas novas ao meu dicionário! Aquisições de hoje: INEFÁVEL: algo intangível, incognoscível. INANIÇÃO EMOCIONAL: alguma espécie de termo meio psicológico e meio biológico para uma pessoa carentezinha fazendo piti!

Já é raro eu não escrever algo super viajado, ou confuso, ou pelo menos em enigmas que todo mundo entende se me conhecer bem ou se fizer algum esforcinho.
Mas acho legal também escrever o que vier á cabeça e fodas!
Acho que escrevo pra poder voltar anos depois e ver como eu era um tanto quanto idiota! Por mais estranho que pareça, é uma das coisas que eu mais gosto de fazer: contemplar de longe as mudanças que ocorrem na minha própria vida!


►Viajando na batata sautet com orégano e parmesão.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Dormi no ônibus... isso aqui é o meu sonho.

Hoje eu acordei avulsa, fiz tudo direitinho, como sempre faço.
Tive alguns bons momentos, mas o bom usual. Não pirei de alegria.
Acho que diria que permaneci hoje num contínuo de alto nível de felicidade bastante confortável.
Estou tendo alguns pensamentos e sonhos bem nostálgicos. E nunca pensei que voltaria a sonhar com essas coisas.
Mas me sinto bem com isso também. Porque acho que agora eu tenho capacidade pra lidar com os sentimentos que esses sonhos provocam, não é mesmo?
Alguns rostos me fazem sorrir sem fazer esforço.
São esses rostos que ultimamente regam os meus dias.
Bem, inevitável aquele sentimentozinho incômodo hoje pela manha. Quem sabe haja alguma forma de reverter, e voltar a me sentir bem com relação a esse campo da minha vida. Porque com certeza foi um dos campos mais importantes dela toda.
Mas veremos. Por falta de vontade ou esforço não será. Então não tenho que me preocupar... apenas procurar fazer o que eu achar melhor.
Eu sei que hoje acordei serena por demais. Gosto de ser assim.
Pela primeira vez demonstrei sinais de stress em frente ao povo da faculdade. Agora acho que eles me consideram mais humana!
Chuva me deixa de bom humor. E a vontade de ir pra cama aumenta.
Receita para uma noite perfeita sem maiores esforços?
Coma algo extremamente agradável, mas não muito pesado, e em pouca quantidade. Aquela necessária para te fazer se sentir aconchegante. É só se lembrar das épocas de fase oral. Depois, tome um banho quentinho, mas não pelando. Um quentinho confortável. Depois disso, se enxugue, mas deixe ainda o corpo um pouco úmido, não se esforce demais em se enxugar! O próximo passo é colocar uma roupa que seja pelo menos 3 números maior que você. Agora vá para o seu quarto (se a sua casa for do tipo movimentada até muito tarde, feche a porta). Desligue a luz. Isso, muito bom! Agora abra a janela no MAXIMO! Isso! Depois disso, você vai pegar um som, sonzinho desses de colocar um cd. Coloque nele um cd com suas musica preferidas, mas que sejam calmas, e de preferência, que te façam pensar na sua vida, que signifiquem alguma coisa, ou que te façam lembrar de datas e pessoas. Com isso, você vai apenas se jogar em sua cama, no escuro, fechar os olhos, e ficar sentindo a brisa que vem da janela e ouvindo a musica baixinha. E apenas fique ali até pegar no sono.
E depois me perguntam por que eu sou tão calma.


►Lembrando da propaganda da Maracujina! xD

domingo, 21 de outubro de 2007

Onde está Tia Pó?

*Densenho by me, no paint, na época em que eu ainda tinha cabelo curto de homem, e ainda nao tinha uma blusa wally.

