quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Scaffolding e semancol para o jantar.

Nada como um dia após o outro. Nada como um scaffolding básico (falo como se soubesse horrores de Vygotski). Nada como alguém esfregar na minha cara de formas sutis e até inconscientes a minha grande estupidez.
Apesar disso, não negligencio o valor de um dia tão ruim como foi ontem. Afinal, cada dia é um dia. Mas hoje tive a sorte de perceber como eu sei ser patética (em um sentido diferente, quase saudável).
Sim, é verdade. Muitos dos nossos grandes medos são medos bobos. Algumas coisas são mais fáceis de se ultrapassar que se espera. Outras podem ser apavorantes por essência, mas o primeiro passo tem que ser dado.
Ontem foi a minha pausa para a miséria. Hoje retomei meu caminho (ainda com duvidas e complexo de solidão, mas engoli metade dessas coisas e recuperei a minha vontade de superar as expectativas que eu tenho de mim mesma).
Engraçado como algumas presenças conseguiram, sem querer, compensar as ausências.
Só retiro uma coisa que disse: não, eu não sou incompetente. Apenas sou sujeita a dias para não confiar na minha própria palavra.
Agora é hora de me preparar. É tão bom recuperar o sentimento de que eu sou capaz...



►Parece até que fiz auto-terapia intensiva. De onde vêm essas mudanças drásticas? Começo a achar que tenho algum transtorno de humor qualquer. Tem algum psiquiatra por aí que possa me diagnosticar?