segunda-feira, 8 de setembro de 2008

O sol torrando o meu ser

De perto, ninguém é tão bonito assim....
Portas escancaradas se fecham também.
E eu sou resiliente ao meu próprio mundo.
Bons pensamentos voltaram, boas partes de mim.
Quando terminamos de montar um quebra-cabeças de mil peças, começamos a montar o de duas mil.
Eu consigo apagar imagens e sons... mas não consigo apagar os cheiros.
E mais um dia cheio passa. E mais uma vez eu dou um jeitinho.
Dias feitos de creme de leite. Homogênios e quase sem sabor... mas quem é que nao gosta de creme de leite? Com morangos então...
Que bom que ainda encontro morangos solítários pelas esquinas da minha vida para enfeitar o meu creme de leite.


►Às vezes, quando está muito quente, presto atenção à sensação de calor e o incômodo vira experimento. Me lembro da primeira vez que fiz isso: eu tinha oito anos, carro da minha mãe, voltando para Betim (quando eu lá morava) depois da escola, por valta de meio dia, o sol torrando o meu ser.