segunda-feira, 30 de junho de 2008

Pausa para duas idéias

Eu passei o dia todo me distraindo aos poucos. Quem sabe seja por isso que não estou tão cansada como deveria estar. Mas preciso reorganizar a minha lista de afazeres para essa semana. As coisas foram se apertando e eu estou ficando com o tempo encurralado.
Mas, como sempre, a semana vai passar. Eu vou então me ver a toa, sentindo saudades de épocas mais agitadas, com mais pessoas.
E aquele dilema clássico? Pois é. A vontade de esquecer virou desculpa pra lembrar. E eu continuo lembrando. Lembrar em si não é o problema. O problema é achar problema em tudo.
Durante as férias não terei mais essas desculpas...
Mas de duas uma: ou eu fecho os olhos e ela vem me cutucar, ou fecho os olhos e ela se esquece de mim. Mas se for a segunda opção, eu acabo me esquecendo dela também. No eterno meio do caminho é que eu não fico. Essas coisas enchem o saco!
Sabe o que eu quero mesmo? É que eu me esqueça dela. Mas eu quero isso tanto que não me esqueço de desejar esquecer. Ela não sai mais da minha cabeça.
(Parece que estou falando de um caso amoroso com outra mulher... ou não.)
Enfim, vou continuar vivendo essa semana na correria. a minha gotinha de água só vai chegar daqui um bom tempo. Mas como a minha mãe diz: pague o preço! (minha mãe, cheia das sabedorias inteligentes...)



►De volta ao extermínio de neurônios, então.

domingo, 29 de junho de 2008

Pensamentos cotidianos de ultimamente.

Depois desse fim de semana, a minha mãe é mais humana do que nunca. Agindo como eu com os amigos de faculdade dela. Fazendo piadinhas acadêmicas. Contando de como ela era extremamente caxias na faculdade. Me falando que eu tenho que participar mesmo de todos os eventos com a turma e que se for para cantar parabéns num boteco na esquina que é pra ir sim e não perder nenhuma oportunidade de ter bons momentos com os meus amigos. (reflexo do arrependimento que ela tem de todas as chances que perdeu na época em que estava na faculdade. Essas mudanças que nos tornam pessoas completamente diferentes, sabe?)
Nesse fim de semana ela comemorou os vinte e cinco anos de formada. E eu acompanhei em todos os eventos. A colação sexta de manhã, o baile sexta à noite, o churrasco ontem. Ela reencontrou pessoas que não via há exatamente vinte e cinco anos. Lembrou de casos e mais casos dos amigos dela. Ela era da ala do mal da sala dela, mas era a certinha que mantinha o pessoal maluco na linha. Toda nerd, haha.
E estavam também os amigos da minha mãe que ela ainda mantém contato. A minha madrinha (que era a melhor amiga de faculdade dela), o meu ginecologista (situação hilária!).
Engraçado demais. Quando a minha mãe encontra com amigos antigos eu a enxergo como alguém exatamente como eu (em contraposição com aquela imagem de superior e mais inteligente, mais sábia, mais tudo que eu tinha dela quando era criança).

Estava com saudades de ir ao cinema. Por isso fui duas vezes, ontem e hoje. Ontem assisti Agente 86 (MUITO BOM), e ri horrores, depois de comprar um presente de aniversário para o meu pai (o aniversario dele é amanha, actually). Hoje fui almoçar na casa das minhas tias com os meus irmãos e cunhada para dar parabéns pro meu pai. Programa familiar, comida familiar, piadas familiares, sobre-mesa extremamente familiar (a melhor palha italiana do mundo que a minha tia Edy faz). Depois, fomos (eu, irmãos e cunhada) assistir outro filme. Wall.E, da Disney. Também muito bom, genial, fofíssimo!

E os trabalhos, onde ficam nessa história?
Pois é, estou lutando contra eu mesma nesse momento para ver se crio coragem e força de vontade para fazer esse negocio.



►Acho que comecei a exagerar na vontade contrária. Ela acabou virando uma desculpa para não esquecer esse assunto. Sou eu, sempre passando rasteiras em mim mesma.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Enfim, euforia.

Dias loucos daqui pra frente. Tive até que planejar um cronograma (e olha que só faço isso em tempos de desespero). É que fim de semestre é tudo acontecendo ao mesmo tempo. E pelo jeito, pela primeira vez, não vou atrasar a minha matrícula. Eu tenho esse péssimo hábito de só mexer com isso na última hora. Fiquei tão empolgada com os horários do semestre que vem (que se encaixaram de forma mágica e bonita para mim) que agora estou ansiosa para que chegue o dia de pedir as matérias e torcer para que sejam aceitas.
Tenho ainda três trabalhos para entregar até dia quatro (quando finalmente me considerarei livre de obrigações e irei para Araxá esquecer da vida). Agora, nos dias em que não tenho mais aulas, vou me dedicar a esses trabalhos.
Amanha tem uma prova que não está me preocupando em nada (ou quase nada). E terei também a maratona de reunião do Gauer!
Com tantos planos e expectativas para o próximo semestre, estou com pilhas de estudos a fazer em psicologia cognitiva e filosofia da mente para as férias (aquela segunda metade das férias em que eu começo a ficar extremamente frustrada por não estar estudando). Agora já posso estudar com prazer durante as férias e voltar semestre que vem me sentindo um pouco mais sábia.
E com toda essa empolgação intelectual e essa agitação de fim de semestre, vou levando paralelamente os outros pensamentos atemporais. Eu peço, peço e peço ao relógio para que consiga me superar, para que aquele “fodas” realmente signifique alguma coisa. Mas tem aquele momento, pequeno, irreal. Aquele momento enorme que quase não durou nada. Em que não preciso dizer nada. Ou pensar, ou inibir. É quando me pego sendo feliz sem medir conseqüências. Um hábito que é a minha cara, mas do qual já compreendi a nocividade.
Enfim. As próximas semanas mais as férias vão fazer bem para mim.
É como naquela música. Só vou voltar depois que eu me encontrar...



►Euforia, enfim.

terça-feira, 24 de junho de 2008

(__________)

Engraçada essa melancoliazinha. Me deixa sorrir com sinceridade, mas não me deixa esquecer os motivos para mentir.
Coldplay e The Cure! Clima perfeito de tristeza bem humorada.
Tenho planos, mas ainda me pergunto se, mesmo que eu possa ver com outros olhos, a reação ainda mudará.
Oh god... quero férias disso tudo! Tempo para esquecer da minha vida e viver uma outra paralela. Quem sabe fingir que eu não sou eu. Criar uma nova identidade.
Ainda bem que não está tão longe de acontecer.


►Não tenho mais palavras disponíveis no meu arsenal...

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Medíocre

Será que é possível? Esquecer um pensamento diário. Revirar a vida de alguém. Contradizer os próprios valores. Dormir duas horas por noite. Me sentir importante. Falar as coisas certas. Conservar tranqüilidade. Sair do ciclo. Abrir mão. Caminhar sozinha. Acreditar naquela frase. Aceitar aquela outra. Pular de galho em galho. Encontrar aquela ilusão no mundo real. Que dê certo. Saber a medida certa. Controlar esses pensamentos. Ser auto-suficiente e estar bem com isso. Fazer mais perguntas. Viver...

