domingo, 29 de junho de 2008

Pensamentos cotidianos de ultimamente.

Depois desse fim de semana, a minha mãe é mais humana do que nunca. Agindo como eu com os amigos de faculdade dela. Fazendo piadinhas acadêmicas. Contando de como ela era extremamente caxias na faculdade. Me falando que eu tenho que participar mesmo de todos os eventos com a turma e que se for para cantar parabéns num boteco na esquina que é pra ir sim e não perder nenhuma oportunidade de ter bons momentos com os meus amigos. (reflexo do arrependimento que ela tem de todas as chances que perdeu na época em que estava na faculdade. Essas mudanças que nos tornam pessoas completamente diferentes, sabe?)
Nesse fim de semana ela comemorou os vinte e cinco anos de formada. E eu acompanhei em todos os eventos. A colação sexta de manhã, o baile sexta à noite, o churrasco ontem. Ela reencontrou pessoas que não via há exatamente vinte e cinco anos. Lembrou de casos e mais casos dos amigos dela. Ela era da ala do mal da sala dela, mas era a certinha que mantinha o pessoal maluco na linha. Toda nerd, haha.
E estavam também os amigos da minha mãe que ela ainda mantém contato. A minha madrinha (que era a melhor amiga de faculdade dela), o meu ginecologista (situação hilária!).
Engraçado demais. Quando a minha mãe encontra com amigos antigos eu a enxergo como alguém exatamente como eu (em contraposição com aquela imagem de superior e mais inteligente, mais sábia, mais tudo que eu tinha dela quando era criança).

Estava com saudades de ir ao cinema. Por isso fui duas vezes, ontem e hoje. Ontem assisti Agente 86 (MUITO BOM), e ri horrores, depois de comprar um presente de aniversário para o meu pai (o aniversario dele é amanha, actually). Hoje fui almoçar na casa das minhas tias com os meus irmãos e cunhada para dar parabéns pro meu pai. Programa familiar, comida familiar, piadas familiares, sobre-mesa extremamente familiar (a melhor palha italiana do mundo que a minha tia Edy faz). Depois, fomos (eu, irmãos e cunhada) assistir outro filme. Wall.E, da Disney. Também muito bom, genial, fofíssimo!

E os trabalhos, onde ficam nessa história?
Pois é, estou lutando contra eu mesma nesse momento para ver se crio coragem e força de vontade para fazer esse negocio.



►Acho que comecei a exagerar na vontade contrária. Ela acabou virando uma desculpa para não esquecer esse assunto. Sou eu, sempre passando rasteiras em mim mesma.