quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Suspira e vai à luta, bem!

Mais legal que quando se ganha um presente é quando o presente é tomado de volta... e é claro que estou usando a ironia em uma das minhas muito conhecidas formas ambíguas de usar a ironia.
Fiquei puta. Me fez lembrar de outros presentes que são tirados de mim antes de chegarem às minhas mãos... mas o que eu vou fazer? Não sou cara de pau ou egoísta a ponto de reclamar isso quando o motivo do presente ter recuado foi dinheiro... agora volto ao plano inicial, e conseguir emprego pro semestre que vem se tornou ainda mais imprescindível.
Às vezes me pergunto de onde estou tirando a força para continuar andando em meio a tanta coisa me prendo ao chão e puxando pra trás.
É... hoje não foi um bom dia. Me deparei com a minha incompetência, com o meu tempo curto e com essas sacanagens que a vida anda me impondo ultimamente.
Como é que vai ser esse próximo ano? Não tenho certeza do que eu quero fazer com o meu tempo. Não quero ficar tão apertada quanto estive nesse semestre, mas não quero abrir Mao de nada. Ainda mais agora que consegui montar um horário legal com as matérias do semestre que vem e vou fazer sete. E ainda nem pensei direito sobre fazer alguma coisa na filosofia. Não queria deixar de fazer, mas não sei se vou ter ânimo já fazendo sete matérias na psicologia... esse semestre acabei desistindo das três matérias da filosofia... e era pra eu ter visto as aulas sobre filosofia da mente do Ernesto... agora já era. Tem tanta coisa acontecendo e eu sentindo que estou perdendo mais da metade do que queria estar aproveitando...
Mas então vai ser assim. se eu quero chegar em algum lugar eu preciso ralar no caminho. Vou trabalhar e vou comprar eu mesma o meu suposto presente. Ainda vou conseguir pagar terapia, nem que meu salário só dê pra essas duas coisas!



►Tô exausta! Mas ainda falta uma semana e meia de atividade intensa... vamo lá que eu consigo!

domingo, 23 de novembro de 2008

Um terceiro

São os dois caminhos viciosos da minha vida. A inveja e a frustração. Os dois caminhos que me fazem ver como joguei e fui jogada fora. Parece que o mundo pirraça. Ironia só é legal quando serve pra rir da cara de outrem. De quem é que quero me vingar? Eu quero nao precisar mais pensar nesses dois caminhos... quem sabe um terceiro caminho.

Is it enough to be happy, or am I just loving theses miserable thoughts?
Is it enough to have my own life? Is it enough to grow one inch at a time?
Why ain’t I laughing? Why do my days seem so empty?
I don’t have to need anything….

Declaro ofiecial a temporada conexionista da minha vida. E fodas o mundo. Porque eu quero mais é que o mundo se exploda... de que adianta se eu vou morrer e o silicone vai ficar?


►Não venham atrás de mim, que hoje eu quero me fechar.

Interrogações de baixa estatura

Algumas coisas são tão boas que pensar nelas é aversivo.
Pra mim, a memória é como a bolsa do gato Félix. Acho que me falta algo como o rabo dele... uma interrogação multiuso. Afinal não é sempre que as nossas interrogações prestam pra alguma coisa.
De presa em um pontinho a dispersa no espaço, sigo buscando um conforto que parece não existir. Pelo menos não racionalmente. Mas fazer o que se eu insisto em me livrar de qualquer misticismo? Experiência transcendental já não adiantaria.
Viajar no tempo é sempre uma saída nessas horas. Estou aqui me imaginando a bordo do MHS Beagle discutindo teorias sobre a origem das espécies com Charles Darwin...
Às vezes temos essa necessidade de viver outras vidas. Por que nos limitarmos a uma só não é... com tantas épocas passadas e tantas pessoas vividas...
Sagrada neurose... será que posso esperar algo diferente de mim? Será que exigir não é só aumentar o desgosto? Será que tudo não é apenas uma forma de me manter presa na espera por um dia perfeito?
Quem sabe...
Dessa vez vou tentar usar uma de minhas interrogações como gancho, ou então pulo para as dimensões paralelas onde se perdem guarda-chuvas pretos se produz coca-cola dentro da minha bolsa amarela com x’s e .’s pretos.