Foi tanta coisa para tão poucos dias que agora estou literalmente zonza. Varias coisas legais, com certeza... Algumas intrigantes, eu diria. E poucas realmente irritantes.
O meu nome é, afinal, muito girtável! Nunca vi alguem mais requisitado do que eu!
Sim, eu estou com a bola cheia, mas uma massagenzinha no ego é importante para uma constituição de humor bem estabelecida!
Me descobri uma churrasqueira, e ao mesmo tempo me vi mais e mais abraçada.
Os abraços agora vêm de todos os lados.
Não que eu esteja dizendo que antes me faltavam abraços. Mas de alguns meses pra cá, me sinto a pessoa mais querida do mundo. E eu nem precisei de um personal animator e ego levanteitor tabajara 24 horas por dia ao meu lado. Acho que sou realmente adorável.
Primeiro eu gostaria de agradecer à academia, por esse prêmio maravilhoso!
Acho que estou com pulgas!
Avulsamente trocando de assunto, não é?
Arrumei um machucado terrivelmente improvável. Ganhei numa rodada de pôquer de uma forma terrivelmente improvável. Fiquei desabilitada a nadar num dia terrivelmente improvável E indesejável (mas admito que me diverti!).
Ah... Acho que estou realmente feliz.
Como diria o João, eu realmente gosto muito da minha vida!
Não que ela seja perfeita, é claro, mas eu consigo tirar proveito e aprender um pouco até com as partes mais horripilantes dela.
Eu preciso muito fazer teatro. Acho que com isso eu vou extravasar muita e muita coisa.
São tantos interesses que me invadem de repente.
Eu sempre acreditei que as pessoas estudam na verdade para si mesma.
Nunca acreditei muito nessa de estudar para fazer um bem à humanidade.
Alguns pensamentos me fazem ficar desconfortável, mesmo eu nem tendo realmente nada a ver mais com eles.
Por que será?
Realmente, durante muito e muito tempo, ficava totalmente incomodada comigo mesma quando me lembrava daquela cena de invasão de privacidade há alguns anos... Foi constrangedor com certeza.
Mas agora, quando me lembro, sinto algo bem diferente. E principalmente, acho engraçada essa minha reação desconfortável a algo tão... normal. Chego a pensar com carinho.
Alias. Penso sempre com carinho.
Algumas pessoas entram na minha vida com tanta coisa a oferecer que eu nem imagino o tanto que um dia chegaria a gostar tanto delas.
Eu tenho sim, essa mania de viajar naquilo que eu nunca imaginaria que aconteceria.
E com certeza, minha vida tem mais surpresas do que uma lojinha de presentes.
Ou quem sabe uma fabrica de testes de gravidez!
Eu realmente gosto dela!
Olhando de longe, deve parecer que vi uma arara rosa hoje.
Considerando o fato de ter passado a tarde com o João, pode até chegar perto disso! Hahahahaha!
Ele é uma das pessoas mais super! Eu super amo ele!
Começo a perceber que agora, cada post que eu publico por aqui, contém uma declaração de amor a uma das pessoas que marcam a minha vida...
Gostei!
Amanha voltarei ao ritmo. Ou não, né?
Eu sou do tipo sete! Alias, em alguns aspectos ainda não sei se concordo.
Mas gula é definitivamente algo que conbina comigo.
Já pensarou nos pecados capitais? Já pensou que eles só soam errados pelo fato de serem chamados pecados? Que por sinal foi assim estipulado pela igreja, numa época em que o medo do inferno era a arma de controle de massas, em que ninguém estudava, em que tudo que se fazia era distorcer idéias para tornar a igreja maior e mais rica...
E depois disso tudo, ninguém pára pra pensar que, essas coisas consideradas pecados são todas apenas propriedades humanas, tão naturais quanto comer um abacaxi, bater palmas no final de uma peça.
Nunca vi muito bem, por que sentir inveja era algo tão imperdoável, a ponto das pessoas entrarem em brigas homéricas, tentando convencer umas as outras que nunca sentiram inveja na vida.
Mais uma das coisas que os ETs achariam muito estranhas.
Mas limpar o chão, e entrar numa fila de banco, para poder trocar papelzinho por mais papelzinho, são definitivamente mais absurdos!
Pode ser totalmente inútil passar tempo pensando nessas coisas... mas me divirto!


►Cheia de desconfortos corporais.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Maruja em terra firme.

