sábado, 8 de novembro de 2008

Mais...

Eu preciso de uma revolução. Que de alguma forma tudo mude de cara. Que eu mesma mude de cara. Sabe, ir num show do New Order ia ser bem interessante nesse momento. Quem sabe finalmente tirar aquele salmão do congelador e cozinhar alguma coisa genial com ele. Se sair ruim melhor ainda, assim eu me provo alguma incapacidade naquilo que acredito saber fazer.
Uma vez minha mãe me disse que é muito difícil não gostar de mim, porque eu sou bonita, inteligente, tenho uma “boa alma” e sei fazer bem tudo que me proponho a fazer. Eu não disse pra ela que há controvérsias... foi uma frase falaciosa! Mas sabe-se que eu nunca fui muito inclinada para acreditar nessas coisas.
Sabe qual é o problema? Eu nunca preciso suar para chegar ao fim da linha. O mundo vem fácil demais para mim. O dia que eu me deparo com a verdade: o mundo não vem de graça, eu é que tenho que ir a ele e mesmo assim me frustrar... eu entro em parafuso emocional.
Quando entrei para a psicologia eu pensava que o curso ia acabar de alguma forma me fazendo enxergar as entrelinhas da minha vida... quem sabe entender o funcionamento das coisas que me rodeiam e, por que não, o meu próprio funcionamento. Mas eu nunca pensei que entenderia tanto e tão pouco e que me sentiria tão irritada com isso.
Uma coisa é verdade: eu não poderia estar fazendo qualquer outra coisa da minha vida. Eu sei que estou um saco esses meses, que não sorrio ou espalho a alegria como fazia ano passado, que não vou mais às aulas e que estou reclamando mais que o aceitável... mas, por increça que parível, me sinto mais humana que aquela pessoa sempre alegrinha... chega a parecer artificial.
No fundo do poço e cavando...



►Um absurdo pode ser sintoma de alto desenvolvimento intelectual... mas pode também significar isolamento. Quanto mais queijo, menos queijo...