Dias que me fazem encarar os meus caminhos. E tudo acontece em um universo paralelo, onde uma voz distante responde a tudo que eu ouço de forma verdadeira demais. Afinal estou apavorada. Ainda mais por saber que não há ajuda possível. Nem se eu a quisesse. Mas uma coisa me impulsiona ainda. Gargalhar com e apesar de tudo. Eis que percebi que tenho me concentrado demais em ser má. Tentando lutar contra a minha imagem. Tentando me exibir. Tentando parecer merecedora de atenção e admiração. 
Afinal é para mim que eu escrevo, é para mim que eu penso, é para mim que eu mudo. E é para as pessoas que eu me dedico.



►Tão cansada que dormir já não adianta.

domingo, 22 de junho de 2008

Epifania não tão útil

Ai ai. Às vezes sinto falta de ser algo além do que já estou acostumada a ser. Além dessas coisas que são a sempre a base do meu orgulho de ser eu mesma. Às vezes queria que houvesse mais, coisas diferentes, habilidades diferentes. Às vezes queria que os meus meros interesses passassem a ser verdadeiros atos. Na verdade é essa sempre a motivação para inovar a minha imagem refletida. Mas tem esses momentos, como agora, em que percebo coisas em pessoas, coisas que eu gostaria de ser agora.
Mas não posso ser tudo isso. Eu meio que escolhi uma eu dentre várias numa vitrine. E bem, eu queria os outros produtos da vitrine também, mas com o orçamento limitado, tive que fazer uma seleção de características que, combinadas, me tornariam essa pessoa aqui. Características das quais eu posso me gabar (porque é necessário e prazeroso, vamos combinar), mas que deixe uma brecha para eu ser modesta nas horas em que a situação social me exige.
Ou quem sabe, eu apenas queira uma outra combinação porque, bem, porque certas características envolvem coisas que eu quero. Mas nem sempre por elas mesmas. Muitas vezes são como um caminho (especulativo) para o que eu quero.
É a insegurança de se encontrar na situação em que eu me encontro (nem a Luciana Ventania me consola – Pato Fu invadiu sem aviso, peço perdão).
Será que eu serei sempre a mediadora, a divertida, a amiguinha, a esquisita, a interessante (mas não tanto)? Ser como eu decido ser me exclui várias coisas. E eu decido ser, não apenas por interesse ou vontade. Quase sempre também por medo.
Pois é... sempre fui assim, forte apenas quando me convém. Covarde por dentro, desinteressada por fora. Inteligente, porém idiota. Passional além da conta. Mas que sempre deseja demais se encaixar nos padrões de qualidade alheios (por mais que não admita para si mesma). É que há uma grande diferença entre ligar para o que as pessoas em um restaurante pensam de você quando você está aprontando escândalo por ser empolgada demais e ligar para o que as pessoas que você ama pensam de você quando você dá uma resposta que veio por ímpeto quando seria muito mais confortável apenas continuar sorrindo.


Virando fã incondicional do Match! Agora serei uma oficial frequentadora. Sempre que souber de uma apresentação vou e arrasto meio mundo comigo!


►Lá vou eu, investir nos caminhos especulativos para o que eu quero...

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Afro-humor.

Novidade! Coisas inéditas nunca antes ocorridas na minha vida.
O meu humor foi salvo... por uma prova!
E que prova!
Acho que me apaixonei pela prova!
Como a Raquel diria, literalmente.
Pois é, pois é.
Não é que eu não ligo. Mas às vezes é necessário fazer merda, nadar contra a maré, fazer o que não se quer só para dizer que se fez.
As palavras pesam muito, muito mesmo. E levam junto o navio, afundando devagar. Mas nunca é tarde para lutar contra o mal com um mal maior. É como vingança. Um prazer horrível.
E do prazer horrível é que vêm as piadas e o sarcasmo. Rir daquilo que arranca o coração na base da mordida. Gargalhar na cara do espelho. Até perder a força, até não sentir mais os músculos da face. Acho que estávamos todos precisando de rir e de beber, por motivos variados.
Como é maravilhosa essa merda de vida que eu tenho!

Eu estava respondendo a questão numero cinco. Sentada na primeira carteira da fila, enquanto o Gauer lia seu livro bonito e em inglês sobre psicologia cognitiva (que novidade)... a questão cinco citava um trecho de autoria de João Gilberto e pedia que eu relacionasse aquele trecho com o raciocínio dedutivo. Não foi difícil nem nada. Mas então eu cheguei à questão numero seis!
“Num exemplo não tão inspirado: ‘Se ela dança, eu danço’. Você chega à festa e vê que ela não dança. Qual das seguintes conclusões é verdadeira?
a) Eu danço
b) Eu não danço
c) João Gilberto não dança
d) Não é possível afirmar nada.”

Eu tive que me segurar para não gargalhar alto demais. Aos poucos fui ouvindo as risadinhas crescendo atrás de mim. Fiquei imaginando o que o Gauer estaria pensando, se ele colocou aquela piadinha bótima na prova esperando a reação dos alunos... adoro me perguntar o que se passa naquela cabeça...
Acho que eu fui a única pessoa da sala que simplesmente amou aquela prova. Foi uma forma perfeita de conclusão do curso!


►Que bosta... está tudo um saco... hoje eu amo o sarcasmo mais que tudo!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Queda nº 5

Eu sabia que era nada, enquanto eu arrumo voltas e jeitos para acreditar no tudo. Mais uma vez o produto do conflito: ou prende ou deixa correr. Tenho dó de prender, acho que prendendo muita coisa boa vai deixar de acontecer. Mas sempre que eu deixo correr, corre longe demais. Mais longe do que eu posso ver. E aí tenho que sair procurando, me matando para capturar de novo.
Eu deixei correr demais.
Impressionante a velocidade das coisas. Nesse mundo de tempo lento, onde tudo acontece num ritmo que parece querer me irritar de impaciência, a reviravolta de humor vem como se sempre estivesse aqui, esperando a brecha.
E estava.
É como se eu tivesse pedido por isso. Como é que eu faço o que sei que vai me trazer arrependimento? Como é que eu esqueço de mim mesma, largo a minha mão na multidão e vou correndo para outros cantos, outros atrativos? E de mim, quem é que cuida? Com certeza ninguém se não for eu.
Agora eu sou essa menininha chorosa que foi largada na multidão em saber voltar pra casa. Como naquele filme que nem é um dos melhores, mas retrata como eu sou. Uma menininha madura demais para o seu tamanho sendo cuidada por uma adulta com coração de criança.
Agora parece até perda de tempo. Eu podia ter me concentrado mais no que vai me ser útil. Eu podia já estar estudando o que me interessa, mas a dor de cabeça não me deixa.
Agora, com o cansaço acumulado de um semestre e o desgaste acumulado da montanha russa, meu sistema imunológico resolve tirar férias sem aviso prévio. E a dor de cabeça vem só completar o humor bonito (ironia) dessa manhã que, apesar de tudo, está fria.
Estou gripada e não é pouco.
Ontem o Celso me perguntou por que eu estava calada o dia todo, meio apagada. Eu respondi que era a gripe. E então o que ele me disse me preocupou. Disse que já tem mais tempo que ele vem percebendo que eu estou apagada. Eu não tinha visto... quem foi que apagou a luz? Será cansaço apenas? Eu disse pra ele que era isso, que precisava de férias. Mas não sei. Pode ser essa falta de cuidado que eu tenho comigo mesma.
Eu passo uma semana me dedicando à minha tranqüilidade interna. Mas sou muito volúvel. Até demais. Basta três palavras para me desconcentrar de mim mesma.
O meu problema é ser invertida assim. Comigo é fácil demais. E quem é que vai ligar se não for eu?
Eram todas frases para me fazer acreditar que eu não estava fazendo o que eu sabia que estava.
Olha que engraçada que é a efemeridade de um fodas. Tudo passa a importar mais do que devia tão de repente.
E agora eu sei por que confio meus verdadeiros motivos a um caderno e um blog. Porque eles são eu mesma, só que externos a mim. É o mais próximo que eu consigo chegar de ter um confidente.



