sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Declarações sangrentas, por Madre Tereza.

Eu quero um balde, ou alguma coisa que eu possa destruir sadicamente em meio a risadas maníacas. Uma pobre alma que eu não conheça para poder me vingar e expor ao mundo que não pode me ver a verdadeira pessoa cruel que eu posso ser. Eu quero me esquecer da minha moral e do meu remorso e me deixar explodir. Num momento congelado no tempo, quando ninguém estiver olhando. Quero uma pausa nessa seqüência da vida neurótica para matar alguém, ou alguns.
Quero poder ser tudo, e que o mundo seja o meu gozo, mas não quero que ninguém saiba disso.
Eu preciso sim é de uma pobre alma que eu não conheça e um surto psicótico dentro de um quarto trancado, decorado com flores roxas e fitas de cetim preto penduradas no teto, numa casa velha,  no meio do nada. 
No dia seguinte eu voltaria e retomaria minha vida de sacrifícios pelo bem maior.



►A inquisição protesta! Essa mulher é uma bruxa! Merece ir para a fogueira acusada por heresia e por um péssimo julgamento estético para decoração de interiores!