quinta-feira, 11 de setembro de 2008

(imagine) Um bocejo

Tentei duas vezes. Da terceira resolvi admitir o fato de que não estou boa para escrever hoje. Tenho idéias que se desmancham antes que eu as conclua. Então decidi dançar a música, rir das piadas e deixar as lembranças irem embora da mesma forma que chegam.
Quando as pernas já não respondem à vontade e os olhos já não sabem o que está perto, o que está longe, o que está dentro, o que sequer está, ou é hora de dormir, ou dormir já não adianta mais. Eu estou precisando de um dia de ócio completo, sem absolutamente nada que eu tenha ou queira fazer. Meus fins de semana estão tão ou mais corridos que os dias de moradia acadêmica. E apesar da boa sensação de trabalho cumprido, me falta uma falta de ter algo em que me concentrar. Mas como eu sou eu, quando sentir que as conseqüências não serão tão severas, eu fabrico um dia extraordinário de, no máximo, leitura descompromissada e conversas verborrágicas com o cachorro.
E cheguei à conclusão de que estando no plural ou no singular, sempre haverá motivo para enxergar problema. A tendência para olhar para esse lado é o que importa na verdade. Mas é sempre assim. tem dias em que estou simplesmente miserável, merecendo um fim de existência ou um tapa bem dado na cara. Em outros eu volto a ser eu, ou o meu estereótipo de eu.


►Se houvessem palavras para acordes... melhor, para a sensação subjetiva provocada por um acorde... ouvir música pela música perderia o sentido. Algumas impossibilidades são melhores deixadas como estão. Isso só faz aumentar a minha paixão por música.