►Não adianta... procrastinar faz parte de mim.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Entre barras

Eu vou escrever um livro com o meu orientador. Nem tenho noção da proporção de pavor e euforia nessa história. E ainda me surpreendo com a sorte que tive em conseguir um orientador tão foda.
Estou tensa o tempo todo. A eminência de alguns pensamentos já me deixa receosa. Ainda mais quando esses pensamentos são eliciados por presenças indesejadas. Tem hora que desejava apagar a existência de uma ou duas pessoas.
Sinto que minha vida foi roubada por alguém que está conseguindo vivê-la melhor do que eu. Que raiva!
Tenho algumas idéias empolgantes. Mas elas vão me dar trabalho. E no momento, minha energia está escassa. Eu sou um Sim com barrinha de humor vermelha.
Estou com medo do relógio. Às vezes acho que eu dou conta e que o cansaço é drama meu. Porque é muita coisa na cabeça, mas que se eu soubesse lidar melhor com isso produziria muito mais. No fim das contas eu sou eficiente e entrego a encomenda. Mas é pouco. Meu currículo Lattes está vazio, eu sou lisa academicamente. Estou no sexto período e o que eu produzi até agora? Pior é que já produzi, mas não tem como desenterrar vinte artigos publicados do nada. Não tenho nem idéia de por onde começar para tomar esse caminho complicado. E o pior: começo a ter duvidas sobre as minhas bases. Se eu estiver no caminho errado voltarei à estaca zero, e vou mais uma vez me sentir empacada, inferior.
Claro que esse medo é reflexo de outra coisa. Não tenho conseguido me atribuir valor nas, digamos, relações sociais. Então sublimo para esse meu sonho de futuro acadêmico e me espelho no meu orientador que é no mínimo algum tipo de prodígio que aos 30 anos já tinha doutorado no exterior. E então o ano acaba. E eu vejo que em um anos de trabalho duro e de cansaço emocional ao extremo, parece que só subi um dos mil degraus que preciso enfrentar.
Me aparecem coisas novas. Esse livro que virou a alegria do meu coração desde ontem. Tenho algo em que focar minha energia quase inexistente. Tenho mais um passo certo. Mas a vida está tão confusa que no meio do dia me pego me perguntando sobre o que eu realmente estou querendo com isso tudo. Se não estou seguindo o caminho mais difícil só porque ele é inevitavelmente mais fácil...
Então me fazem lembrar de coisas há muito deixadas de lado. Volto a me sentir... considerada. Mas da forma que não queria mais ser. Parece que não posso mesmo conseguir o que quero pelos caminhos saudáveis e tranqüilos. Duas figuras que doem. Por motivos diferentes, mas é uma dor parecida.
Eu estou visitando uma área perigosa de mim. Desde o inicio desse semestre. Minto, desde o inicio desse anos, tudo que estou fazendo e aumentar as incertezas sobre as coisas mais certas pra mim. O pior é isso. Eu sei muito bem o que faz meu espírito embrulhar de euforia. Mas eu sei também das falhas, dos argumentos contra, das frustrações antecipadas.
Sabe-se que felicidade é inversamente proporcional a conhecimento...
O que fazer agora que já estou no meio da estrada de terra sofrendo insolação? Voltar pro lugar de onde vim e aceitar o fracasso é tão doloroso quanto continuar andando em frente sem ter idéia da distancia que falta para chegar ao destino. E pode ter certeza que falta mais que isso!
Eu queria ajuda. Mas não tenho meios pra isso. Por isso estou correndo atrás de meios. Vou conseguir um emprego e serei English teacher no Mai ou no Greenwitch. Em resumo vou assumir um compromisso pesado, aumentar o fardo sobre os meus ombros, quem sabe adoecer só para poder ter o direito de ter uma atenção externa... alguém que ouça tudo isso que passa tanto pela minha mente e tão pouco pela minha língua.
Quando não há certo e errado então tudo pode estar errado. Para onde ir? Acho que vou mesmo é continuar vivendo às metades e aos inteiros. Acho que não vou fazer nada.
Minto, vou fazer o trabalho de ética e suicídio, o trabalho de personalidade II sobre psicologia cognitiva, o resumo do Varela, o relatório de escolar, a prova de psicopatologia II, a leitura sobre evolução e consciência, a carteira de trabalho, levar o currículo no Mai, preencher o Lattes, corrigir testes e preencher planilhas...