►Hoje estou seca. Nada a ver comigo... quem sabe a psicologia cognitiva salve o meu humor mais uma vez e me distraia da minha idiotice.

terça-feira, 17 de junho de 2008

A bagaça funciona?


Da poesia ao pragmatismo cotidiano!
Vai aí um esquema que representa GENIALMENTE o funcionamento do mundo.


►Eu deixei o pensamento entrar, agora nao consigo parar de imaginar...

Revelar

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar pra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar..


►Fernando pessoa

E agora, José?

Sim, eu ainda estou na segunda história.
E eu queria ter um pouco mais de certeza sobre o que anda acontecendo à minha volta. Enquanto fico olhando o vazio, fingindo que estou ouvindo o que falam comigo, fazendo merda no volante por estar pensando demais nisso, eu deveria estar lendo para a prova de amanhã.
Tudo indica o sim, ao mesmo tempo tudo indica o não.
E eu não consigo apenas não ligar.
Sério, eu já tentei e me dei por vencida.
Será que eu tenho mesmo que agüentar essa contradição toda calada? Claro que não. Mas é a minha cara relevar e continuar caladinha.
Até cair uma ficha me dizendo o quão tapada eu estou sendo.
Isso é preguiça ou medo?
Deve ter um pouco de cada.
Anyway, melhor criar vergonha na cara e ir estudar mesmo sabendo da falta de concentração que vai me atacar.
Pois é... queria que a Mah estivesse certa.


►Falando em Mah, essa menina é um máximo! ADORO mil vezes!

Esquece e vai sorrir...

Acordei com a macaca hoje... como eu sei? Estava fussando orkuts avulsos e me vejo revoltada quando leio palavras desnecessárias. Por que, oh, por que escrever “facul”? Pelo amor da santidade de sua escolha, por que não dizer faculdade? Eu tenho muita gastura de “facul”! O mesmo para “churras”... e quando está a “galera” no “churras” da “facul” tomando muita “breja” e “agarrando” as “gatinhas”? Seria uma visão infernal de amigos de faculdade comendo carne, se embebedando, ouvindo pagode e beijando as meninas da sala a torto e a direito.
Viu? Parece que eu acordei com um nível de irritabilidade mais elevado.
E olha que engraçado. Nunca achei que não iria sentir nada quando chegasse esse momento (que eu pensava que seria critico, mas acabou sendo ocasional apenas). Mas um novo sentimento esquisito apareceu: desejo de competir. Porque eu tenho que provar (não para os outros) que eu sou tudo que eu acredito ser.
É uma mistura de conformidade com a situação e ânsia por mudanças rápidas. E é uma mistura de contradição com coerência total.
Bem, já vi que certas coisas não vão sair da minha cabeça até o momento certo de saírem.
Eu tenho pensado demais em me proteger. Quem sabe seja pelo fato de nunca me proteger. Acredito que esteja me protegendo ultimamente graças ao fato de estar pensando muito nisso. Às vezes acho que estou matando a espontaneidade da vida com isso. Mas também, se eu largar tudo, minha vida vai virar uma loucura de novo (e não uma loucura boa, uma loucura insuportável!).
Ta... vamos continuar com o plano. Esse é um plano meio furado, cheio de brechas e totalmente quebrável, mas ainda sim é um plano. Fico ouvindo o meu superego brigar comigo... mas eu acabo seguindo o id... é sempre assim.

Foi esse sonho estranho que eu tive essa noite que me fez chegar aqui?
Ele apenas diagnosticou o que eu já sabia.
Mas não estou mais na segunda estória. Eu quero a terceira!



►Quem bom para ele. E que mau para mim.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Irremediada.

And here we go again...
Apesar da resistência, sinto o ciclo se iniciando de novo.
É mesmo melhor apenas seguir o plano.
Mas tem sim um desespero me seguindo, esperando um momento de fraqueza para me fazer cometer idiotices.
Alguns têm mania de perseguição por Boeing, eu tenho por essa coisa estranha para a qual eu ainda não quero dar nome.
Acho que ela só terá nome se um dia sorrir para mim.
Mas agora vou me concentrar em parar de pensar.
Jantar, capítulos que vão cair na prova de TEP II, os filmes que aluguei nesse fim de semana, os vários livros que estou lendo paralelamente, minha cama.
A rotina alienada reconfortante de sempre.



►Droga... perdi de novo. Se esse ciclo fizer mais uma volta completa, eu vou ficar tão puta comigo mesma...

domingo, 15 de junho de 2008

Os caminhos se escolhem.

A vida é torta.
A torta é doce.
O doce é um gosto.
O gosto não se discute, se lamenta.
O lamento ninguém ouve.
Houve alguém onde não há mais.
Mais uma cerveja, por favor.
A favor daquilo que me faz mal.
Mau-humor só para quem pode.
I-pod pra quem tem dinheiro.
Dinheiro já é outro assunto.
Assento confortável, com acento agudo (obtuso?).
O ângulo importa.
As importações andam em alta.
Altas! Parei de brincar!

Tudo isso para dizer que de um ponto se faz frase. E de uma frase se faz vida. E da vida se faz de tudo. Até aquilo que não se quer fazer.

A todos que conhecem o peso das palavras...
Há braços (e pernas).



►Para sempre na masturbação mental. Posso me especializar em sexologia da mete um dia.
(Comentando como se eu não fosse eu: adorei esse texto e a sua sutileza)

sábado, 14 de junho de 2008

Yeah, time... it flies!

Certas ciosas contaminam.
Nada é perfeito, anyway.
Pelo menos um grande defeito deve existir em qualquer lugar.
Certas coisas nunca me deixam.
E eu tenho sempre a escolha de desistir em prol de algo maior.
Às vezes não parece mais escolha.
Às vezes chega a parecer uma atitude altruísta comigo mesma, ou com essa outra voz que também me pertence.
Mas é sim possível ser eu mesma em meio à loucura que me cerca.
É bonito e triste ao mesmo tempo. Essa realidade interna nunca compartilhada.
Quem sabe eu tenha aprendido a não deixar as coisas me escancararem tão violentamente. Ou quem sabe eu apenas tenha aprendido que disso nada de mágico ou ideal vai sair.
A idealização faz parte de toda historia em que eu me envolvo.
Resumindo, para quem eu sou agora, eu não iria querer segundas ou terceiras opções. Mas quem sabe, com tudo, eu deixe de ser quem eu sou agora para que eu possa buscar coisas diferentes.
Afinal, é tudo um teste de sobrevivência. Eu sei que sobrevivo. O teste é para ver como.
De vez em quando, para variar, é bom me despreocupar.
Apenas olhar para fora. Apenas responder quando me perguntam. Apenas respostas programadas, habituação, estereótipo, vida desimportante.
Existem os momentos que apenas vêm para ocupar o tempo entre os momentos que realmente importam.
Hoje o que importa são esses momentos, os menores.
Porque a vida não está no fim da linha, está no caminho.

