quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

All your life... you were only waiting for this moment to arise.

Porque orgasmo é uma palavra muito fraca para falar desse filme!
E finalmente, depois de dois, quase três meses de espera desesperada (sem contar com o ano antes disso, quando descobri que esse filme existia... ou existiria), estou em transe! Acabo de assistir Across The Universe!
E puta que pariu! Esse filme é tão bom que merece um palavrão dos enormes!
Primeiro: eu sou apaixonada pelos Beatles (e apaixonada é pouco).
Segundo: eu sou apaixonada por musicais.
Terceiro: eles não só juntaram duas coisas que eu amo em uma só, como conseguiram fazer algo que excedia as minhas expectativas.
Esse filme conta uma historia dentro de duas outras historias.
Conta a historia de um casal, a historia da revolução e a historia dos Beatles themselves!
Eu simplesmente amei esse filme!!!
Acho que se eu quisesse pensar em algum detalhe que poderia ser melhor, eu não conseguiria.


►E isso é tudo que tenho pra dizer no momento =D

domingo, 27 de janeiro de 2008

De vez em quando eu apareço...

Progressos... Os objetivos agora parecem ter um futuro concreto. Apesar de eu saber que vou penar para chegar lá.
Mas passa rápido... Só mais um ou dois meses e estou pronta para as próximas aversividades da vida.
Sentimento de férias. Re-vício em The Sims 2!
No lugar dos vários cursos de culinária que pretendia fazer nas férias, estou fazendo vários cursos de artesanato! Já pintei várias (3) caixas de madeira, e estou dese4nvolvendo o meu primeiro quadro a óleo! *-*
E mexer com tela e tinta a óleo é muito surreal! Super me divirto!
Aprendi a fazer frango xadrez! Pena que não tinha todos os ingredientes em casa na hora, mas me virei bem sem o amendoim torrado... Ficou muito bom!
Próximo passo: yakisoba!
Apesar de parada, estou elétrica.
Já realizei a tradição de volta às aulas (que expressão mais de primário! xD). Já comprei materiais que me faltavam, e um caderno bonito que me faça me identificar com ele. Adoro essa tradição.
Outra tradição que é um máximo é a de aniversários.
Foi aniversario da minha mãe essa semana. Foi um dia ótimo! Me senti tão inteligente!
E ultimamente eu sou mais best da minha mãe que antes. São um máximo as nossas discussões cabeça! E as discussões inúteis são um máximo também.
Percebi que tenho usado muito a expressão “um máximo”...
Tive uma epifania essa semana... Ou seria semana passada? Não me lembro. Mas ela foi de fator decisivo no meu humor dos últimos dias e inclusive no meu humor do resto da minha vida!
E agora a pouco voltei a pensar no que acabo ignorando por ser incomodo e indesejável. E acabei descobrindo uma coisa. Um possível motivo para a minha fixação.
Eu me incomodo em ter que ignorar verdades.
Mas no final das contas, algumas verdades me incomodam tanto que eu as ignoro!
Sempre me vejo presa em círculos.
Não sei, não faço idéia do que vai acontecer.
Nem sei o que eu mesma vou pensar daqui pra frente.
Mas com certeza descobri que algumas coisas não valem à pena. Que o que vale nunca será esquecido ou apagado. E que por bem ou por mal, o tempo muda as coisas. O tempo muda a nós, pobres mortais ignorantes e passionais!

No mais estou feliz.
Tendo alguns sonhos estranhos e extremamente divertidos.
Acordando com segundos pensamentos.
Relembrando coisas que me parecem impossíveis.
Imaginando o que vai me acontecer nesse ano.
Comendo moderadamente.
Percebendo que não tenho mais todo aquele desejo por doces e massas.
Percebendo que regime me diverte também.
Aliás, percebendo que eu me divirto com praticamente tudo.
Transferindo a gula para outros focos.
Assistindo uma hora de Friends todo dia.
Cuidando das doenças e mais doenças do meu cachorro.
Me descobrindo, e cobrindo novamente.
Fazendo o de sempre.



►Na foto: um dos lugares mais legais do mundo!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

No momento...

