Eles me disseram que eu estava “sumida”. Respondi: “nem eu tenho me visto mais!”
Ele me disse de manhã, em voz cantada: “esse é só o começo do fim da nossa vida”. E eu cantei junto.
Ela, por sua vez, já me disse tanta coisa. Difícil dizer uma. Mais difícil é responder. E sempre será.
Eles todos me disseram coisas bonitas. Me senti agradecida. Então agradeci.
Mas a que sou grata mesmo? São tantos encontros, eu sempre acreditando serem, não eternos porque me parece que tempo não se encaixa, mas verdadeiros por assim dizer.
Eu não sei ser sem esperança. E sofro por me perceber vulnerável. Eu estou aí eo mundo pode fazer o que bem entender. Pareço vítima, penso em mudar, endurecer, não me importar.
Mas se eu não for de verdade, o que será?
Vou deixar Amarante dizer algumas palavras por mim: “o vento vai dizer lento o que virá”
► Já tinha saudades