Uma sequência inusitada de eventos desafortunados me inspirou a voltar a esse blog e ler coisas que escrevi há pelo menos dois anos e me estranhar (como sempre acontece) com a pessoa que não sou mais. Já escrevi de forma boba, profunda, verdadeira, infantil e clueless. As vezes todos os adjetivos citados ao mesmo tempo. Agora a vida é outra, e me arrisco a dizer, é mais chatinha de viver. Não digo chata no sentido entediante da palavra, não. Falo da dificuldade que é ter que passar por ela e tentar permanecer de pé. Olha do que estou falando. Com apenas 25 anos, reclamando dos tropeços da vida. Aposto que aos 40 vou sentir vergonha de ter escrito isso. Mas aí é que está o bacana de ter esse arquivo (um pouco mal cuidado e abandonado até pelo provedor) da minha evolução.
Sofrimento é uma idéia engraçada. O meu é sempre válido, pois do meu ponto de vista o bicho tá pegando, digamos assim. Mas sinto-me minúscula ao ver coisas ao meu redor, coisas que pessoas tem que enfrentar. Pareço uma filantropa a la Madre Tereza querendo salvar os pobres. Não, falo de amigos próximos, da minha idade, da minha classe social, até mais estudos, inteligentes ou disciplinados que eu. Como dizem por aí, não tá fácil pra ninguém! Pra alguns, muito menos!
Inconclusivamente paro de escrever agora. Quem sabe são os primeiros passos para uma retomada de um diário pretencioso (espero deixar essa característica pra trás, mas eu sempre vou me achar uma besta lendo textos antigos).
►E choveu dois anos em mim.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
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