Os últimos dias foram um milkshake... E falar sobre milkshake me lembra de um dos novos fatos da minha vida.
Fui a um lugar fantástico que estava subestimando antes de chegar. É um museu de botânica e arte moderna ao mesmo tempo. Inhotim, perto de Brumadinho... O lugar é um máximo! Uma das galerias que visitei lá entrou para a minha lista de melhores lugares do mundo.
Também estou de regime. Que coisa deprimente para se dizer... Mas é verdade. Por isso falar em milkshake é perturbador. Assim como abrir o armário e ver aquele monte de chocolate sem poder pensar em comer algum. Eu devia ter aproveitado e comido aquilo tudo antes de entrar de regime... Mas como uma das coisas que há anos eu procuro desenvolver é força de vontade, acho melhor fazer jus ao regime. Pelo menos espero voltar aos 60 quilos... Quem sabe se diminuir um pouco mais vai ser melhor ainda.
Tive momentos divertidos com varias pessoas... Bebeth, Fefs, Carol, Johnny, Theus, Cherem, Coacci... adoro essas pessoas!
Fui ao show das Gatinhas de Contagem ontem! E foi um máximo também! Super me divirto com eles. E depois ainda encontro por coincidência a Raquel e o Erick no ônibus.
Acordei tarde quase todos os dias. Tudo por causa do black out que agora tem na minha janela. Ele prolonga a noite... e eu descobri que a iluminação pela manhã tem alguma relação estranha com o seu sono e a sua disponibilidade durante o dia. Eu juro que quando acordava com luz na cara eu ficava mais disposta durante o dia. Mas quem sabe essa relação seja uma ilusão, e eu apenas esteja muito mais preguiçosa agora porque estou de férias e é verão, o que também faz muito sentido.
Comprei um livro lindo, sobre um menino autista. Eu sempre me interessei por autismo, não sei por quê. Também seqüestrei um doas livros da minha mãe, que está no segundo lugar da fila de livros pra ler.
Agora estou às voltas com a minha carteira de motorista. É estranho porque algumas vezes sinto algo estranho, como receio de dirigir... Outras vezes fantasio o quão bom será o dia que estiver com o meu próprio carro andando por aí. Ainda não descobri porque eu tenho esses sentimentos controversos quanto à direção. Deve haver alguma sublimação estranha nessa história. Mas de toda forma, nos momentos que não me sinto bem quanto ao assunto, o meu lado que se sente bem força o outro a fazer as coisas desagradáveis.
Estou no meio das férias e ainda não senti falta das aulas. Ainda estou extremamente feliz por não estar cheia de obrigações e correria. Quem sabe até o meio de fevereiro eu comece a me sentir um entojo. Mas sinto saudades das pessoas da minha sala... Aquelas que realmente importam, é claro. A minha rotina de faculdade é ótima na verdade. Eu adoro aquelas pessoas.
No mais... Quero retocar logo esse meu cabelo que está tricolor no momento (raiz castanha de um dedo já, um pedaço ainda vermelho, porem pouco chamativo, e as pontas estão cobre...), estou fazendo aulas de artesanato (num lugar cheio de tias de 50, 60 anos... acho um máximo! xD). É um curso de decoupage (colagem) em madeira... fiz uma pinturinha lá também. Adoro essas coisinhas. Às vezes fico me imaginando com 50, 60 anos, dando aula de artesanato pras tias xDD.
Vi uma coisa que eu quis MUITO ter. um estojo de crayons pastel que vem com um porta crayon... Tipo uma caneta. Tudo extremamente caro. Eu fiquei louca com o negocio. Não sei onde achar mais barato. E aquele foi encontrado bem longe. Portanto não posso voltar lá facilmente para comprar. Material de arte me deixa em estado meio de transe. Eu paro de pensar direito e começo a achar natural gastar uma fortuna por um estojo de crayons que eu gastaria inteiro em um ou dois meses de tão empolgada para desenhar e colorir coisas com ele. Como eu mesma refleti um dia desses, algo é caro quando eu acho que o valor que me pedem é maior do que o valor que eu dou à coisa em questão. Mas o valor é uma coisa relativa. Enquanto para alguns seria um absurdo eu gastar duzentos dinheiros em um estojo de crayons, eu acho um absurdo alguém gastar seiscentos dinheiros em um celular... isso tudo me faz lembrar daquele estojo linda super completo da faber castel que um dia eu vi. Custava uns duzentos reais também. Ele tinha crayons, 48 lápis de cor, carvão, e mais um monte de coisa que eu nem me lembro agora... Meu sonho ter um desses!