“Leonard, peace cannot be found by avoiding life.”
Hoje no francês ri até desmontar. E finalmente ouvimos Amelie-les-crayons.
Finalmente retoquei as minhas ruivisses e não sou mais um guaxinim. Cabelinho de fogo novamente! Gosto mais dos meus olhos contra o vermelho.
Assisti As Horas agora mesmo. E mais uma vez me embasbaquei com a sua beleza. e mais uma vez me paralisei. (meia hora olhando para a tela da tv depois que o filme termina, tentando reorganizar a minha mente derretida pelos diálogos)



►Acho que eu não sou a pessoa mais perdida do mundo. Meus rumos são mais visíveis.

Flies..

Coisas que eu vou colecionando:
Momentos.
Muitos momentos de bar.
Ontem no Balaio com pessoas que eu amo da minha sala; antes de ontem no Cabral naquela mesa enorme da psicologia (ENEP Cabral).
Os momentos de ônibus que pego com o Fefs e o João.
As aulas do Gauer (cada uma delas).
Os momentos de desespero e dedicação intelectual por causa do Gauer.
Meus livros.
Pessoas.
As conversas com o Humberto.
Piadas.
As piadas ridículas do Viegas.
Mais piadas.
Músicas.
As músicas com significados escondidos que canto com o Fefs.
Músicas, e mais e mais músicas.
Músicas e os momentos que elas envolvem.
Músicas e as lembranças que elas trazem.
Vozes.
VOZES!
Filmes que me paralisam.
Filmes que me provocam dores de tanto rir.
Filmes que vejo com a Lali.
Machucados e cicatrizes.
Feitos e orgulhos.
Roupas.
Internas (com todo mundo que eu amo).
Significados.
Saudades.
Hashis que pego em restaurantes chineses.
Desenhos (os meus).
Textos (os meus)
Idéias (as minhas)
Idéias (as dos outros).
Auto-retratos.
Receitas.
Brincadeiras.
Os escândalos da Raquel. As tiradas sutis do Erick.
Trejeitos.
Sotaques.
Quartas-feiras.
Fotos mentais.
Sorrisos.
Amigos.
Abraços do Theus.
Palavras estranhas que o Cherem cria.
Letras.
Lembranças em papel.
Vontades.
Personalidades.



►Os dias passam e os dias mudam. Eu deixo eles passarem por mim, espero algo grandioso no final. Mas a soma dos dias é mais grandiosa.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Eu vi... eu quis... eu não fiz.

Hoje pensei muito em coisas antigas.
Por alguns motivos específicos... e alguns estímulos que vieram sem eu perceber.
Mas acabei voltando lá para ver como era. E era tão... não sei definir bem. Fazia sentido, mas agora eu vejo com olhos tão enviesados. Eu nunca pensei que diria isso, mas fazendo uma comparação paralela, agora está mil vezes melhor.
Claro. Claro que vou procurar o que tem mais a ver comigo. E eu não me reconheço mais naquela outra pessoa, que tinha alguns pensamentos interessantes em potencial, mas tinha uma visão blindada para o óbvio e, irritantemente, escrevia usando emoticons compulsivamente.
Mas, em uma coisa estava certa. Nunca mais voltaria a ser daquele jeito. Até porque, não faz mais sentido ser daquele jeito. Estou buscando coisas mais sutis, sublimes, descaradamente escondidas, inteligentes, irônicas, intrigantes, instigantes...
Tá explicado...
Pois é... o pensamento correto ainda está aqui, firme e forte. Eu sei muito bem o que deve ser feito. Eu quero muito bem o que deve ser feito. Mas dias como hoje me levam de volta a dias como outros dias. Já estive mais incomodada que isso... a palavra certa é tranqüilidade. Coisa que eu não experimentava há algum tempo. Mas aí me pergunto: será que depois de completar a desinstalação do programa eu vou deixar ele penetrar na minha vida de novo, se for esse o caso? Imagino que eu vá deixar tudo de lado. Como se eu tivesse apenas criado um raciocínio ilusório de stand by... que consistência é essa?
Ah mon dieu... onde é que o meu barco vai atracar?
De qualquer forma, o momento pelo momento vale a pena.
Vou para a cama satisfeita... afinal, o que mais poderia me acontecer se não qualquer coisa?

Será que palavras bastam para prender um olhar?


►Eu vi, eu quis, eu não fiz, eu corri, eu lembrei, eu pensei, eu mudei, eu voltei, eu soube, eu concordei.... mas quando eu vi de novo, quis de novo.

These precious illusions...

You'll rescue me right?
In the exact same way they never did..
I'll be happy right?
When your healing powers kick in

You'll complete me right?
Then my life can finally begin
I'll be worthy right?
Only when you realize the gem I am?

But this won't work now the way it once did
And I won't keep it up even though I would love to
Once I know who I'm not then I'll know who I am
But I know I won't keep on playing the victim

These precious illusions in my head did not let me down
When I was defenseless
And parting with them is like parting with invisible best friends



Eu entro em uma fase muito Alanis, quase me submetendo à overdose de Alanis, e eis que presto atenção na letra de uma das minhas músicas preferidas dela, e percebo que é exatamente isso que eu estou fazendo com a minha vida.
Por que me sinto tão diretamente atingida por essa música agora? Pareço aquele cara que foi reclamar com John Lennon. Pode não ter nada a ver, mas o fato é que eu presto atenção nas coisas certas na hora certa. Ou quem sabe sempre seja a hora certa para prestar atenção em uma coisa que é tão a minha cara.

Eu ainda me permito às fantasias. Não com a consciência de que elas machucam. Apenas pensando no que poderia ser se assim fosse. Ainda me permito o direito de pisar no buraco, de novo. Acho que aí fica a diferença. Eu tenho estratégias de proteção que envolvem me jogar no abismo. Como é que isso funciona?
Não funciona.
Bem... não sei. Eu sempre sei tão pouco e tão muito que não sei se gosto ou desgosto de saber. Tem momentos em que me amo por ser tão ridiculamente burra assim. Tem momentos em que tudo que eu quero é deixar de ser eu e aprender a ser o Fefs.
É que machucado só tem valor quando já cicatrizou. Enquanto dói pra caralho, tudo que se quer é nunca ter tido a burrice de deixar que o machucado acontecesse.
E eu, agora, estou valorizando o que ainda dói. Não faço idéia do que aconteceu com a minha cabeça. Quem sabe alguma coisa entre o “chega” e o “fodas”... e depois o “calma...”.

Ontem cheguei em casa e não tinha ninguém. São esses os momentos perfeitos para cantar. Na altura que eu quiser, do jeito que eu quiser. Dias exaustivos um atrás do outro. Coisas e mais coisas acontecendo. Trabalhos imensos, matérias apertadas, provas chegando... eu começo a ficar com a cara do Michael Jackson em Thriller.
Mas é só ter um momento extremamente musical, que a minha bateria recarrega. Alanis me deixou deitar no colo dela, a Kate Nash me fez rir da minha idiotice, a Dido me fez sorrir para a nostalgia e flutuar no tempo, a Shakira me fez cantar em espanhol e rir da sonoridade das palavras, Ting Tings me fez dançar (estou com uma forte tendência para vocais femininos esses dias...).
Coisas inexplicáveis que eu adoro...



►Dormir sem pijama! Por que nunca experimentei isso?

