sábado, 14 de junho de 2008

Yeah, time... it flies!

Certas ciosas contaminam.
Nada é perfeito, anyway.
Pelo menos um grande defeito deve existir em qualquer lugar.
Certas coisas nunca me deixam.
E eu tenho sempre a escolha de desistir em prol de algo maior.
Às vezes não parece mais escolha.
Às vezes chega a parecer uma atitude altruísta comigo mesma, ou com essa outra voz que também me pertence.
Mas é sim possível ser eu mesma em meio à loucura que me cerca.
É bonito e triste ao mesmo tempo. Essa realidade interna nunca compartilhada.
Quem sabe eu tenha aprendido a não deixar as coisas me escancararem tão violentamente. Ou quem sabe eu apenas tenha aprendido que disso nada de mágico ou ideal vai sair.
A idealização faz parte de toda historia em que eu me envolvo.
Resumindo, para quem eu sou agora, eu não iria querer segundas ou terceiras opções. Mas quem sabe, com tudo, eu deixe de ser quem eu sou agora para que eu possa buscar coisas diferentes.
Afinal, é tudo um teste de sobrevivência. Eu sei que sobrevivo. O teste é para ver como.
De vez em quando, para variar, é bom me despreocupar.
Apenas olhar para fora. Apenas responder quando me perguntam. Apenas respostas programadas, habituação, estereótipo, vida desimportante.
Existem os momentos que apenas vêm para ocupar o tempo entre os momentos que realmente importam.
Hoje o que importa são esses momentos, os menores.
Porque a vida não está no fim da linha, está no caminho.

“Leonard, peace cannot be found by avoiding life.”
Hoje no francês ri até desmontar. E finalmente ouvimos Amelie-les-crayons.
Finalmente retoquei as minhas ruivisses e não sou mais um guaxinim. Cabelinho de fogo novamente! Gosto mais dos meus olhos contra o vermelho.
Assisti As Horas agora mesmo. E mais uma vez me embasbaquei com a sua beleza. e mais uma vez me paralisei. (meia hora olhando para a tela da tv depois que o filme termina, tentando reorganizar a minha mente derretida pelos diálogos)



►Acho que eu não sou a pessoa mais perdida do mundo. Meus rumos são mais visíveis.