Eu sinto muito, cara, mas acho que amanha vou decepcionar algumas almas por aí!
Por quê?
Porque depois de muita merda, eu meio que enchi o saco de ficar poupando as almas alheias enquanto a minha vai pro sal.
É um belo pensamento não?
O discurso individualista continua marcando presença! Não sei se a atitude está tão fortemente instalada não.
Alguns acham que eu possuo um tal déficit de reflexão. Algumas vezes eu tenho mesmo, evito ficar pensando demais. Outras vezes penso até mais do que devia.
Cupidando esporadicamente.
Oportunidades de soltar alguns Hip’s (aurélio: Hip, interjeição de alegria que antecede o “urra”. Ex.: “Hip hip urra”)
Ontem fui pra cama com duzentos quilos a menos. E nem precisei fazer regime intensivo, ou lipo nem nada.
Aliás, falando em regime, recebi hoje uma receita que, segundo relatos, vai me fazer emagrecer uns 3 quilos em menos de um mês... Mas imagino não ser muito agradável comer apenas carne, ovo e salada depois de muito tempo. Me avisaram que eu iria chegar ao ponto de desejar no fundo de minha alma, um prato de arroz!
Eu nunca sei mesmo o que fazer. E não adianta conselhos.
O jeito é seguir a incomoda repulsa que se cria em meu estômago.
Amanha terei momentos divertidos, apesar.
Eu chego a ansiar pelas quartas-feiras. E tenho orgulho de meus amigos! Meus amigos são lindos literalmente!
Estou lendo “Cem Anos de Solidão”, do Gabriel Garcia Marques. Mais de quinhentas e vinte e sete pessoas me indicando esse livro.
E é claro, o conto do Igor. Me parece ótimo até agora!
Quero dormir. Sei que amanha será um dia cheeeeeio... Cansativo!
O que fazer, o que fazer?
Esse não vale.
Às vezes sinto que estou remando no chão. Esforço excessivo por pouco deslocamento.
Engraçado não?
Sinto a cada dia que me aproximo de coisas boas.
Gosto da minha vida, afinal de contas.
Minha cama fecha o dia com chaves de platina.
Ouro será o sonho magnífico que terei essa noite. Qual será?
Gosta de chá?
Pode pegar uma xícara! Mas cada sache é uma surpresa, por isso não posso garantir o sabor.


►Bocejando acelerado.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Antes do meio dia, depois da meia noite.


Será que as indiretas são de propósito?
Por mais que não seja consciente a vontade de ferir.
Mas continuam.
Alguns, queria que tivessem ido embora.
Na verdade todos. Exceto aquele que sempre foi tão raro.
É um raro bastante valioso, acho. Se não valesse a pena acho que não insistiria tanto em querer senti-lo.
Mas depois de muito e muito e muito... acho que perde o brilho.
Mas saudades são inevitáveis.
Eu só tenho que aprender que nem tudo é como eu quero que seja. Aliás, nada é.
A raiva é essa. Não ter sido como eu gostaria tanto que fosse.
Obviamente não culpo a ninguém além de mim, por insistir na palhaçada esperando o que desejo, sabendo que não vem.
Será que é assim mesmo? Ir riscando cada tentativa mal sucedida e passar para a próxima?
Isso cansa muito viu....

Acho que estou em dias ruins.
Estive pensando em muita abobrinha.


►Pensando em abobrinha, recheada com groselha.

domingo, 14 de outubro de 2007

A melancolia de um dia vagabundo.

A vida é sempre aquilo que se pensa. Nunca o que se ouve.
As palavras vêm do nada para quem não presencia seu parto.
É como aquilo que causa espanto. É como um buraco, ou a onda de calor que vem nos dias soltos. Aquilo que se perde em um piscar, em uma maçaneta.
Se fosse possível capturar um sentimento. Se eu tivesse o talento daqueles. Se eu pudesse passar aos outros através de um risco, de linhas cruzadas.
O eterno nunca está no registro. O eterno se encontra em algum ponto perdido entre a ponta da caneta e o hipotálamo do moleque, deitado em sua cama, lendo um livro ou um encarte.
O eterno está no pedacinho de alma que sai do corpo junto com as palavras, e viaja, cego e desorientado.
O eterno está num momento, e nunca mais é mencionado. Pois o eterno individual está na vontade de ser o eterno dos outros. Está na garganta, está no fundo do estômago.
A palavra é para si mesmo. A vida é um pensamento, nunca um som.