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Sufixos

Essa seqüência lógica de causas e efeitos que tenta botar um rumo no meu pensamento acaba me deixando perdida, sem chão, sem saber dar valor ao básico. É o problema de quem pensa além da conta. Muita gente que eu conheço simplesmente se satisfaz com a “verdade” mais fácil de digerir. Bem, eu devo ter algum problema estomacal grave, porque não consigo digerir nada. Eu continuo vomitando as verdades até ficar sem nenhuma. Sei que não as quero por um motivo, mas não posso negar que tê-las é, pelo menos, muito confortável. De repente me lembro de religião... mas essa questão já está batida há anos. Os “problemas” que me invadem atualmente são tão insignificantes e tão particulares. Às vezes me xingo internamente por pensar demais em mim mesma. Às vezes me xingo por pensar demais em coisas que não vão me levar a lugar algum. A questão é que eu já estou em lugar algum. E uso esse meu tempo “livre” para ir além do pensamento quotidiano, chegar aos extremos dos conceitos e das percepções e me orgulhar de ser uma das poucas pessoas que conheço que tão passionalmente se jogam no abismo que tem em cada extremidade da mente. Isso me faz me sentir quase uma artista. É evidente que eu sempre gostei de me sentir artista. Só porque não existe certo e errado em arte, e não existe crítica. Só existe a visão que se escolhe ter, que muda de um dia pro outro, que é diferente para cada pessoa, que é enorme e poderosa para quem enxerga o poder, e para os desinteressados é só mais uma curiosidade que deve ser logo esquecida no meio dos dias corridos. É por isso que eu corro atrás de tudo e de nada. É por isso que gosto das palavras tanto quanto dos seus significados. Eu estou apenas brincando de ser gente, testando minhas habilidades, me envolvendo e esperando um feedback do mundo. Eu sou ou não tudo isso? Admito que tenho um medo: que essa visão grandiosa de mim não me valha de nada. Quem sabe, por fora, eu seja medíocre. É nesse momento que o feedback ganha quilos e mais quilos a mais. Mas não é o feedback o salto de racionalidade que me perde de mim... é a noção de que eu posso escolher o ângulo. Então aqui estou eu: com tudo e com nada. Em meio a mil opções e não sabendo usar nenhuma. Tudo e nada são aquele anjinho e diabinho que ficam nos meus ombros o tempo todo. Fora os labirintos racionais, no mundo onde a emoção é a única coisa que existe e as ações de impulso me usam como fantoche, um momento de calmaria pode significar qualquer coisa. O meu superego é uma peneira. Sempre escapa alguma coisa que eu não deveria ter feito. Mas o resultado da equação me trouxe a um momento de whatever maior.
Devem ser as férias chegando....



►Vai fazer trabalho, sua vagabunda!

terça-feira, 10 de junho de 2008

E nada mais

São só reações...
E eu não tenho uma palavra para falar daquela coisa... A coisa.
Engraçado ser ela o meu maior desejo.
Quando o gênio da lâmpada me perguntar o que eu quero, nao vou saber falar.
Mas isso não significa que eu vou ficar sem.
São só reações...
Não têm importancia para o sistema. As coisas simplesmente vão acontecendo.
Num mundo que corre sozinho. Num mundo onde eu não estou.
E se o meu mundo pudesse se fundir ao seu?
Essa música... nesse momento... o tempo quer brincar com a minha cara...
São só reações...
Já decidi não seguir esse caminho. Claro que, por isso mesmo, ele me persegue.
É... você tem razão.
Ainda virão outros circos e outros números, outras vidas e outras reações.
Eu me esqueço que...
São só reações!



►E nada menos

Parando pra pensar em "formação"

Quando eu era bem pequena, eu queria ser uma Barbie... Quem sabe até uma sereia, ou um cachorro.
Um pouco depois, quando descobri que eu deveria um dia escolher uma profissão tipo a que a mamãe tinha, eu queria ser dentista (quem sabe porque eu adorava o consultório do meu dentista... tinha Lego!)
Mas então, quando eu tinha por volta de dez anos, eu descobri que a minha prima que eu não gostava era dentista... então comecei a pensar que não era boa idéia.
Quando eu tinha uns 13 anos, comecei a pensar que eu poderia juntar o que eu gostava mais de fazer (desenhar) com dinheiro.
Então eu queria ser decoradora de interiores (como assim?).
Mas quando eu fui começando a me tornar uma pseudo-intelectual, eu queria ser filósofa (influências de uma mãe intelectual e sua coleção de livros de filosofia, psicologia, teologia, sociologia, sexologia, whatever-ia).
No ensino médio, eu resolvi parar de pensar em dinheiro e pensei só no que eu gostava de fazer... eu queria fazer belas artes (uma decisão muito reforçada no meio social em que eu vivia na época).
No terceiro ano, voltei querer ser filósofa, a querer ser “artista”... acabei querendo ser psicóloga. Mas descobri que eu não queria ser nada de verdade. Eu não queria trabalhar, só queria passar o resto da vida acumulando conhecimento.
Então foi assim que eu entrei pra faculdade (para a minha própria surpresa). Eu queria ser uma esponja de informação.
Comecei a estudar psicologia e me apaixonei por ela. Eu queria ser clínica (durante o primeiro período). Mas, como qualquer coisa que eu aprendi em psicologia, eu adorava o assunto, mas tinha sérias críticas (porque nunca gostei da idéia de me limitar a uma “área” da psicologia) que me impediam de adotar os assuntos por inteiro.
Eu também queria ser filósofa, queria ser artista, queria até ser cozinheira e ter um restaurante (bem, ainda quero).
Mas eu não sabia ainda como organizar na minha cabeça o que eu deveria apenas gostar e o que deveria ser obrigação.
Eu não sabia o que eu queria ser...
E, agora, no meio do curso, percebi que eu quero ser... eu. Engraçado, não?
Eu inclui exatamente tudo que eu disse até agora. E muito mais que isso...
O mais assustador é que eu não será eu depois que eu passar por mutações de eu. O que significa que eu ainda não sou eu.
Tenho, dentro do meu mundo de paixões, aquelas que me motivam a ler mais, procurar mais, e é isso que preciso para me sentir feliz com o que estou fazendo com a minha vida.
Já sei que nunca terei problemas com motivação, porque sempre me considerei livre de mim o suficiente para mudar de idéia do nada. Eu só espero não me prender na seqüência de fatos como eu costumo fazer com outros aspectos (emocionais) da minha vida.



►Ass.: Futura qualquer coisa...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Home

- A defesa de doutorado do Samuel foi LINDA! Senti uma coisa ótima e nostálgica, como uma lembrança de quando eu assistia às aulas dele e via ele se divertindo com a magia do mundo da biologia. Senti um enorme orgulho dele, como se ele fosse um irmão ou coisa parecida. Ficava pensando em como passei o ensino médio inteiro ouvindo ele reclamar e se estressar por causa do doutorado. E ainda por cima, ele chorou quando foi agradecer aos amigos (outros professores do colégio que também foram... vi a Cássia! ADORO!), a família, a Polly, fofíssima como sempre, e aos ex-alunos do colégio que estavam lá (aí eu entro)... isso foi sexta-feira, e até hoje eu estou com um sorriso bobo no rosto por causa disso! AMO ESSE CARA!
E consegui assistir o Samuel falando até o final e chegar à aula do Gauer antes de começar (que por sinal foi ótima!). Só não sei ainda o resultado, se foi aprovado ou não, porque não pude ficar para a discussão da bancada... tomara que ele tenha mesmo acordado no dia seguinte e pensado “eu sou doutor”!

