Gosto de me separar da opinião geral das massas na psicologia da UFMG. É bom evitar esses pensamentos confluentes e seriamente patologisantes que as pessoas adotam por lá. Sinto muito, mas eu gosto do Louis! Achei milagroso, mas a influencia dele está me fazendo pensar em espiritualidade, em cosmicidades e, curiosamente, mecânica quântica! Além de ter completamente entrado na onda dos chakras, yoga e coisas zem. Oh meu deus, estou virando, sei lá, algo muito diferente!
Completamente mergulhada em gestalt-terapia. Adorando psicologar quinem gente grande! Claro que com alguns problemas de memória e de experiencia mesmo. Mas estou mais do que nunca me sentindo bem com o pensamento de que estou aprendendo fazendo. Acho que com menos medo agora.
Frustrada. Cada dia acordo tendendo para um lado diferente. E acabei me perguntando por que o desespero. Descobri que não é por mim... é pelos outros. Vontade de acompanhar o fluxo. Mais um pensamento confluente.
É... auto-cobrança é algo que cansa... fisicamente!
Quando eu acordo na Rua das Cascadas e não sinto nada... eu nem me lembro...
E então a canção continua em minha mente e eu não quero que ela saia tão cedo. De todas as coisas a serem perdidas, jamais quero perder a audição! Pensava que a visão era mais importante, mas descobri que minha forma de, sei lá, ser... é atravessada e muitas vezes por barulhinhos.
Pense no barulhinho de alguém chorando, aquela respirada de nariz entupido. Brota um sentimento meio frio e meio quente, meio rasgado, meio em gotas ali pela região do chakra do plexo solar.
Agora pense naquela música fantástica da Regina Spektor: Après Moi. É uma energia que passa pela base da espinha e se espalha pelo abdome, puxando ele pra baixo e fazendo-o inchar.
Devo estar perdendo tempo aqui, não aprendendo a tocar piano.
Um fato carregado da minha atual vida: quero companhia. Para minhas sinestesias sem objetivo, para venerar Amanda Palmer e seus hábitos anti-paradigmáticos, para aprender coisas e para discutir filosofia da mente! “I was hoping we could dance together...”. Já não sei se quero um namorado ou um clone!