We don't just journey by tranveling far away or taking a spiritual retreat or something I saw on a movie. Journeys can take place anywhere and all the time. My personal Journey has been going to work every day. A work that, even though is going to be over in a few months, still demands a lot of me and pretty much doesn't let me do much else out of my life.
I've been feeling like my life is now in a suspension state, that nonthing can be done or changed appart from writing the danm article and dealing with this and that. Maybe I just realized I don't know what I want or will want after this is over. One thing I can say for sure: I still want the money to keep... Well, to keep living exactely like I'm living now. Maybe it will be a good thing if I don't get that. Being confortable prevents us from getting up and walking.
Maybe Julia Roberts was right about the being afraid of being destroied thing in that movie. What is there to destroy now anyway. I feel like there's only what I should build. Maybe that's where the feeling comes from. I had some confort in the idea that my future was predictable (kind of). Now it's all blind choices and people I don't know yet.
I don't hate it anymore. It's unconfortable to be around and there's still some anger. But not hate. Anyway, it's part of my story now, and therefore (love this word), will bring me another life that i could never have predicted or experienced if it weren't for the misfortune of it all. I seriously hope everyone comes whole out the other end and just... Moves on.
►We are groot
sexta-feira, 24 de julho de 2015
terça-feira, 21 de julho de 2015
Como passei na fase hard:
Aprender machuca. E machucados costumam doer se você tem o sistema nervoso em pleno funcionamento. Fugir de aprender dói também. Aliás, o que é que não dói nessa vida?
Agora, muito melhor doer se algo pode mudar por causa dessa dor. Alguns parecem apenas doer, sem espremer pra ver se sai um caldinho. Ontem eu fui embora porque não aguentava mais. Mas aquela era uma dor besta, forte, mas besta: dessas que só estragam parte do seu dia e mais nada. A dor que me "coisou" (por falta de palavra para dizer o que ela me fez) há seis meses já é outro paranauê. Aquela que faz parecer que há um buraco negro na boca do estômago., mas que ao mesmo tempo me fez perder 15 quilos. Que deveria ter me puxado para dentro desse buraco negro e me feito implodir, mas que, no lugar disso, me fez olhar para mim de novo e me fez querer aproveitar a minha própria companhia.
O mais estranho foi perceber o que esses seis meses se tornaram: um abismo entre duas pessoas. Fico imaginando metaforicamente: eu saltei (ou será que fui empurrada?) e fui pulando de pedrinha em pedrinha e cada pedrinha em que eu pisava, caia (como em um joguinho desses). Quando olhei para trás, lá estava ele na outra margem e, no meio, esse buraco que sobrou já que eu derrubei as pedrinhas. Não dá para voltar, não dá para ele vir... Se ele achar outra trilha para atravessar, eu já vou ter caminhado mais adiante. Porque se tem algo que toda essa dor me ensinou foi: chega de esperar parada. Chega de guiar o forró porque o parceiro ainda não aprendeu o passo. Chega de ser compreensiva o tempo inteiro. Chega de ser a culpada. Chega de tentar sozinha.
E vamo que vamo... Muita coisa aconteceu ao mesmo tempo naquele dia. No fim, senti que ganhei e que perdi. Tive dois desejos e nenhum se realizou. Não consigo evitar de pensar que foi porque eu estava sendo patética. Então mais um aprendizado: chega de ser patética! Ainda vou me sentir uma loser mais algumas vezes antes de poder dizer "é, achei!".
►Aos 27anos, absolutamente NADA é certeza. Próxima fase!
Agora, muito melhor doer se algo pode mudar por causa dessa dor. Alguns parecem apenas doer, sem espremer pra ver se sai um caldinho. Ontem eu fui embora porque não aguentava mais. Mas aquela era uma dor besta, forte, mas besta: dessas que só estragam parte do seu dia e mais nada. A dor que me "coisou" (por falta de palavra para dizer o que ela me fez) há seis meses já é outro paranauê. Aquela que faz parecer que há um buraco negro na boca do estômago., mas que ao mesmo tempo me fez perder 15 quilos. Que deveria ter me puxado para dentro desse buraco negro e me feito implodir, mas que, no lugar disso, me fez olhar para mim de novo e me fez querer aproveitar a minha própria companhia.
O mais estranho foi perceber o que esses seis meses se tornaram: um abismo entre duas pessoas. Fico imaginando metaforicamente: eu saltei (ou será que fui empurrada?) e fui pulando de pedrinha em pedrinha e cada pedrinha em que eu pisava, caia (como em um joguinho desses). Quando olhei para trás, lá estava ele na outra margem e, no meio, esse buraco que sobrou já que eu derrubei as pedrinhas. Não dá para voltar, não dá para ele vir... Se ele achar outra trilha para atravessar, eu já vou ter caminhado mais adiante. Porque se tem algo que toda essa dor me ensinou foi: chega de esperar parada. Chega de guiar o forró porque o parceiro ainda não aprendeu o passo. Chega de ser compreensiva o tempo inteiro. Chega de ser a culpada. Chega de tentar sozinha.