- Sábado foi um dia louco! Mas foi muito divertido. Mais uma vez tive que matar francês por motivos de força maior... passei quase o dia todo no BH Shopping com a minha mãe e minha irmã... na Vivo, tentando resolver as questões pendentes do meu celular e comprando um novo (agora sou paty e pago língua xD), comprando roupas para a colação de grau e o baile de formatura da minha mãe (ela formou há 25 anos, e agora estão comemorando bodas de prata fazendo tudo de novo... um máximo né?).
Depois fomos comer pizza! Comemoração conjunta de aniversario da minha avó (que foi na sexta) e da Lali (que foi domingo). Ganhei motivos para sorrir... literalmente!

- Domingo passei mal de tanto comer da lasanha que eu fiz para receber os amigos da minha irmã (e por que não meus também) que vieram dar parabéns para ela. A lasanha ficou extremamente agradável! E as pessoas que estavam aqui também eram extremamente agradáveis! Viegas (que foi o primeiro a chegar atrasado), Luciana, Diva e Paulo, Raquel e Erick, Rúbia, Tell e Michele. Nos divertimos o resto do dia. Fizemos mímica de filmes, eu fui a Eva e o Mika na brincadeira do personagem na testa e bla bla bla... brincamos de máfia... o pessoal foi embora (menos o Viegas), então fomos nos tres assistir House. Os dois viciados continuaram assistindo House até o ultimo episodio da quarta temporada enquanto eu fui ver o episodio de Pushing Daisies da semana passada que eu tinha perdido (aliás, que absurdooooo! Episodio bombástico!)

- Hoje acordei alegrinha... sem muito motivo para euforia, mas também em paz com o que tenho disponível. Foi um dos bons dias. Não teve muita coisa de mais, mas foi bom. Meu caderninho do pequeno príncipe e meu mp3 foram grandes motivos de sorriso... gosto de dias largados assim. E parece que o meu desejo de 15:15 vai se tornar realidade se eu conseguir continuar em paz comigo mesma. Tomara... me senti tão bem hoje por estar em paz comigo mesma.



►We’ve got the choice if it all goes wrong... we walk!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Still here...

Eu estava esperando todo tipo de coisa. O clima de dentro funciona como o clima em alto mar perto do Japão... qualquer batida de asas de borboleta causa um furacão, ou coisa parecida.
Então vamos por partes...
Eu fico feliz quando estou dentro do circulo. Eu me sinto triste quando me sinto fora do circulo (por mais que eu esteja dentro, mas não possa perceber). Então o meu problema está no visível.
De toda forma, eu não quero mais esse tipo de pensamento.
Não quero mais tentar guiar a minha vida a partir da teoria que penso sobre o meu “funcionamento”. Por que eu mesma não posso ditar as regras do meu funcionamento? Sim, eu sei que isso não pode existir para tudo, mas eu também não posso tratar o meu humor como outra pessoa externa a mim e deveras sacana.
A equação já está quase toda formada na minha cabeça. Não é bem uma equação. É mais como um plano. Mas agora preciso ver se ele vai dar certo. Começando a por em ação agora!
Olha que engraçado... desde que decidi que eu não queria mais estar pseudo-deprimida, eu simplesmente não estou. Nada mudou no “mundo real” desde o momento em que eu pensei naquilo...
Sempre tem dois lados. Ou eu estou sendo realista ou completamente exagerada.
Se o meu desejo de 16:16:16 se tornar verdade, tudo vai ser tão melhor. E pra que isso aconteça, eu tenho que, pelo menos uma vez, dar ouvidos àquela voz de segundo plano na minha cabeça, e ficar calma. E isso sim é um verdadeiro desafio para mim.
Não sei porque acontecem esses paradoxos comigo. Tem essa minha imagem externa que eu fui criando com o tempo de uma pessoa tranqüila, às vezes até demais, que nunca levanta a voz e nunca entra num confronto, que nunca conseguiu se impor. Mas tem esse meu lado completamente afobado, impaciente, nervoso, explosivo que nem combina comigo. Esse é o problema... eu criei uma imagem externa tão forte de mim que as outras coisas que também fazem parte de mim passam a ser estranha até para mim mesma. De pouco tempo pra cá é que eu estou me familiarizando com a verdadeira eu.
E agora os pensamentos evaporaram.
Isso deve ser um sinal do meu inconsciente, me mandando parar de escrever.
Prefiro acreditar que eu simplesmente não quero mais escrever...

Conflito! Ah, meu deus, SOCORRO! Hoje o meu professor de biologia no colégio, Samuel, de quem sinto saudades avassaladoras, vai defender o doutorado no ICB! EU QUERO IR VER! Mas é às duas da tarde. Deve ir até umas três... e às duas e cinqüenta começa a aula do Gauer! EU NUNCA MATEI UMA AULA DELE! E com certeza não vou matar a última! Socorroooo! O que eu faço?
(as várias letras maiúsculas denunciam a minha aflição quanto a esse assunto!)
Vou ter que assistir o começo da defesa do Samuel e sair mais cedo, pra não perder mais que dez minutos da aula do Gauer...
Vou me sentir um lixo por não ficar até o fim, mas também vou me sentir um lixo de matar a aula... então o jeito democrático seria perder um pedacinho no final e um pedacinho no começo... Justo.



►Dear Prudence... won’t you come out to play?

quarta-feira, 4 de junho de 2008

A média da idade da flor... a flor da idade média?

Para largar alguma coisa pra trás, ela tem que realmente ficar pra trás.
Mas eu tenho me esquecido da possibilidade de mudança no meio do caminho.
Quem sabe, porque eu não queria pensar nisso.
Mas é preciso saber a hora certa para botar o carro na frente dos bois. E a hora certa para mim é agora.
Eu me apoio muito nos sentimentos negativos para justificar a não-mudança. Então eu acabo satisfeita por estar insatisfeita. É mais fácil que me esforçar pela mudança.
Mas cansei...
Dá muito trabalho se manter triste!
Fora que eu fico intragável quando passo por essas fases deprês.
Hora de voltar ao meu estado sorridente.
(como se eu tivesse parado de sorrir, né?)
E falando em sorriso, e suas variações...
Já tinha MUITO tempo que não ria tanto quanto ri hoje! Tive que parar de pensar nas piadas porque minha cabeça já estava quase explodindo de dor por causa das risadas.
Toda vez que eu, Fefs e João pegamos o 9502 saímos cheios de internas insuportavelmente engraçadas! As melhores piadas são sempre as piadas conceituais!
Estou até cansada fisicamente agora. A gente desacostuma de rir tanto assim...
Hoje fui para a faculdade praticamente para poder encontrar amigos. Não tive a aula de muito cedo, nem a primeira aula da tarde. A aula de TEP II eu ignorei por completo, e a de Social III não podia mais entrar atrasada... então fomos para o Icex comer, depois fomos esperar o ônibus, e aí já começou a crise incontrolável de risos. A partir de hoje, adotei um novo jeito de bater pezinho!

Um recado sábio dos Beatles para o mundo: Everybody’s got something to hide, except for me and my monkey!

Hoje estou me sentindo mais musical que o normal. E isso não é pouco! Também estou me sentindo mais inteligente. Mas isso é porque eu tirei o dia para fazer auto-exaltação. Uma atividade bem saudável... recomendo!
Às vezes eu tenho uns flashs de sentimento de auto-suficiencia que não sei explicar (até porque isso parece muito estranho para alguém como eu). Bem, são passageiros, anyway. Mas têm sua utilidade para a manutenção do meu humor.

Estranho né? Parece que eu mudei completamente depois que escrevi as três frases de abertura desse post...
É um tipo estranho de paz... um que acho que nunca senti antes. Meio turbulenta e com certeza perturbadora, mas linear. Como se houvesse alguma forma de me sentir segura no meio dessa bagunça. Acho que enxergo coisas ao horizonte. E sei que ainda vou sentir coisas péssimas... mas whatever. No momento, não me importo.



