Eu sorrio por tão pouco... Tem dias que me pergunto se tenho motivos de verdade para isso. Acho que não ter motivo vira um motivo em si.
Há algum tempo, eu assisti um filme: Elizabethtown. De primeira não senti que ele foi grandes coisas. Não por ele em si, mas não sei, acho que não consegui encontrar a relevância no (e para o) momento. Então, nesse fim de semana, eu assisti de novo. Tem hora para tudo na vida... inclusive para assistir Elizabethtown!
Tem uma cena em que a Clair diz que a verdadeira grandeza é passar pelo fracasso e fazer todos se perguntarem por que você ainda está sorrindo.
E de que fracasso eu estou falando? Pois é... algo que me veio à cabeça.
Hoje foi um daqueles dias bem cheios. Claro, mais uma vez saí de casa cedo e passei o dia zaranzando por aí nessa cidade caótica. Acho que cada dia vai ser um daqui pra frente. Às vezes nem me reconheço nessas frases que solto no ar. Difícil acreditar em quão diferente eu sou hoje do que já fui um dia.
Um dia, feinho como todos os dias da última temporada (que fique claro que por feinho eu quero dizer insuportavelmente quente), você acorda por volta das oito e meia... claro que você fica ali deitado por mais alguns minutos. Poxa, é para isso que servem as férias! E agora? Vai ser mais um dia de inércia, ou dessa vez você vai realmente transformar o mundo?
Hoje foi mais um dia de inércia. Não estava criativa ou estimulada para grandes descobertas. Mas o mundo veio e me mudou um pouquinho...
Mando então um abraço especial para a Diva, para o Erick e a Raquel, para o Cherem e o Tomaz, para o Theus, para a Marcela e, curiosamente, para a irmã da Flor que brotou do nada usando uma blusa que eu reconheci muito bem.
Acho que ainda faltam duas decisões e um embasbaquecimento antes de ir para a cama... me pergunto de onde virão dessa vez.
►”Este é o ponto”... eis o embasbaquecimento!