As alegrias agora são meio raras. Não estou reclamando delas, longe de mim! Mas elas vêm de poucas fontes.
Tenho medo de perder algumas coisas que são nitidamente o que me motivam a continuar com a palhaçada toda.
Eu me prendo muito a momentos divertidos. Tenho dificuldades em pensar que eles podem não mais se repetir. Eu me prendo muito as pessoas, a sentir que as pessoas me acham importante, fazem questão da minha presença.
Algumas lembranças levam meu sorriso às orelhas, outras fazem meu coração derreter em desanimo e meu suspiro soar alto.
Não queria compartilhar com mais ninguém aquilo que me fez tão feliz por tão pouco tempo.
Me dói pensar que não terei mais. E que sim, outros terão e quem sabe até jogarão isso na minha cara.
Não ligo pra isso de qualquer forma. Joguem o que quiserem na minha cara. Não é isso o que me afeta.
O que me afeta vem de dentro. É o inevitável pensamento quando estou só comigo mesma.
Estava dizendo há poucos dias sobre outrem. Afinal sou eu quem me evito, para não me ouvir falando essas coisas.
Eu danço. Me afasto de propósito. Fecho os olhos, como que mostrando a todos que estou sozinha. Mostrando que eu sou a única companhia desejável no momento. Ou quem sabe sempre. Continuo balançando a cabeça de lá pra cá. Mecho meu corpo de forma boba, quem sabe feia, não sei se danço muito bem. Mas o sentimento é bom. Sentir a bateria no peito e só. De preferência cantando junto à musica o mais alto que consigo, ao ponto de quase cuspir as amídalas. É assim que esvazio a mente. Tratamento de choque.
E depois? Quando quiser reviver os pensamentos que odeio, só pra ver se tiro algumas conclusões úteis, ou se me entendo um pouco mais. Onde estão? Apenas não querem mais me ver.
Eles me querem quando sabem que vão me incomodar profundamente.
Não sou eu quem controla a musica, os pensamentos, o corpo, os olhos, as pessoas, as imagens, os flashs de rosto passando tão rápido que nem me lembro a quem pertencem. Eles todos me controlam. Sem sentimento, sem intenção. Eu apenas os deixo.
Aquilo que me conforta é justamente o que me frustra.
Respostas nunca.
Paz, quase nunca.
Quem sabe não há mais que dois dias de paz na historia mundial.
Mais uma vez, um desejo impossível.
Me vejo mais uma vez, chorando em frente à tela. Inclusive envolvendo os mesmos motivos.
Me sinto presa a mim mesma hoje.
O tempo não para.
Cazuza que o diga.
Queria ser poeta como ele.
Isso faria me sentir pseudo-importante.



►Invejando a tudo e a todos.

sábado, 13 de outubro de 2007

Eu sou uma PISCININHA.

E começo a achar que sou mesmo. Em vários sentidos. Que menina mais chorona!
Algumas coisas vão pra lugares que eu definitivamente não previ e nem quis. Não consigo não envolver nas historias alguns fatores importantes. E é estranho pensar que isso é um fator importante.
Acho que ninguém pensa muito como eu.
Às vezes acho que isso é uma falta de maturidade do caramba. Mas quem sabe eu sou apenas muito desesperada. E não é por falta de gente me dizendo isso.
É como que em um quadro de estratégias de uma guerra. Tem os territórios, e os pinos de ocupação por cada exercito. Aí me vejo guerreando com quem preferia estar rindo e contando caso.
Apagar parágrafos inteiros não é assim a minha cara.
Às vezes tenho medo do que eu mesma escrevo. Deve ser uma espécie de manifestação do meu inconsciente que me assusta muito.
Mais uma vez nessa.
Eu não canso disso não é mesmo?
O pior disso tudo é que daqui a dois dias eu vou estar com outra idéia completamente diferente, o que faz parecer que essas horas suadas de reflexão em cima da cama não valeram pra nada.
Sim, valeram. Mas que preguiça desse meu elevador!
Começo a desconfiar que tenho sintomas do transtorno bipolar.
Brevemente conturbada.
Ainda cheia de motivos pra pular.
Eu sou uma PISCININHA!


►Limpando a água. Com aquelas peneiras estranhas que se entortam por conta da refração.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Momento "nem ligo" do dia.

