Sábado: acordei mais tarde que o normal para um sábado. Continuei mais algumas várias horas na cama, lendo coisas variadas e todas igualmente prazerosas. Quando já estava tarde demais para estar na cama, me levantei e me aprontei para ir pro francês. Vi que o carro estava sem gasolina e eu tive que pegar a fila do posto do Carrefour antes de tomar o caminho pra BH. Isso nos custou exata meia hora cantando na falta de som no carro. Quando chegamos lá, descobrimos que não ia ter aula. Ri internamente. Mas foi bom, porque nos planos do dia, tínhamos agendado a ida ao Itaú para comprar um presente de casamento para a Tia Cida e o Carlos em conjunto com o Erick e a Raquel. Nisso, excluí qualquer possibilidade de ir ao churrasco do Schieber, que começaria duas da tarde e terminaria as nove (tendo a compra do presente, o casamento da Tia Cida e o tempo necessário para me arrumar, e ainda tendo que descobrir onde ficava o tal do sitio, eu acabaria ficando lá meia hora se tivesse sorte). Então almoçamos besteira (comi a minha cota anual de junk food) e fomos comprar o presente (tarefa permeada de conversas importantes, atualizações de casos com a Raquel e historias hilárias com Erick). Quando estávamos voltando para casa já eram cinco da tarde. Me arrumei elegantemente para o casamento (cara, eu me pegava! Não é por nada não, mas eu tava bem bonita com o meu super vestidinho preto! =D) e fomos... Era o casamento da Tia Cida, mãe da Diva. O engraçado é que todos nós não mais consideramos a Tia Cida como mãe de uma amiga... ela já é uma amiga por si só. Adooooro aquela mulher! A festa foi um máximo. Estavam todos bótimos, a Cidinha tava radiantemente feliz e linda. Ela é uma diva entre Divas (a mãe e a filha se chamam Diva, acho ótimo!). Teve momentos tensos, como era de se esperar. Mas o clima não ficou muito pesado hora nenhuma. No fim foi uma festa ótima! Voltamos de carona com o Coacci e o Johnny (eu e Lali). Comentamos os momentos do dia e fomos dormir.
Domingo: acordei às dez e meia num pulo. Eu deveria ter acordado uma hora antes para levar o almoço do meus avós e para ir à casa do Fefs (tínhamos combinado de jogar Rpg e eu disse que chegaria bem cedo). Corri como nunca para arrumar o meu quarto e a minha aparência. Logo estava saindo de casa. Passei nos meus avós e de lá fui para o Eldorado. Quando cheguei lá no Fefs’ encontrei todos (o próprio, Theus, Cherem, Tomaz, João) de pijama (e o Coacci que estava indo embora). Então logo começamos a jogar. Eu estava meio atrasada na aventura devido às varias vezes que eles jogaram e eu não pude comparecer. Enquanto todos os personagens estão no nível 4 eu estou no 2, com 8 pontos de vida e ridiculamente fraca... mas não ligo. Me divirto horrores só por estar lá. Ri até quase explodir na hora que o Theus e o João começaram a encenar as magias e exorcismos e ressurreições e penitências divinas (e os problemas de amígdalas). Tomaz e Theus foram embora as quatro (sim, jogamos direto de onze da manhã até as quatro da tarde). Eu, João e Cherem continuamos lá conversando sobre avulsidões com o Fefs e comendo o macarrão muito bom da mãe dele. Voltamos para casa (eu dando carona para Cherem até o metrô e para o João até a casa dele, porque é extremamente perto).
E agora estou aqui, lendo meu livro de estimação (ou melhor, tendo orgasmos com ele), ignorando o fato de que tenho dois livros para ler para um seminário terça feira... não que eu não queira ler porque o tema do seminário vai ser muito bom, mas eu não estou muito a fim de trocar de leitura nesse momento por motivos óbvios; rindo das pesquisas de opinião extremamente tendenciosas do Fantástico (pergunta de hoje: você encontra um bilhete de loteria... se você procura o dono disque tal; se você acha que achado não é roubado e que o bilhete é um presente da sorte para você, disque tal... me parece absurdo que as pessoas não percebam esse tipo de coisa...); olhando inutilmente para a tela do computador porque eu já sabia que não encontraria nada de novo ou crucial para a vida aqui. Mas escrever é uma das coisas gostosas de se fazer no mundo.
Amanha: não terei aula de manha cedo... devo me dar o direito de dormir um pouco mais. Mas ainda vou usar esse tempo livre pela manha para estudar para o seminário de terça. A aula de experimental de amanhã é um dos poucos motivos para me empolgar. Gostaria muito de conseguir passar pelos dias com uma certa neutralidade interna, sem chegar a um humor muito básico ou muito ácido. Mas sei que assim que as coisas acontecerem, eu começo a me afetar mais do que devia. Essa é a minha rotina emocional... quem dera se eu fosse uma pedra (não exatamente no sentido em que o Fefs já foi).
►Me lembrando do futuro... e, a cada página, transbordando de alegria.