►Hoje começou uma nova era! A Idade da Flor Média!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Diga não ao sim!

Para formar uma frase compreensível, tudo que eu preciso é de um sujeito, um verbo e um predicado. Com o nosso arsenal de palavras da íngua portuguesa (que não é tão grande, mas é, pelo menos, curioso), podemos formar infinitas combinações, infinitas frases. Seria como infinito fatorial. Então, pensa comigo.........................................
Obrigada.
Agora veja: quem foi que elegeu quais são as combinações mais relevantes, digamos assim? Porque, com certeza, se eu escolher as minhas palavras e disser “Comi elefante ao molho de parafusos”, ninguém vai me levar a sério.
A questão é que, no mundo só de palavras, sem que elas estejam necessariamente ligadas a uma coisa viva e “real”, como os positivistas adoram acreditar, não existe o sentido. Mas se não há sentido, não precisamos de palavras. Mas se não temos palavras, como vamos atribuir sentidos? Mas porque atribuímos sentidos quando tudo que precisamos é olhar para o mundo e, de certa forma, deal with it.
Pois é... linguagem é arbitrária.
Às vezes ela até me parece uma instância metafísica.
E a sua principal utilidade é, de fato, ocupar o meu tempo, me dar motivo para pensar em alguma coisa que não sou eu: o meu instrumento para ser eu.
O mundo é para mim simplesmente essas frases formuladas em forma de causa e conseqüência.
Vejamos... temos um fenômeno. Um menino chuta uma bola. Uma bola foi chutada por um menino. O chute do menino atingiu a bola. A do chute bola uma menino um.
Arbitrariamente, eu escolhi a primeira frase. Porque ela me soou mais bonitinha quem sabe, ou seja lá qual for o motivo. Digamos que você escolheu a segunda, porque você estava gostando muito dessa bola, e achou uma tremenda covardia um menino chutar tão cruelmente o objeto do seu amor.
E não é que em milissegundos, o meu mundo se tornou completamente diferente do seu? Então digamos que a frase é outra. Digamos que é AQUELA frase. A frase que vai definir quem você é, que vai definir as suas intenções, que vai posicionar você diante do mundo e cuidar de você, te mostrar e te proteger. Só no seu mundo, é claro. No mundo dos outros a sua frase pode estar te denunciando, queimando seu filme, ameaçando, sacaneando, vingando, te transformando num filho da puta ou num panaca.
Nós nos espelhamos no mundo para formular quem somos. Mas quem somos só existe no nosso próprio mundo. É uma ironia simpática. Nunca mais entre na ilusão de acreditar que você é o que acreditam de você.
But then again... tudo que eu usei nesse texto para acabar dizendo isso foram palavras. Tão incompreensivelmente conceituais e simbólicas quanto qualquer outra. Em outras “palavras”, não me leve a sério... eu posso ter dito algo absurdo. Melhor eu voltar ao meu prato de elefante ao molho de parafusos.




►Um minuto de sua atenção............................................... Obrigada.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Verborragia patológica.

Ainda me falta o que há de sobra. Ainda me falta o detalhe de sempre.
Será que existe aquilo que nunca se viu na vida?
Fiz coisas erradas hoje. Porque eu pensei de forma errada.
Eu devia ter colocado as causas antes das conseqüências.
Eu junto as forças em uma bolinha concentrada de controle... mas basta um desvio rápido de olhar para me desmoronar.
Agora eu devia estar dormindo, mas não quero dar os fatos por acabados. Queria poder ainda fazer alguma coisa.
Acabei de terminar o livro... ele sempre esteve morto, comigo e para mim.
Assim como eu, termina em vazio. Termina em falta do que há de sobra, em falta do detalhe de sempre.
Para mim falta um brilho.
Para a minha vida, falta um reflexo.
Para minha cabeça falta analgésico.
Para meus olhos falta escuridão.
Se quando eu chegar no fim ainda for apenas uma eu, como vou fazer? Eu não tenho praias ou casas, não tenho um gato, não tenho esse tipo de memórias. Tenho um álbum de fotos falsas, tenho uma representação proposicional. Mas não tenho o ter.
Eu estou fazendo um experimento com você... e estou perdendo para mim mesma.
Eu acredito em verdades completas. Mas no fundo sei que a verdade é inventada no momento da fala. São tantos mundos que eu não faço parte... quem sabe nem chegue a fazer algum dia.
O vendaval entrou em mim, bagunçou tudo, me fez outra pessoa e me deixou sozinha na poeira.
Por que eu sinto que não há propósito em abrir os olhos para a vida?
Não me importo mais se as cartas empilhadas vão insistir em desmoronar. Eu vou derruba-las eu mesma... se não posso me vencer, vou me juntar a mim.
E mais um mundo vai pras cucuias. Mais uma vez sinto aquela familiar impressão de que nada mais virá.
Mas sei como essas coisas são.
Amanha vou ter mais surpresas.

Aula do Gauer hoje foi uma das melhores EVER! Sinto uma leve tristeza porque a matéria está acabando... já estou vendo como eu vou entojar esse cara semestre que vem...
Parece que estou em um momento de necessidade de conversa. Trinta e oito posts em um mês são a evidencia disso. Nunca conversei tanto (comigo e com os outros) sobre mim. Por que será que estou sentindo essa vontade de me jogar para fora de mim? Parece que eu não quero mais ser essa eu de sempre.



►Que saudade do que nunca houve...

Divisores indefiníveis.

[Imagem: eu e meu paint em um momento, digamos, violento... mas nao deixou de ser divertido.]