Estou pasma com o mundo inteiro, e não é para menos!
As coisas dão uma virada tão nada a ver de repente!
Depois dessa, vou ficar boqueabrindo alguns meses a fio. Não esperava isso nunca. E fiquei tão emocionada com a noticia, que quis até um abraço!
Vontade de gritar cara!
Hahahahahahaha
Estou também esbanjando saltitantismo.
Tambem, meus dias tem sido mais divertidos que comer mixirica, meus momentos mais escandalosos que a Raquel, e meus abraços mais fofinhos que os dos ursinhos carinhosos!
Às vezes acontecem coisas mirabolantes em minha vida.
Eu percebo que eu realmente gosto dela... a minha vida é uma das melhores! Acho que é porque (modéstia parte) a minha cabeça é uma das melhores.
Não é pra me gabar, mas eu sou um máximo!
Bem, junto com isso tudo, vêm os problemas e desconfortos.
Eu chego a me perguntar, por que estou me enganando desse jeito? Aliás, enganando não... por que eu sei o que estou fazendo, sei que não gosto, e continuo tendo esperança de que um dia goste, e assim continuo fazendo?
Será que existe chance de que um dia de certo? Porque eu costumava acreditar que isso não se forja.
É uma coisa bem complicada... Ainda mais considerando-se a pessoa que sou e todas as viadices que tal fato envolve!
Cara, se eu fosse homem, minha vida não seria tão bizarra assim... seria mais....
Tá, mas pelo menos, essa chatice eu não teria. Porque homem é muito mais simples que mulher. Não é essa viajação filha da puta!
Ou quem sabe seja, não é?
Enfim, opinião de pessoas não conta em casos como o meu. A questão é que nada conta de qualquer forma. É tudo uma merda mesmo.
Estou cansada que nem uma porta.
Estava com muitas saudades da Carol! Foi um ótimo programa tomar chá e comer tortas olimpicamente deliciosas!
Estava pensando sobre o meio do caminho. Ele sempre me pareceu mais simpático, e sempre foi o que mais me agradou.
E nessas horas, como sempre, me pego pensando em filosofia.
Falando nisso, quero um Erick mecânico de brinquedo de presente de dia das crianças! Vou me divertir horrores!
E quero também a coleção “quartas divertidas” de brinquedo também! Podia morar com eles! Seria uma vida linda cheia de risos e arco-íris e de sonhos e doces e brigadeiros e nem te conto!
Estou em um daqueles dias em que seu hemisfério direito do cérebro está estasiado de alegria e empolgação, o lado esquerdo está confuso, indeciso, e traduzindo comunicações, e se achando um máximo por isso, e o seu corpo está simplesmente desmanchando e resmungando “calem a boca e vão dormir de uma vez!”.

►Usando medicamentos errados.

