sábado, 8 de dezembro de 2007

Despedida conturbada

E não é que foi um dia bem esquisito?
Bem corrido. Louco e divertido.
Quando me dei por mim já estava em um ônibus, às oito e meia da manha, me dirigindo para o centro.
Foi aí que o meu celular bombou. Foram umas sete ligações seguidas de pessoas diferentes. Coincidentemente todas querendo saber onde eu estava por motivos diferentes.
Então segui o meu caminho.
Às nove em ponto estava pisando dentro da casa da Rafones.
A Fê havia me avisado para não me atrasar com tanto afinco que eu fui a única que chegou na hora marcada.
Meia hora depois o Igor apareceu por lá. A Fê em si se atrasou uma hora. Nós fomos então esperar ela no ponto da Curitiba, onde ela desceria. Daí fomos comprar os nossos presentes pro amigo oculto erótico. Fomos primeiro na Marisa. Compramos lingerie vermelha, umas coisas muito indecentes, e eu que tinha tirado a Paulete, achei duas calcinhas com estampa de vaquinha que foram perfeitas para o meu presente. Junto eu comprei uma meia calça 7/8 com renda azul pra combinar com a calcinha azul que tinha uma vaquinha vestida de coelhinha da playboy! Um luxo!
Depois de comprar essas coisas tão discretas, fomos a uma loja de doces, e eu acrescentei um pirulito no meu presente. Gastei bastante dinheiro nele, aliás. Lá eu vi uma coisa super luxo também. Um chocolate em forma de pé =D. Adorei pra sempre!
Depois disso ligamos para o Celso e fomos almoçar no Cidade. Comi no Habibs... gastei mais dinheiro.
Passamos na padaria e fomos pra casa do Celso. Ficamos bem pouquinho e fomos pegar o ônibus (super lotado e fervendo) pra UFMG.
Chegamos bem cedo. Ficamos lá boiando por algum tempo.
Até que a professora chegou (sim, essa era a ultima aula do semestre) e me avisou que eu não passei na matéria dela. Eu nem liguei. Haha! É uma matéria optativa. Não vai melar meu curso não ter passado, e quando eu tiver um tempo mais livre eu faço ela de novo.
Então fizemos a nossa confraternização de fim de ano e entregamos os presentes do amigo oculto. Eu ganhei insensos afrodisíacos, camisinhas de sabor (uva, menta e banana xDD). E uma cuíca feminina!!!
Foi a Florzinha quem me tirou. Ela disse que achava que as calcinhas de rendinha não combinavam comigo. E disse também que achava legal o fato de eu reparar em certas belezas femininas. O Celso depois me disse que desconfiava de que ela acha que eu sou lésbica! Risos!
Depois disso resolvemos ir para um bar que, pelo que eu havia ouvido, era perto da Antonio Carlos. Não era. Quando vi já estava dentro da carro da Tayane entrando dentro de um bairro estranho e desconhecido do qual não sabia voltar! Foi divertido!
Mas quando chegamos ao bar em questão eu descobri que lá passavam ônibus que iam para o centro, então já saberia como me virar.
Lá no bar brincamos de Máfia. Foi super!
Ficamos por lá um tempinho. Até que eu, Celso, Jane e Rafones fomos pegar o ônibus pro centro. Eu estava apertada para ir ao banheiro por ter bebido muita cerveja, mas ignorei. Eu estava meio alterada mesmo.
No ônibus, enquanto conversávamos sobre coisas interessantes, a vontade de ir ao banheiro foi se agravando. Estava chovendo muito e o ônibus pegou engarrafamento por conta da chuva. O barulho da chuva não estava me ajudando. Chegou um ponto em que eu não conseguia mais conversar porque precisava me concentrar em segurar o xixi. Estava começando a doer de tanta vontade.
Quando o ônibus chegou ao centro eu desci no primeiro ponto desesperada e saí procurando algum bar ou algum lugar onde eu poderia encontrar um banheiro. Depois de duas tentativas em lanchonetes, uma mulher me indicou um hotel do outro lado da rua. Saí correndo em desespero, no meio da chuva, quase sendo atropelada.
Foi hilário quando percebi que o tal hotel era um hotel onde a minha avó trabalhava há uns cinco anos atrás. Quando entrei não reconheci o balconista. Apenas fui até o elevador e perguntei ao seu mocinho onde eu acharia um banheiro.
Ele me levou até o segundo andar e me disse para virar a direita e depois a esquerda. Fiz o que ele indicou e quando cheguei ao final do corredor não achei nenhum banheiro. Voltei e perguntei para um cara que estava no corredor, ele me indicou a direita e depois esquerda. Fiz isso e não achei um banheiro. Quando de repente acho uma porta muito escondida, escrito “homens”. Pensei “deve ter um ‘mulheres’ por aqui.”. só encontrei uma porta sem letreiro. Abri e era um banheiro. Nem pensei se era pra entrar nele ou não, apenas entrei e experimentei a maior sensação de alívio da minha vida.
Depois disso saí de lá, peguei outro ônibus, desci na casa das minhas tias, e peguei uma carona com o meu irmão até em casa.
Quando cheguei em casa apenas jantei, assisti um pouco de TV, li um pouco e dormi.


►Rindo demais.