E vamo que vamo... Muita coisa aconteceu ao mesmo tempo naquele dia. No fim, senti que ganhei e que perdi. Tive dois desejos e nenhum se realizou. Não consigo evitar de pensar que foi porque eu estava sendo patética. Então mais um aprendizado: chega de ser patética! Ainda vou me sentir uma loser mais algumas vezes antes de poder dizer "é, achei!".
►Aos 27anos, absolutamente NADA é certeza. Próxima fase!
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Um corte de cabelo
Qual o
valor de trocar com cem pessoas? Qual o valor de “ter” só uma? Qual o valor de
uma pessoa? Qual o valor de cortar o cabelo?
Sabe quando
a vida está borocoxô e pensar sobre as grandes coisas e grandes consequências das
coisas abre um buraco no meio da barriga? É nessas horas que vejo o grande
valor de cortar o cabelo. Quem sabe a nova pessoa que vai aparecer no espelho após
um bom corte de cabelo vai saber resolver melhor essa montanha de problemas.
Outro dia
uma grande amiga, em meio ao seu desabafo, me perguntou:
“Mas e
você? Como está?”
E não soube
responder. Não objetivamente. Na tenho palavras para descrever o sentimento de
estar prestes a estar desempregada, sem perspectiva de outro emprego, se
cobrando produção escrita e gastando boa parte do tempo se distraindo, não conseguindo
se concentrar, se adaptando a uma vida diferente daquela de seis meses atrás,
enfrentando uma enxurrada de bullshit , mas no fundo nem se importando tanto
porque em breve nem estarei mais lá para precisar me importar com coisa alguma
agora. Como chama esse sentimento? Eu chamei de “estou alheia”.
Como uma
laranja seca... é difícil espremer algum caldo. Até o bagaço fica difícil de
mastigar. Estamos precisando comprar mais laranjas aqui em casa.
Qual o
valor disso tudo que estou fazendo quando não estou fazendo nada? Qual o valor
de atravessar esse deserto em que esse ano está se transformando? Qual o valor
de um corte de cabelo? Vai custar uns R$75,00...
► olhos semicerrados...
quinta-feira, 9 de julho de 2015
"Everything is different the second time around"
É... eu já escrevi muita coisa. Eu já fui boa em muita coisa. Eu já estudei, já me estabaquei, já me decepcionei, já chorei bastante (e põe bastante), já viajei, já mudei demais. Há alguns dias me percebi numa rua pavimentada de pedras abauladas, daquelas que fazem ser difícil andar e olhar para a frente ao mesmo tempo. Desenvolvi a técnica que os nativos parecem dominar de caminhar de cabeça erguida, mas não sem um tremendo esforço de concentração nos pés. Então eu viajei (no meio da viagem literalmente falando) sobre esses momentos em que me pego existindo. Não faz lá muito tempo que me pegava existindo como uma estudante de faculdade envolta em seus dramas amorosos e seus trabalhos feitos sempre no dia anterior da entrega. Não posso dizer que tudo tenha mudado: ainda há muito drama e muito trabalho sendo feito às pressas no dia anterior! E cá estou eu, existindo aos 27, a vida uma zona, as certezas meio capengas, as expectativas voláteis, a lembrança recente de um genial novo filme da Pixar, as irritações de sempre, mas de cara nova, a vontade de ser de novo só que como nunca antes. É engraçado... a vida faz dela mesma uma piada. Sempre me surpreendo quando percebo que mudei. Mas tanta coisa continua igual: li algumas coisas que escrevi há mais de cinco anos e já tinha opiniões que me definem até hoje. Acredito que na verdade fui mesmo é aprimorando e preenchendo as lacunas daquilo que ainda não tinha pensamentos formados a respeito. Mudar de opinião existe também. Será que ainda sei escrever?
Muitas coisas me trouxeram aqui hoje. Digo: aqui, escrevendo nesse antigo, quem sabe novo, blog. Uma pessoa que eu não conheço, uma viagem repleta de inspirações, uma pessoa que não me conhece. Me lembraram como é bom colocar para fora e registrar alguns pensamentos. Me lembraram que eu posso ser boa (razoável) nisso. Me lembraram principalmente que ter um "diário" é como ter uma máquina do tempo surreal. Vamos ver se vai dar liga!
►Chego em casa para ver mais um episódio daquele seriado-muito-genial-que-eu-comecei-a-ver-outro-dia.
Muitas coisas me trouxeram aqui hoje. Digo: aqui, escrevendo nesse antigo, quem sabe novo, blog. Uma pessoa que eu não conheço, uma viagem repleta de inspirações, uma pessoa que não me conhece. Me lembraram como é bom colocar para fora e registrar alguns pensamentos. Me lembraram que eu posso ser boa (razoável) nisso. Me lembraram principalmente que ter um "diário" é como ter uma máquina do tempo surreal. Vamos ver se vai dar liga!
►Chego em casa para ver mais um episódio daquele seriado-muito-genial-que-eu-comecei-a-ver-outro-dia.
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