Eu vivo simultaneamente em dois mundos. Enquanto vejo as coisas acontecendo de uma forma, elas acontecem de outra na minha cabeça. Até aí tudo bem. Mas e quando os fatos de dentro da minha cabeça afetam a minha percepção do que é real mais do que o que os meus olhos enxergam? Digamos que eu posso criar uma visão meio torta do mundo, ou que eu posso fazer loucuras. O caminho para isso é sutil.
O que mais me irrita é que eu tenho consciência dessa interferência entre noções mentais e perceptuais que eu tenho das coisas. Então eu nunca sei se devo apenas seguir meus olhos e ouvidos ou se devo enfeitar o mundo com as minhas invenções quase nunca racionais.
Seria tão bom se fosse assim... mas e se for? Porque a partir disso e daquilo, pode ser que seja. Mas e aquilo também? Deve significar algo maior que isso, algo além, algo escondido que eu tenho que entender... mas o que é? Se eu for seguir essa linha e aquilo que já aconteceu naquele dia, quem sabe possa significar essa coisa horrorosa que eu vou detestar se for assim... mas também, se eu me basear naquele e naquele outro momento, isso tudo pode significar exatamente o que eu quero que signifique e, de alguma forma louca, tudo vai dar no que eu quero que dê, e eu vou ter meu desejo de 13:13 realizado!
De verdade, nesses momentos em que eu não sou eu, como agora, dá pra ficar louco só lendo o meu raciocínio cíclico, romântico, delirante e frustrado. Quando eu não sou eu, eu vejo como eu sou uma pessoa cíclica, romântica, delirante e frustrada.
E quando um sonho entra nesse meio? Sei que o sonho não é real e sei que gostaria muito. E como a minha racionalidade falaciosa sempre arruma voltas argumentativas para provar que está correta, eu acabo me convencendo de que, um dia, o sonho vai acontecer.
Frustrada... eu sempre tento pensar antecipadamente: não é o que você pensa, isso não vai acontecer, não precisa ficar esperando que aconteça, não é o que você pensa... para de querer isso AGORA! Para! Pode parar! Não, não termine esse pensamento! Nem sequer pense em imaginar isso! Porra! Para de pensar no que só vai te fazer sofrer depois... para de querer o que não vai ter! Mas que bosta! Você é mais teimosa que uma mula!
Eu posso chegar a pensar que esqueci de querer... imbecilidade minha. No fim do dia, me deparo mais uma vez com a minha racionalidade furada e percebo o quanto a verdade é mais seca e sólida. Que não existem essas voltas que eu dei para tentar me convencer. Que é apenas o que é. É só o fato, é só o momento.
O meu maior problema é saber que eu estou completamente errada mesmo tendo todos os motivos (aparentemente óbvios para mim) para acreditar que estou certa.
Sendo assim, sabendo que já não posso discutir argumentos comigo mesma porque meu dado é viciado, eu não posso mais tentar basear nenhuma das minhas ações em racionalidade. Não posso mais tentar calcular no que alguma coisa vai resultar. Saio agindo compulsivamente e inconsequentemente por aí. Depois me acabo de ódio por ter feito isso ou aquilo, porque obviamente eu estava sendo precipitada e idiota e isso pode acabar com todas as minhas chances de ver o meu desejo de 13:13 acontecendo de verdade.
Mas fazer o que? Agora tenho uma explicação para o fato: eu não sei pensar em conseqüências do que falo ou faço.
Agora que eu não sou eu, consigo ver as coisas que não deveria ter feito, que não deveria ter dito. Mas o meu eu - lírico não pode sair por aí vivendo a minha vida.
Eu só queria ser assertiva. Queria esquecer esse meu medo de expor a minha eu oculta (a minha eu não-eu), e simplesmente deixar que os meus desejos e intenções sejam claros e transparentes. Que as pessoas me conhecessem pela minha essência e não pelo meu comportamento viciado. Porque só assim eu poderia ter certeza de que as pessoas gostam de mim por eu ser eu, pura e simplesmente.

Discurso de gente carente, né? Parece, mas para mim (tipo dois típico), apesar das palavras parecerem bobas e infantis, o que elas carregam por trás é na verdade exatamente o maior foco de sofrimento da vida.



►Tem um labirinto na minha alma, nunca explorado, nunca desvendado. Estou suspensa em papel, perdida na vida, me alimentando de emoções.

domingo, 1 de junho de 2008

Retronograma.

Sábado: acordei mais tarde que o normal para um sábado. Continuei mais algumas várias horas na cama, lendo coisas variadas e todas igualmente prazerosas. Quando já estava tarde demais para estar na cama, me levantei e me aprontei para ir pro francês. Vi que o carro estava sem gasolina e eu tive que pegar a fila do posto do Carrefour antes de tomar o caminho pra BH. Isso nos custou exata meia hora cantando na falta de som no carro. Quando chegamos lá, descobrimos que não ia ter aula. Ri internamente. Mas foi bom, porque nos planos do dia, tínhamos agendado a ida ao Itaú para comprar um presente de casamento para a Tia Cida e o Carlos em conjunto com o Erick e a Raquel. Nisso, excluí qualquer possibilidade de ir ao churrasco do Schieber, que começaria duas da tarde e terminaria as nove (tendo a compra do presente, o casamento da Tia Cida e o tempo necessário para me arrumar, e ainda tendo que descobrir onde ficava o tal do sitio, eu acabaria ficando lá meia hora se tivesse sorte). Então almoçamos besteira (comi a minha cota anual de junk food) e fomos comprar o presente (tarefa permeada de conversas importantes, atualizações de casos com a Raquel e historias hilárias com Erick). Quando estávamos voltando para casa já eram cinco da tarde. Me arrumei elegantemente para o casamento (cara, eu me pegava! Não é por nada não, mas eu tava bem bonita com o meu super vestidinho preto! =D) e fomos... Era o casamento da Tia Cida, mãe da Diva. O engraçado é que todos nós não mais consideramos a Tia Cida como mãe de uma amiga... ela já é uma amiga por si só. Adooooro aquela mulher! A festa foi um máximo. Estavam todos bótimos, a Cidinha tava radiantemente feliz e linda. Ela é uma diva entre Divas (a mãe e a filha se chamam Diva, acho ótimo!). Teve momentos tensos, como era de se esperar. Mas o clima não ficou muito pesado hora nenhuma. No fim foi uma festa ótima! Voltamos de carona com o Coacci e o Johnny (eu e Lali). Comentamos os momentos do dia e fomos dormir.
Domingo: acordei às dez e meia num pulo. Eu deveria ter acordado uma hora antes para levar o almoço do meus avós e para ir à casa do Fefs (tínhamos combinado de jogar Rpg e eu disse que chegaria bem cedo). Corri como nunca para arrumar o meu quarto e a minha aparência. Logo estava saindo de casa. Passei nos meus avós e de lá fui para o Eldorado. Quando cheguei lá no Fefs’ encontrei todos (o próprio, Theus, Cherem, Tomaz, João) de pijama (e o Coacci que estava indo embora). Então logo começamos a jogar. Eu estava meio atrasada na aventura devido às varias vezes que eles jogaram e eu não pude comparecer. Enquanto todos os personagens estão no nível 4 eu estou no 2, com 8 pontos de vida e ridiculamente fraca... mas não ligo. Me divirto horrores só por estar lá. Ri até quase explodir na hora que o Theus e o João começaram a encenar as magias e exorcismos e ressurreições e penitências divinas (e os problemas de amígdalas). Tomaz e Theus foram embora as quatro (sim, jogamos direto de onze da manhã até as quatro da tarde). Eu, João e Cherem continuamos lá conversando sobre avulsidões com o Fefs e comendo o macarrão muito bom da mãe dele. Voltamos para casa (eu dando carona para Cherem até o metrô e para o João até a casa dele, porque é extremamente perto).
E agora estou aqui, lendo meu livro de estimação (ou melhor, tendo orgasmos com ele), ignorando o fato de que tenho dois livros para ler para um seminário terça feira... não que eu não queira ler porque o tema do seminário vai ser muito bom, mas eu não estou muito a fim de trocar de leitura nesse momento por motivos óbvios; rindo das pesquisas de opinião extremamente tendenciosas do Fantástico (pergunta de hoje: você encontra um bilhete de loteria... se você procura o dono disque tal; se você acha que achado não é roubado e que o bilhete é um presente da sorte para você, disque tal... me parece absurdo que as pessoas não percebam esse tipo de coisa...); olhando inutilmente para a tela do computador porque eu já sabia que não encontraria nada de novo ou crucial para a vida aqui. Mas escrever é uma das coisas gostosas de se fazer no mundo.
Amanha: não terei aula de manha cedo... devo me dar o direito de dormir um pouco mais. Mas ainda vou usar esse tempo livre pela manha para estudar para o seminário de terça. A aula de experimental de amanhã é um dos poucos motivos para me empolgar. Gostaria muito de conseguir passar pelos dias com uma certa neutralidade interna, sem chegar a um humor muito básico ou muito ácido. Mas sei que assim que as coisas acontecerem, eu começo a me afetar mais do que devia. Essa é a minha rotina emocional... quem dera se eu fosse uma pedra (não exatamente no sentido em que o Fefs já foi).



►Me lembrando do futuro... e, a cada página, transbordando de alegria.