domingo, 25 de novembro de 2007

Título.


Felicidade!
Estou tão eufórica que me vem um sentimento de usar varias letras repetidas nas palavras de fechamento das fraseeeeees!
Me lembro de como isso pode ser irritante!
Ai, como eu me adoro!
Sim, eu sou mesmo protagonista.

Calma.
Dias realmente legais esses! Ultimamente eu só tenho tido dias ótimos, na verdade. Acho que é mais um estado de espírito. Nada me abala. Nem mesmo os relatórios que não fiz.
Estou mais tranqüila que naquele dia de desespero total quando vi aquele cartãozinho rabiscado dando sopa por aí. Foi tenso. Mas eu deveria saber que na base da conversa aberta tudo pode funcionar.

Tranqüilidade!
Até a ansiedade mais profunda está suspensa no ar no momento.
Acho que pode ser efeito colateral de qualquer outra coisa que não me vem à mente agora.
Digo, ansiedades ruins não me vêm á mente. As boas estão gritando feito loucas.
Vou dar para elas TRÊS.... Lexotan!

Preguicinha....
Encontrei meu pai ontem. Deveras um pouco desconfortável. Fiquei pensando se nao tinha um dedo de culpa na situação. Mas, mais uma vez, percebo que nao sou eu quem vai curar a vida dos outros. Acabei percebendo que o caso realmente se repetiu identicamente. Ri sozinha de mim mesma por alguns minutos... Depois deixei os dois assuntos de lado e fui pensar em outras besteiras.
Ah, se não fosse assim, não seria tão... assim.
Poucas horas depois encontrei minha madrinha, meu padrinho e seus filhos, parentes próximos e não tão próximos assim anexados ao pacote. Todos residentes da grande, conturbada e pitoresca Vársea da Palma, cidade bonita e muito populosa que se encontra entre Curvelo e Pira Pora. Sim... isso é longe daqui! E de repente, todos eles entram despreocupados na mesma pizzaria onde eu, Lali, minha mãe e Sundays jantávamos, igualmente despreocupados.
Primeiro um grande acaso. Seguido de uma grande coicidência.
Acho que gosto da minha madrinha porque ela é amiga de faculdade da minha mãe. Eu acho super bacana a minha mãe ter chamado uma amiga de faculdade pra amadrinhar uma de suas filhas! Eu sempre gostei de saber sobre as coisas da vida de “jovem” da minha mãe.

Cansaço.
Afinal, estamos em fim de semestre, e pior: fim de ano.
Fim de ano... adoro essa época. Minha preferida do ano. Chove bastante, tem o natal, tem as férias, tem sempre um sentimento de que meus amigos são os melhores do mundo.
Passo o ano todo gastando minhas energias para tudo. Me divirto com isso.

Apatia...
Quanto a alguns assuntos. A vida não pode ser 24 horas por dia pura diversão, não é?

Empolgação.
Pois quem não se empolga com assuntos de interesse, não sabe o que é ser feliz. Acho que a minha pilha é intelectual. Eu a carrego com filosofia, com musica e com arte.
Carrego também com exercício cerebral inútil. Porque nada melhor do que passar horas quebrando a cabeça em cima de algo que não vai fazer diferença pratica alguma em sua vida!

E, por fim, nada.
É lindo como a soma de sentimentos não opostos é nula, ao fim de um dia como todos os outros, quando apenas uma cama e um clima friozinho podem ser exatamente tudo que se precisa na vida.
A felicidade não está na felicidade em si.
Ela está na ausência da angustia, e no excesso de motivos para falar sem motivo.
Na verdade ela é uma ilusão, que te mantém triste quando você quer ficar triste. E que se prova elementar quando você não tem motivos para querer ficar triste.



►sorrindo dentro da garganta.