►Sem perceber, os rabiscos viram idéias. Algumas idéias são grandes demais para caber dentro do meu crânio.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Isso é ódio, isso é medo.

Às vezes me aparecem umas pessoas que dão raiva só de existirem. Por serem justamente tudo que eu gostaria de ser. Que raiva de quem está muito mais na frente nesse mesmo caminho que eu tento estar! Que raiva de quem faz a vida parecer fácil. Que raiva de quem consegue ser gritantemente único sendo simples.
Tem algumas pessoas que eu queria matar sem motivo aparente. Só porque a sua existência me lembra dos meus limites.
Pior é que estou perdida mesmo tendo guias à minha volta. Às vezes sinto que comi mosca durante muito tempo.
De toda forma o meu tempo é o meu tempo. Mas como eu queria estar invejando a mim e não a outrem.
Como disse alguém que igualmente invejo, mas em quem, mais do que isso, me inspiro: tenho inveja de nós no futuro.
Ah como eu queria ter certeza de que meu futuro vai ser tão bom assim...
Claro... que segurança eu tenho sequer de que minhas bases estão mesmo corretas?
Eu posso estar completamente errada desde aquele dia fatídico em que fui colocada contra a parede e tive que encarar meu suposto futuro. E estou aqui, cavando cada vez mais fundo e sem saber nem se estou procurando algum tesouro.
E cara. Tem meses que não consigo desenhar. Não acredito que posso estar perdendo isso. eu tive uma fase de descrença nos meus desenhos. Eles nunca foram sublimação. Eram mais copiação do mundo. Alguma coisa que me fizesse sentir que presto para alguma coisa no mundo. Já não sei se presto para qualquer coisa. E essa é a maior verdade.
Durante toda a vida ganho tudo nas mãos. Sem problemas, sem impossibilidades, sem esforço. Não corro atrás do que é mais difícil, por medo de um não antes mesmo de elaborar a pergunta. Não sei lutar e por isso fico calada, quieta, encolhida. Mas quando percebo que se não lutar, nunca serei nada que preste, começo a ver como é muito fácil acreditar que eu realmente nunca serei nada que preste.
Começa aqui a fase existencialista da minha vida (finalmente, depois de anos de antecipação filosófica). E começa aqui o maior incômodo... existencial mesmo, que eu já experimentei.
Estou confusa. Nada ajuda a clarear as idéias. Pelo contrário, cada nova informação só me faz me perder mais. E eu estou deixando essa bola de neve crescer sozinha. De duas uma: ou eu me descubro uma máquina de resiliência ou entro em surto psicótico no semestre que vem.



►Todas as proposições e esquemas desmanchados e só resta uma certeza: pelo menos estou seguindo o que faz meus olhos brilharem.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Intrusivamente


