quarta-feira, 7 de maio de 2008

Que seja, que venha.

O trabalho não me importa.
A cobrança não deu em nada.
A esperança não se foi.
E a idéia que eu tinha evaporou.
O que apenas era sofreu mutação.
Eu percebi verdades.
É difícil lidar com impotência.
As palavras só dizem a metade.
Não há coragem para abrir a boca.
São só quatro paredes.
Os buracos se alargam.
O clima esfriou de repente.
Eu quis sentir a agonia do silêncio.
Apenas não é suficiente.
Queria ser o meu cachorro.
Não consigo pensar.
Cabeças vão rolar...
Queria destruir alguma coisa.
Nada mais me importa.
Estar infeliz é apenas um tipo de estar.
Estarei na sala de estar.
Ninguém quer a verdade inteira, exceto eu.
Prefiro ser atropelada de uma vez que aos poucos.
Como a Raquel sempre diz: não bom, não bom.
Hoje pesou.
As fichas desabam num escândalo.
E eu vi de longe quem eu não queria que existisse.
Não gosto disso, mas não me culpo.
Fatidicamente cruel.
Essa palavra me irrita.
Não essa... outra que acabo de ouvir.
Não há conclusões nesse post.
O dia termina, e a pressão só aumenta.
Amanhã serei outra pessoa.
Tomara que alguém que eu goste mais.
Até lá vou destilar esses pensamentos, resolver a minha vida antes de esperar o mesmo.
E meu cão aqui do lado... dormindo tão tranqüilo. Será que ele também tem sonhos ruins?
As palavras acariciam.
E eu sou justamente o tipo de pessoa que se conquista com as palavras certas.
E se for verdade, não faz sentido. E se for mentira, por que isso?
Espero que seja (verdade) e que venha (sentido).


You are everything you are
Nothing at all.
You are everything you are
Nothing at all.
You are every night you fade
To light you fade
To light the room.
Daylight hides a new light on you.


PRECISO DORMIR! Muito provavelmente, o meu sono atrasado de dias tem grande parcela de influência sobre o meu humor de hoje.



►Quando está tudo péssimo, nada como a companhia de alguém que também ache que tudo está péssimo. Essa companhia consegue ser extremamente agradável até nos dias extremamente desagradáveis!