sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Pseudo-palavras

Preciso, em primeiro lugar, de um plano de ação. Para dar conta dessas tarefas que não acredito ser capaz de realizar, mas o mundo me empurra para elas (ou que seja eu mesma que me empurro). Depois, preciso de dinheiro. Porque eu sempre me coloco nessas situações em que tenho que escolher alguém para decepcionar, quando decepcionar é em si uma tortura.
As complicações às vezes até parecem inventadas.
Hoje aconteceram coisas de sempre. Algumas levemente assustadoras, algumas saudosas, algumas que incomodam por essência. Ia ser bom me livrar de metade dessas paranóias.
No fim são poucos os momentos do dia que eu dedico a mim mesma. Este é um deles. É neles que eu volto àqueles pensamentos sobre como meus pensamentos não têm substância.
Acho que o meu problema é estar focalizando demais esse meu esquema de mim mesma. Algo que eu considero bom, inclusive. Sabe quando se percebe que quanto mais bem esclarecida e inteligente eu sou, menos satisfeita eu estou com a forma “natural” das coisas acontecerem?
Eu estou tranqüila. Eu sei que me viro. Mas para isso, esses pensamentos “negativos” (entre muitas aspas) vão ter que ficar para de vez em quando na frente do computador sem mais nada para fazer. Pois é né?... se eu continuar cavando até bater na pedra eu paro de viver.
Então vamos lá. Começando por um fim de semana inteiro de livros e artigos e dicionários e mais livros e mais artigos e, se tudo ajudar, conseguir definir pelo menos sete dos meus nove verbetes de memória.
Essas próximas três semanas vão ser difíceis. Não que as seis semanas anteriores não tenham sido...



►Entre o cansaço e a vontade de fazer alguma coisa impossível.