Pensamentos automáticos e intrusivos, hein... infelizmente saber o nome da doença não é sinônimo de cura.
E quando eu percebo que os sentimentos estão sendo canalizados para quem nem tem nada a ver com a história? E quando os fatos me perseguem e ficam à espreita em todos os corredores?
Eu já não tenho tempo, mas quero volume. Acredito que não dê conta, mas não posso evitar de querer.
Eu estava “trabalhando”, distraída dentro das melodias do Camelo... daí senti de repente um ataque de inveja. Daquela inveja ruim e raivosa, que as pessoas relutam em admitir que sentem mesmo. Tive inveja de tudo que tinha pra se ter. E eu nunca imaginei que um dia ia desejar deixar de ser eu para ser alguém tão ou mais normal que eu...
Pois é, hoje eu não queria ser eu... deve ser aquela blusa roxa que eu estava usando... ou quem sabe esse meu bloquinho de papel recheado de medos e destinos fatais. Pode ser também os sacos de papel que eu carregava no braço direito... pode ser o meu cabelo bicolor. Pode ser os meus hábitos alimentares pouco ortodoxos. Afinal, tinha vários motivos para evaporar, no entanto não o fiz. Voltei para casa com o pescoço doendo, as pernas falhando e a cabeça latejando. Resolvi mais uma vez que não era o caso de continuar corrigindo testes. Decidi comer mais do que devia como de costume e acabei vindo escrever sobre minhas inquietações como se isso fosse aliviar as tenções... pior é que alivia mesmo.
Pois então. Acho que amanhã, a primeira coisa vai ser cumprir o horário para me dar de novo aquele ar de eficiência que já estou perdendo devido ao fim de semestre (e outros mil fatores). Depois programar a semana... aquele quadro de horários que eu uso como recurso nas épocas mais desesperadoras. Aí sim posso ter um surto, correr, fingir que o mundo acaba amanhã, e ver se disso sai alguma coisa produtiva. Semana que vem estarei 500g mais leve (filosoficamente falando)... quem sabe até o ano que vem eu perca mais alguns quilinhos... vou programar uma dieta filosófica para essas férias e quem sabe, com muita, mas muuuita sorte, eu arrumo um psicólogo.
Esse ano vai entrar pra história... e tomara que eu nunca mais seja a mesma.



►Take advantage of the season to take off your overcoat...

sábado, 8 de novembro de 2008

Mais...

Eu preciso de uma revolução. Que de alguma forma tudo mude de cara. Que eu mesma mude de cara. Sabe, ir num show do New Order ia ser bem interessante nesse momento. Quem sabe finalmente tirar aquele salmão do congelador e cozinhar alguma coisa genial com ele. Se sair ruim melhor ainda, assim eu me provo alguma incapacidade naquilo que acredito saber fazer.
Uma vez minha mãe me disse que é muito difícil não gostar de mim, porque eu sou bonita, inteligente, tenho uma “boa alma” e sei fazer bem tudo que me proponho a fazer. Eu não disse pra ela que há controvérsias... foi uma frase falaciosa! Mas sabe-se que eu nunca fui muito inclinada para acreditar nessas coisas.
Sabe qual é o problema? Eu nunca preciso suar para chegar ao fim da linha. O mundo vem fácil demais para mim. O dia que eu me deparo com a verdade: o mundo não vem de graça, eu é que tenho que ir a ele e mesmo assim me frustrar... eu entro em parafuso emocional.
Quando entrei para a psicologia eu pensava que o curso ia acabar de alguma forma me fazendo enxergar as entrelinhas da minha vida... quem sabe entender o funcionamento das coisas que me rodeiam e, por que não, o meu próprio funcionamento. Mas eu nunca pensei que entenderia tanto e tão pouco e que me sentiria tão irritada com isso.
Uma coisa é verdade: eu não poderia estar fazendo qualquer outra coisa da minha vida. Eu sei que estou um saco esses meses, que não sorrio ou espalho a alegria como fazia ano passado, que não vou mais às aulas e que estou reclamando mais que o aceitável... mas, por increça que parível, me sinto mais humana que aquela pessoa sempre alegrinha... chega a parecer artificial.
No fundo do poço e cavando...



►Um absurdo pode ser sintoma de alto desenvolvimento intelectual... mas pode também significar isolamento. Quanto mais queijo, menos queijo...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Anything that comes first

Ok, so I’m drunk. And suddenly I realize that I’ve been doing some massed up thinking. Maybe not that suddenly. The thing is, I can’t organize my thoughts right now. It’s really funny, actually. My head is like floating over my body like it was a bubble or something…
But anyway… today… was a good day. Like I was talking to Huds, of course I’m not cured, I’m juts in rehab…
Know what… I felt great just to get home, not finding anyone here and having some more to drink (yes, I was already drunk, but doesn’t hurt to get a little drunker).
The world can be anything. Today it was a little annoying, but kind of poetic. The way things happen in a row… the way time makes us feel part of something and the way deep breaths make us feel alone in existence.
Anything could come out of my mind at this moment. I’ll just stop at saying nothing. ‘Cus that’s just my favorite kind of thing to say…