domingo, 7 de outubro de 2007

Notável artista sem idéias

Eu tenho uma boina e não tenho medo de usá-la!
Não mais.
Auto estabelecimento fictício. É daí que vêm as piores idéias.
Ainda não sei por que continuo tentando me convencer de que sou responsável. Eu já deveria saber de antemão que não iria estudar.
E o mais interessante e provavelmente menos novidade, é que eu não me importo nem um pingo.
Eu fico internalizando estórias e querendo criar uma própria.
Eu desanimo no momento em que percebo que as coisas mirabolantes das minhas próprias estórias não poderiam ser verdades.
Algumas já foram verdades, e eu acabo as colocando no meio das estórias por sentir saudades.
Eu sinto saudades de coisas tão difíceis de dizer.
Eu sinto saudades de sentir o coração na garganta, é isso.
Às vezes acho que vai ser difícil tais sentimentos me atingirem de novo. Seja lá como ou onde ou por que.
Essas linhazinhas finas se misturam umas nas outras. Vira tudo um bolo colorido, parecendo bola de pelos.
Fico alguns minutos me olhando no espelho. Percebo algumas belezas, vistas de alguns ângulos que eu mesma desconhecia.
Depois olho novamente para o meu caderno. Aquele que fiz com o intuito de me transferir para dentro dele, e tudo que imagino é que a intenção excedeu por muito a realidade.
Sempre é assim. As intenções ficam apenas na cabeça.
Cássia me ensinou, com o seu menino cabeçudo, que o sentido não está no texto, e sim no leitor.
Esse é um dos ensinamentos que mais reaparecem na minha cabeça no meu cotidiano.
Sinto o esôfago se encolhendo.
Sinto as pontinhas do cabelo fazendo cócegas no pescoço.
Sinto coceira na parte interna da batata da perna. E sinto um nervinho que não deveria estar ali. Que nervoso!
Como um pedacinho de matéria orgânica, e o problema do esôfago “nom plus”.
Metade da minha visão direita é tampada agora. Acho que estou enxergando numa faixa de ¾ da realidade.
Me imagino de óculos às vezes.
Me recuso a contribuir com coisas que não concordo.
Fico ali no canto sentada, olhando para todas aquelas pessoas absortas, pulando como macacos, gastando suas energias, agindo como idiotas por diversão, e me lembro de coisas que não queria que voltassem á minha mente mais.
Não acho ruim me lembrar. Mas lembrar provoca a queda de algumas fichas.
Sinto saudades.
E aí sinto silêncio.
Cansei de me perguntar sobre o sentido do que faço, sobre o caminho que tomo, e sobre o meu valor comparado com o valor daqueles que se posicionam perante mim como que pomposamente.
Para tais perguntas, apenas fecho os olhos e coço a nuca num ato displicente.
É quando a minha mente se esvazia que as coceiras chatas vêm.
Queria poder dizer algo a mim mesma, que me acalmasse dessa calmaria. Que me convencesse de que eu mesma sou capaz de compreender esses movimentos de dedos e correntes bioelétricas.
Acho que vou me retirar e apenas botar em pratica meu ritual “esquece os problemas”.
Comer até me sentir um balão, depois dormir sem sonhar com nada. A comida elimina superficialmente o sentimento vazio de não saber e não querer pensar. A cama, acrescenta mais um grande, indefinido, quase eterno, momento de vazio e solidão.


►Entrando no vazio confortável da barriga cheia.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

As ruivices de minha cabeça.

Leve.
Não literalmente, acho que preciso perder alguns 10 quilos!
Mas tirando o meu peso físico, me sinto leve!
Olha só essa minha cara tchuca! Se eu não fosse eu mesma, eu me apertava até morrer! Hahahah
Pareço o Bonnie mesmo!
Eu geralmente não cuido de mim, não tomo os tais cuidados para me encaixar nos padrões de beleza brasileiro, e por que não, mundial.
Mas eu sinto uma nova força me compelindo a ser mais feminina.
Que discurso nojento, cara!
Viram... o lado masculino feminista lésbico sapata de mim ainda está resistente!!
Tenho pressa.
Ultimamente me atraso para tudo que vou fazer.
Estou no processo da legislação, e estou achando um saco!
Acordei com a barriga doendo.
Minhas mãos doem. Pelo menos terminei minha boina.
Sim, eu tenho uma boina vermelha que eu mesma fiz!
E sim, eu sou de fazer artesanatos nada a ver que pessoas de minha idade não fazem. Resultados da mãe e das tias que tenho.
Com fome, e sem tempo pra comer. Enquanto isso, estou aqui escrevendo.
Sábado tenho prova de francês.
Segunda tenho outras duas.
Tenho que fazer dois relatórios pra segunda também.
E pretendo estudar mais rápido as bosticas na legislação pra ficar livre dessa merda.
E mesmo na semana de folga, eu não tenho folga.
Pelo menos hoje vou beber.
Não que eu vá ficar bêbada. Acho que cerveja com biscoito de chocolate não combina muito bem.
E não quero gastar meu rico e pobre dinheirinho que trabalhei um mês pra conseguir. Dinheiro vai embora tão rápido que eu já enfiei na cabeça que eu NÃO TENHO dinheiro. Assim, eu não gasto =). Eu espero.
Quero ir no Sorro!
Quero fazer algo divertido.
Mas sei que preciso estudar.
Calma, o que foi isso? Será que o meu superego finalmente se manifestou?
Ai meu deus!
Preciso de cerveja!!!!
Hahahahahahahahahahah
Oh claro. Estou ruiva. E parece que a tinta realmente penetra no couro cabeludo, atravessa o crânio e as meninges e atinge seu cérebro, fazendo você pensar e se sentir diferente. Ou quem sabe apenas deixe você intoxicado. Mas o que não mata, engorda! Tinta de cabelo não engorda, com certeza! \o/
Viva!
Acho que cabelo ruivo deixa as pessoas idiotas!