Lembrete: tenho que me lembrar da data de inscrição em matérias eletivas!



►...that’s all (à la Maryl Streep)

domingo, 6 de janeiro de 2008

Porque a vida é agora.

O fundo da minha sobremesa está cristalizando já. Sabe quando você fica meio cheio de açúcar e deixa de lado?
O copo de água por sua vez está na sétima rodada, ou coisa do tipo.
A estória que comecei a escrever antes de ontem está empacada na quarta página. Sabe aquele ponto em que você já escreveu o que precisava escrever, não precisa de mais nada. Mas o sentido geral não está pronto. Aí não se tem mais o que falar sobre a estória, mas não se pode chamá-la de acabada.
Meu dinheiro ainda está seguro em seu lugar. Acho que estou quebrando records.
Minha cozinha está parada depois do funcionamento inusitado de hoje.
Minha cabeça está vagando por aí, sem destino.
E eu queria estar em algum outro lugar, fazendo alguma outra coisa?
Com certeza não.
The Cure é uma trilha sonora perfeita para um dia chuvoso sozinha em casa.
É triste, mas é feliz. É escuro, mas brilha.
Bem, algumas coisinhas andam me “incucando”. Não sei se há alguma coisa que euzinha possa fazer. Nem sei se há alguma coisa que possa ser feito por alguma alma viva na terra.
Meu único temor é pela perda de coisas que me são importantes.
Mas, depois de muito bater com o nariz na parede, aprendi que dá pra sobreviver muito melhor com algumas coisas perdidas do que com o nariz quebrado e infeccionado.
Disse que faria uma coisa hoje... Não sei se vou. Pelo ritmo do dia, parece que não.
Procurei algumas coisas pequenas e interessantes para ler nessas horas a toa. Achei algumas coisinhas, que não comecei a ler ainda. Estava ocupada com alguma coisa que não consigo me lembrar o que era. Isso sim é estar ocupada com o ócio.
Às vezes me pergunto, mas tenho certeza que viveria muito mais feliz se morasse sozinha.
Sim, eu tenho consciência de que se morasse sozinha, sentiria falta de coisas que tenho agora.
Mas como o meu discurso é sempre guiado pelo meu ponto de vista vigente, continuo dizendo que morar sozinha seria um máximo.
“Eu quis cantar minha canção iluminada de sol, soltei os panos sobre os mastros no ar, soltei os tigres e os leões nos quintais, mas as pessoas da sala de jantar são ocupadas em nascer e morrer.”
Fatídico...
“Mandei fazer de puro aço luminoso punhal para matar o meu amor, e matei... às cinco horas na avenida central, mas as pessoas da sala de jantar são ocupadas em nascer e morrer.”
Inevitável.
E aqui está algo que não se aplica a mim.
Auto-conhecimento é uma arte.
A memória agora é bem fraca.
Lembro-me de muita coisa. Mas tudo está meio nublado.
“Yesterday I got so old...”
Pelo menos não vai acabar tão cedo.
Pelo menos mais que a metade já se foi.
Cansei de esperar pelo que espero que venha.
Visa, porque a vida é agora!



►Without you... without you... (The Cure... to myself)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Go round...

“Dear Leonard, to look life in the face … always to look life in the face, and to know it for what it is. At last, to know it, to love it for what it is, and then … to put it away. Leonard … always the years between us, always the years … always … the love … always … the hours.”


Um lampejo e tudo muda.
Um piscar e o mundo é outro.
Uma frase e seu coração para de bater.
Mas apenas por um segundo.
Por um segundo, tudo fez sentido...
Afinal estávamos todos certos. Estávamos todos errados.
Afinal todos têm a sua parcela de segurança.
Todos têm os seus motivos. Todos fazem o que acham necessário.
O resultado é apenas a soma de tudo.
Ele pode não ser agradável, mas é dele que todos precisamos.
Alguns levam mais tempo para enxergar certas coisas.
Cada um tem o seu tempo.


►E foi assim. Assim serão.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Adeus 2007!