►Me and the chaos…

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Eu também

Uma coisa me fascina no mundo: pessoas estranhas. Digo estranhas como pessoas que simplesmente são, ao contrário de todas essas que tentam ser. É esse tipo de gente que me intimida. Tenho uma tendência a colocá-las num altarzinho e tentar ser igual a elas, tipo criança imitando a mãe cozinhando.
É pra falar a verdade não é? Então vamos lá. Eu invejo vocês, todos vocês que não sabem quem são, mas que são alguém mesmo assim. Invejo pelo talento, pelas formas esquisitas de contornar a agonia que se instala na garganta toda noite, pelo sorriso que revela a verdadeira graça, pelos escândalos e pelas cenas deploráveis, por seguirem desejos, por entrarem no papel, por roubarem a cena, pelos vexames e pelas conquistas. Por carregarem vidas.
Poderia dizer que invejo a mim mesma, mas eu tenho uma grave cegueira quando se trata de espelhos. Quer saber, acho que nunca vou me sentir um de vocês. Sei que sou alguém mesmo assim, mas vou estar sempre cega para a proeza que brota do impasse. Mas eu também sou artista, por mais que metida. Eu também tenho um mundo... eu também sou estranha.


►It runs in the family...

domingo, 2 de novembro de 2008

Respeito ao tempo de um dia

Respira fundo. Agora é hora de deixar o mundo ir embora. Sim, são muitos, mas que me deixem. Que me deixem aqui, só eu, eu mesma e Irene. Eu e minha vida, sem as vidas e vidas em volta. Eu e meu tempo. Respira fundo que agora a bomba já explodiu. Você está em meio às ruínas do pós-guerra. As transações monetárias e as relações internacionais ainda não se estabilizaram, é claro. Essa vai ser a sua nova função. Mas que seja feita com calma.
O tempo não vai parar para você se sentir a vítima dele. E a vida continua a te atingir com toda a força.
Foi esquecida, mas será relembrada. Foi deixada, mas terá tantas outras vidas a invadir. Foi desafiada, mas tem que aprender que aceitar o desafio não significa vencer, e que isso não é de forma alguma o fim do mundo. Foi limitada, mas só cabe a você abrir caminho. Sim, é difícil e você não faz idéia de como fazer isso, mas sem isso nunca vai se sentir completa. Foi elogiada, mas não é por isso que merece ser amada. Há tanto mais ali... um dia, quem sabe, você descobre que basta ser quem já é.
Abra os olhos no escuro e veja que não há diferença entre dentro e fora.
Respira fundo e saiba que ninguém mais está pensando em você além de você mesma.
Pode até estar, mas isso não faz a menor diferença agora.
Agora é só a música. O piano, a voz e a força.



►Say what you will, I am the kill...

sábado, 1 de novembro de 2008

Some brilliant song

The world erases me with the same effortlessness (great word) that it lets me shine. Who wouldn’t, when all that it wants me to be is so easily found in other random people that walk by everyday?
I can’t think of ways out. Like it is with a brilliant song, the appreciation of what goes on in my mind is exclusively private. I wish it wasn’t. But, even if I call for help and even if the help comes, this is a brilliant song, a private thought, a suffering that not even me or anyone else can erase by understanding. Fuck the reasons and fuck the consequences… the thing is: I’m too afraid of being myself. So I remain trapped inside the safety bubble that I created so that I wouldn’t have to face the fight.
Everything the world does is show me that nobody is loosing anything by loosing me and nobody is getting anything by having me around.
And my plans are getting far far away. Things are loosing sense. Nothing seams to be working. And I seam to be falling free.
I shall say, this is the hardest time I’ve ever been through!


►"Devoted to the fine art of perfecting absolutely everything inconsequential" (Dresden Dolls)