►estragando a minha maquiagem.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Da massagem ao esquecimento.

Sinto-me glamour! (risos)
Tenho esse sentimento de frescor e renovação quando mudo o meu cabelo. Em poucas horas serei Ruiva! Parece que meu cabelo é o meu símbolo de gosto pela minha própria pessoa. E é pra esnobar mesmo, porque o meu cabelo é lindo! (mais risos). Fora os meus olhos também né (risos descontrolados).
Não é pra me gabar, mas eu sou adorável. Que outra menina no mundo, se exibindo assim, seria tão querida por tanta gente?
Aliás, uma pergunta que me faço. Como eu faço pessoas gostarem de mim tão facilmente? E não, não é pra me gabar mesmo. Não estou sendo exibida agora nem nada. Eu só acho estranho, como que as pessoas demonstram gostar muito de mim com pouco tempo de convívio.
Bem, eu também faço isso bastante. Quem sabe seja por isso. Eu aprendo a gostar muito das pessoas num piscar de olhos.
Mas também depende. Para algumas pessoas parece que existe um bloqueio. Mesmo que eu queira me aproximar, tem uma resistência ali.
Acordei do nada, de um sonho nada a ver. Acho que não tinha tido um sonho envolvendo esses fatores ainda. Ou sim? Não sei. Eu quase não me lembro dos meus sonhos mesmo.
Sinto que estou numa fase meio despirocada! Cogitando coisas absurdas naqueles momentos que você não está nem dormindo nem acordado. Se bem que não são tão absurdas, porque eu, agora, consciente do que escrevo, considero que faria tudo que imaginei numa boa. Quem sabe seja a inexistência do meu superego.
Sabemos já que álcool derrete o superego. E quando você convive com psicólogos doidos, o processo é mais efetivo. Quando entrei na faculdade eu ainda tinha uns 60% do meu superego. E já me auto-intitulava uma cara-de-pau. Imagine agora, meu deus. Minha cara é de uma espécie mística de madeira tipo Pheonix que vai pra fogueira e volta de lá intocada!
Mas não no mau sentido.
Como disse o Pig, eu fiquei mais extrovertida. E essa frase me proporcionou vários dias de maravilhamento comigo mesma. Imagine ser a menina quieta e calada da turma, e de repente o cara mais extrovertido da escola inteira, aquele que faz amizade até com a menina calada de tão expansivo que é, vira para você e diz que você está mais extrovertida que ele! O__o.
Yeah, that’s something!
Pra quem me conheceu no mundo otaku, isso pode parecer estranho. Eu sempre fui cara-de-pau entre os otakus. Mas um certo Doutor em Tia Pó sabe como eu tenho várias caras! (risos)
Falando nisso, deu uma certa saudade do certo Doutor em Tia Pó agora.
Eu quero fazer coisas loucas!
Obviamente me mantendo dentro dos meus limites morais, mas como o meu superego inexiste, a minha moral apenas existe em função de não deixar que as pessoas que prezo se machuquem.
Às vezes acho isso impossível, mas aí chegamos a um ponto em que eu não posso mais fazer nada. Estou começando a servir o meu prato primeiro.
“All I can say is that my life is pretty plane. I like watching the puddles gather rain…”
Dancem essa música comigo!
Ela sempre me deixa com um sentimento leve no peito. Melhor que lexotan!
Minha vida está boa.
Minhas tarefas me enchem até os últimos momentos do dia. Essa semana é um milagre! (uma semana inteira sem aulas por conta da semana do conhecimento da UFMG)
Camila Camila.... depois da ultima noite de festa, chorando e esperando amanhecer... amanhecer!
As coisas aconteciam com alguma explicação, com alguma explicação!
Depois da ultima noite de chuva, chorando e esperando amanhecer, amanhecer.
Às vezes peço a ele que vá embora, que vá embora aaaah ooooh
CAMILAAAA CAMILAAAAA!!!!
Há quantos anos... Fiquei nostálgica com essa!
(ao som de Camila Camila – Nenhum de Nós)
Quero uma festa a la anos 80! A década que por ter sido a desgraça da musica, da moda e da estética, é uma de minhas preferidas! Não imaginava que um dia iria ser tão retrô.
Comecei esse texto sem objetivo e cheguei a um lugar sem nexo.
Agora fiquei com preguiça de voltar ali em cima para fazer um fechamento conclusivo cabível.
Prefiro ouvir musicas que não ouço há muito tempo e explodir meus ouvidos!