É hora de descarregar!
Me limpar de tudo que me contamina.
Jogar fora tudo que me entoja.
Agora quero só as novas tragédias.
Velhas tragédias são muito last season!

Jogo fora agora tudo que não quero mais.
Adeus 2007!

Orgasmo cósmico.

Um sentimento de perplexidade...
Aconteceram tantas e tantas coisas. Minha cabeça está cheia de sorrisos, de tristezas, de dúvidas e certezas. Foram tantas pessoas, tantas canções, tantos momentos, tantas piadas e tantos desesperos.
Muitas pessoas novas que passei a amar muito rapidamente. Pessoas que amo desde sempre e que continuo amando enormemente. Pessoas que por uns motivos ou outros se afastaram por um tempo e, nesse ano (e especificamente nos últimos meses) voltaram a participar intensamente da minha vida.
Muito obrigada a todos vocês!
Ao Fefs, a Bebeth e a Carol... à Laila. Ao João. Ao Theus. Ao Celso, o Igor, a Fê, a Paulete e a Mah. A todos que de alguma forma, por menor que seja, fizeram alguma diferença.

Os últimos meses foram os mais densos de todos.
Mas tudo que me aconteceu na primeira metade do ano, foi como uma vida inteira de sentimentos conturbados e coisas que aprendi.
Ontem, à meia noite, testemunhei o João em um momento de transe cósmico.
O meu se passa agora.
Imaginar que são tantas pessoas que afetaram a minha vida. Imaginar que eu devo afetar a vida delas de formas inimagináveis e igualmente intensas.
Imaginar que os desentendimentos e os entendimentos profundos, todos fazem parte de uma rede complexa. Que funciona de uma forma tão mágica. Parece que tem sua própria vida.
As reações das pessoas...
Em cada rosto reside um sentimento e um pensamento. Em alguns são vários sentimentos e pensamentos!
Mas em um momento, o que me pareceu a coisa mais importante a fazer era mostrar a todas essas pessoas o que exatamente eu sinto por elas. Mostrar exatamente a minha eu que dedico a elas.
Não como se fosse uma falsidade desmontada, mas, pelo contrário, como uma cumplicidade que sempre esteve escondida por trás das entrelinhas.
E nesse momento, eu só espero que a minha participação na vida das pessoas possa lhes trazer tantas coisas boas quanto as delas na minha.

Acabo de fazer uma coisa que não esperava de mim mesma.
E sabe que me sinto muito bem?
Eu não esperava que eu chegasse um dia a enxergar esse lado frágil da minha vida com tanta calma e serenidade.

Ontem foi um dia... Remarkable! Por falta de palavras para o que estou sentindo mesmo.
Já entrou para o arquivo de dias que eu nunca vou me esquecer na vida.

Hoje, tudo que sinto é que tudo está da forma que deveria estar, porque foi assim que nós mesmos escolhemos que elas fossem.
Hoje o céu estava lindo. O almoço estava uma delicia. A conversa com a minha mãe estava sincera (e no momento senti que estava nua de disfarces para ela... poucas pessoas devem entender exatamente o que isso significa). Engraçado que não conversamos sobre coisas muito mais sérias do que o prato que deveríamos pedir ou o significado filosófico dos pecados capitais... Porém, em um certo momento, me vi tomando a primeira atitude forte do ano. Pela primeira vez nesse ano, hoje tive a oportunidade de bater o pé. E descobri que eu tenho sim a força para me fazer entender, só preciso realmente tentar.
As grandes coisas, de maior importância, sempre começam pequenas.
Eu sinto que tudo está sereno.
Ou então foram as quatro ou cinco horas que dormi hoje à tarde quando cheguei do almoço.
Não dormi absolutamente nada durante a noite, e como nunca, me senti muito bem por ter feito isso.
Hoje tudo ganhou uma dimensão enorme.
Tudo está bonito.
Tudo está como é.
Eu sou mais uma vês aquela “eu”, admirando o meu próprio desenho por horas, pasma e descrente de que fui eu mesma quem desenhou aquilo.
Um dia disse que queria estar dentro de um dos meus desenhos.
Pois hoje percebi que já estou.

A minha vida é o meu desenho.



►Com sono de novo porque tomei um champagne...