quinta-feira, 12 de junho de 2008

These precious illusions...

You'll rescue me right?
In the exact same way they never did..
I'll be happy right?
When your healing powers kick in

You'll complete me right?
Then my life can finally begin
I'll be worthy right?
Only when you realize the gem I am?

But this won't work now the way it once did
And I won't keep it up even though I would love to
Once I know who I'm not then I'll know who I am
But I know I won't keep on playing the victim

These precious illusions in my head did not let me down
When I was defenseless
And parting with them is like parting with invisible best friends



Eu entro em uma fase muito Alanis, quase me submetendo à overdose de Alanis, e eis que presto atenção na letra de uma das minhas músicas preferidas dela, e percebo que é exatamente isso que eu estou fazendo com a minha vida.
Por que me sinto tão diretamente atingida por essa música agora? Pareço aquele cara que foi reclamar com John Lennon. Pode não ter nada a ver, mas o fato é que eu presto atenção nas coisas certas na hora certa. Ou quem sabe sempre seja a hora certa para prestar atenção em uma coisa que é tão a minha cara.

Eu ainda me permito às fantasias. Não com a consciência de que elas machucam. Apenas pensando no que poderia ser se assim fosse. Ainda me permito o direito de pisar no buraco, de novo. Acho que aí fica a diferença. Eu tenho estratégias de proteção que envolvem me jogar no abismo. Como é que isso funciona?
Não funciona.
Bem... não sei. Eu sempre sei tão pouco e tão muito que não sei se gosto ou desgosto de saber. Tem momentos em que me amo por ser tão ridiculamente burra assim. Tem momentos em que tudo que eu quero é deixar de ser eu e aprender a ser o Fefs.
É que machucado só tem valor quando já cicatrizou. Enquanto dói pra caralho, tudo que se quer é nunca ter tido a burrice de deixar que o machucado acontecesse.
E eu, agora, estou valorizando o que ainda dói. Não faço idéia do que aconteceu com a minha cabeça. Quem sabe alguma coisa entre o “chega” e o “fodas”... e depois o “calma...”.

Ontem cheguei em casa e não tinha ninguém. São esses os momentos perfeitos para cantar. Na altura que eu quiser, do jeito que eu quiser. Dias exaustivos um atrás do outro. Coisas e mais coisas acontecendo. Trabalhos imensos, matérias apertadas, provas chegando... eu começo a ficar com a cara do Michael Jackson em Thriller.
Mas é só ter um momento extremamente musical, que a minha bateria recarrega. Alanis me deixou deitar no colo dela, a Kate Nash me fez rir da minha idiotice, a Dido me fez sorrir para a nostalgia e flutuar no tempo, a Shakira me fez cantar em espanhol e rir da sonoridade das palavras, Ting Tings me fez dançar (estou com uma forte tendência para vocais femininos esses dias...).
Coisas inexplicáveis que eu adoro...



►Dormir sem pijama! Por que nunca experimentei isso?