►O Coração pulando em ritmo musical.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Vivendo em meta-drama.

De repente me sinto um lixo.
O que eu estou fazendo, pelo amor de deus?
Eu preciso de ouvidos novos, urgente! Não para mim, é claro. Para aquele cara mais velho, de óculos meia-lua, carequinha, com um olhar acolhedor.
Bem, essa não é exatamente a minha imagem... Mas é um paradigma. Fazer o que?
Ah se eu pudesse gritar tão alto que o meu grito explodisse meus próprios neurônios. Eu podia viver na santa ignorância. Eu podia ser uma lesada e não ia mais ter minhocas cavando a minha cabeça como se eu fosse um canteiro de flores.
Por que eu preciso de pessoas?
Por que eu me escondo atrás das minhas empolgações?
Estou bem louca! É aquela velha historia de estar perdida. Mas a questão é que a única coisa que eu sei é que para trás eu não quero mais olhar. Não gosto de me arrepender. Não gosto de ir embora de mim mesma, apesar de isso acontecer frequentemente, eu tento permanecer comigo o maior tempo possível.
Coisas pequenas que acabam com o meu dia.
Coisas minúsculas que acabam com imagens que eu construo durante dias e semanas.
Coisas microscópicas que me fazem pensar que nada tem sentido, porque eu mesma não estou guiando nada. Penso que escolho quando me vejo achando bonito o quadro que ganhou o prêmio. O meu próprio quadro foi inspirado no deviantart. A minha própria cabeça foi baseada na fusão de dois cromossomos.
Meu mundo gira.
Minha cabeça gira. Literalmente, mesmo! Consigo enxergar agora as letras rodando.
No final, pensei e pensei.
Acho que estou em um bom caminho. Apesar de não poder enxergar o chão. Eu só tenho uma idéia do destino, o que também não é suficiente para clamar que sei o que estou fazendo. Mas é só isso que eu posso fazer... Sempre.
Não adianta achar que o velhinho com óculos de meia-lua vai me ajudar a enxergar o chão, porque não vai. A ajuda é uma ilusão. Quem ajuda é o ajudado. Ajuda a si e àquele que cobra pela auto-ajuda.
Uma psicóloga falando assim, deveria ser banida! Hahahaha.
Não tem importância. Eu nem enxergo o meu próprio chão mesmo, quem é que vai me dizer se estou certa ou errada?
Eles tentam, com certeza. Mas eu aprendi a não ouvir com tanto fervor como fazia antigamente.
São varias coisas em seqüência. Minhas unhas estão brancas e minha sobrancelha bem delineada. Mas e daí?
E daí que eu vou continuar fazendo as coisas em seqüência. Vejo o “por que não?”, e também vejo o “porque sim!”.
Os dois são gêmeos na verdade. Mas, mesmo gêmeos não tem a mesma impressão digital.
De repente me sinto melhor. Eu sei que sou dramática, e sei que eu mesma trato esse fato dramaticamente.
É um meta-drama a minha vida.
De repente o que importa para mim é apenas o que eu sinto. Sim, senti arrependimento por coisas e por outras não. Senti tristeza e convivi com ela, e aprendi com ela. Senti alegria e aprendi também. Estou no caminho sem chão aprendendo a medir os sentimentos e coloca-los em suas respectivas prateleiras, botar preço em cata um, vende-los ou guarda-los em meu acervo pessoal.
Amanha vou pensar diferente. Está aí o ponto em publicar.
É um meta-drama a minha vida.
Se até a noite, meu coração mudar de freqüência, aviso àqueles que não querem saber.

Não, não foi uma má idéia você aparecer. Pode acreditar que você será sempre bem vindo no meu meta-drama. E mais uma vez, desculpe-me por ter deixado passar uma de minhas próprias importâncias. Não desejo nada além de sorrisos em seu rosto.


►Sentindo a dor da amputação.